quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Vantagens de só ter luz em metade da casa:

Descobri que nunca mais quero tomar banho sem ser à luz de velas.

"Sunday" Moods #83

Hoje de manhã chego a casa a Benavente e... não há luz. Ainda vou ver os quadros e tento ligar o geral, não dá. Não tenho tempo para ver qual é o problema, portanto tenho de arranjar uma lanterna para, mais logo quando chegar a casa (já no escuro), ver o estrago. It's gonna be fun.




Edit: estou com azar hoje, agora pifou uma das colunas...

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Para alguns a melhor época do ano,

mas para mim é sempre um vazio.

Prefiro o verão, mesmo a trabalhar.

Querido Pai Natal,

este ano só te peço ausência de crises de vesícula até 2014, prometo comer com moderação, já estive a planear as refeições festivas de forma a não comer muito de uma vez, mas ainda assim... deixa-me lá ter uns dias descansados...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

sábado, 14 de dezembro de 2013

Ohhhh dear...

tenho a sensação que me vou meter num sarilho... resta saber se é dos bons ou dos menos bons :)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Espontaneidade

Eis que uma das melhores noites que tive em meses aconteceu ontem, quando às dez e tal da noite se combina um café a 60 km de distância e se regressa às 3 da manhã para entrar no trabalho às 9. Assim uma pessoa nem fica com sono durante o dia. Nem um contratempo. É aproveitar quando se proporciona e siga!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Nem de propósito

O meu corpinho sabe que vai ao médico na 5ª feira, portanto põe-se armado em parvo a fazer-me passar uma noite em claro com dores por causa de uma crise de vesícula (ou qualquer coisa do género), fazendo-me pensar seriamente que mal é que eu fiz para merecer passar por aquilo. Dieta dos próximos dias: maçã cozida, chá e torradas secas.


ps - vendo o lado positivo da coisa, deram-me folga 5ª e 6ª. Fim-de-semana prolongado, whohooo.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Reabertura do consultório, mas com horário limitado

Depois de uma semana em que se passou de falar todos os dias para quase zero, resolvi ver se se salvava alguma coisa. Tinha de se salvar.
Expus calmamente o meu caso, coloquei as minhas questões de forma clara e objectiva, e a resposta imediata foi... silêncio. Ele não estava à espera que eu tratasse do assunto de forma tão prática. Silêncio... Aquele silêncio em que sabes perfeitamente o que está a passar na cabeça dos dois, em que se escolhem palavras, evitam-se outras, tudo para ninguém cometer um deslize e voltar a repetir a estúpida discussão que se teve.
Depois de ouvir um "não te podes deixar envolver tanto nos problemas dos outros", concordar e pensar para mim própria (oh otário, mas ainda não percebeste que também são os meus problemas?), apercebo-me que afinal não é tão otário assim, só está a evitar assumir que percebe que também são os meus problemas.
Afinal andamos a evitar o pequeno elefante que tem estado este tempo todo ali no cantinho da sala. Bom, não faz mal, já percebemos os dois que ele ali está, é inofensivo desde que bem alimentado e tratado.
Nem 5 minutos depois, ficamos mais de duas horas ao telefone, voltando ao mesmo, a esse mesmo que concordámos que deveríamos evitar pelo bem da nossa sanidade mental. 

(...)
- Mas o que é que ela quer de mim?
- Não sei... tanto pode ser uma coisa como outra...
- Se fosses tu o que é que fazias?
- Sabes perfeitamente que não sou exemplo para ninguém, eu provavelmente aguentava, preferia manter a amizade do que ficar sem nada, ainda para mais já tendo tentado e não tendo dado bom resultado. Não te vou dizer o que fazer. Além disso, a minha a situação é diferente, no meu caso sei perfeitamente que a outra parte não tem o mínimo interesse nesse sentido. Isso facilita-me as coisas, confere mais estabilidade, tenho noção que é, pura e simplesmente, amizade. Não há margem para mais confusão, e permite-me não ficar presa a algo que não existe. (...)

(e o elefante aos saltinhos no meio da sala....)


Eu cá gosto é de sossego. E de falar e estar bem com vocês. O resto é paisagem. Mas eu também tenho TPM às vezes, portanto dá-me um descontozinho, vá lá. E vou continuar a lutar para estar bem comigo própria. Paz e amor para toda a gente, se pudesse oferecia no Natal.


(mas um dia que percebas o que é que ela quer afinal, e se for o que tu queres também, não estejas comigo 2 horas ao telefone a falar sobre isso, faz-me esse favor)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Eis que de repente

já tenho médica de família E consulta marcada para dia 5 de Dezembro.

A ver vamos se o serviço satisfaz as minhas necessidades médicas, já vão sendo algumas.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

No fundo o que interessa

é que já se dão bem outra vez.
(já li esta frase com pelo menos 5 tons diferentes e todos se aplicam, é engraçado)

No fundo o que me interessa neste preciso momento é que já sei quem é o Red John e o que lhe aconteceu. E o meu jantar foi um pacote de oreo com chá (que se lixe, hoje posso). E agora vou dormir que nem uma pedra com a Mia a aquecer-me as patas, como é costume. Ao menos isso ninguém me tirou ainda.

Bad Karma?

O Universo por vezes tem formas... interessantes de nos testar.

Fora o stress normal, enfiou-se no horizonte próximo um projecto em que acumulo o meu estágio com um novo desafio que provavelmente vai fazer com que fique por estas bandas depois de Maio. Um desafio de responsabilidade, que me leva de novo aos livros (manuais, neste caso), aos agricultores e às suas terras, aos apoios comunitários. Aprender algo de raiz, sem grande noção ainda, em que basta pôr um pisco no sítio errado (ou não pôr no sítio certo) para lixar a vida a alguém.

Foi sob esta pressão que iniciei esta semana, depois de uns dias de discussões e mau-humor generalizado, em que houve quem levasse por tabela (até eu própria, de mim mesma, é uma acrobacia que me espanta).

Tinha o médio e o mínimo do lado esquerdo do meu carro fundidos há 3 semanas, andava há duas com as lâmpadas dentro do carro para fazer a substituição. Hoje era o dia. Já a cair o lusco-fusco meti-me a trocar as lâmpadas. As do mínimo claro que não eram as que tinha comprado, mas que se lixe. Já a lâmpada do médio consegui enfiá-la torta, e quem é que a conseguia tirar para a endireitar? Ficou torta, amanhã logo se vê. Vim pela estrada do campo para ver se não cegava ninguém, pois a luz do lado esquerdo parecia um máximo. Claro que vim todo o caminho com um carro à frente, a pôr-me no lugar dele e a chamar-me nomes.

6º feira quando saí daqui da casa de Benavente cometi a esperteza de trancar a porta da sala por dentro, saindo pela porta da frente, da qual não tenho chave. Hoje de manhã quando cheguei para deixar a gata em casa, percebi a grandeza da minha estupidez. Bom - pensei eu - liga-se ao dono da casa e pede-se a suplente, a gata tem acesso à cozinha, à casa de banho e à sala de jantar (que tem um sofázito), portanto não é grave passar o dia assim. Pormenor: o dono da casa está fora até 4ª feira. Bom - pensei eu enquanto respirava fundo - no pior dos casos durmo no sofá, fome não passo e tenho casa de banho e roupa lavada no outro quarto, que me serve de poiso para a roupa quando a tiro do estendal interior.

No caminho para casa lembro-me que deixei o valdispert na gaveta da mesa de cabeceira. Aí deu-me uma certa vontade de rir, mas acho que era do stress.

Vá lá, o pai dele tinha uma chave suplente da porta da frente. Hoje durmo na cama. Não pode correr tudo mal numa 2ª feira, certo?

Entretanto acho que as discussões (e falta delas) dos últimos dias são capazes de ter alguns resultados negativos e, pior, duradouros. Talvez seja melhor assim, como estava também não ia bem encaminhado. Se eu confessasse o que me vai mesmo na alma o estrago ainda seria pior, portanto, do mal o menos.

Posto isto, assumi a postura que o resto da semana há-de correr melhor. TEM de correr melhor. E sem valdispert. Porra, isto não é nada, venha daí o futuro.


ps - deixei cair o computador. Não se partiu. Ficou meio manco, mas não se partiu e funciona normalmente.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Cutucando o ninho da vespa

Há uma certa adrenalina logo pela manhã quando se manda um mail a perguntar à colega-que-nunca-vem-ao-escritório-mas-que-aparentemente-trabalha-que-se-farta por uns documentos que me deviam ter chegado há pelo menos uma semana atrás. Por mais cuidado que eu tivesse na linguagem para não levar uma ferroada (não há volta a dar, estou implicitamente a chamá-la de incompetente, mês após mês), quando acabei o simples e resumido mail e premi no botão "enviar", senti que estava a praticar uma qualquer espécie de desporto radical. É que eu não aprecio grandes doses de adrenalina, sobretudo logo pela manhã.

E é nestas alturas que as pessoas nos surpreendem. A resposta foi mansinha. Porque é que isso não me descansa?

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O que é estar com o corpo num lado e a mente noutro


É hoje estar a falar de trabalho com uma pessoa ao telefone, ele dizer que passa no meu escritório amanhã e eu despedir-me com um "bom fim de semana".


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Das rotinas que não dispenso

fazem parte:

  • ouvir música que me anima durante o trajecto casa-trabalho-casa (quer em cd quer na rádio, que é muito previsível nessas horas);
  • chegar a casa e trocar mimos com os bicharocos todos que aguardam a minha chegada (os cães, os gatos, as vacas - quando calha, as aranhas - uns mimos por vezes um pouco mais violentos)
  • o ronron da Mia quando se vem deitar comigo (e me morde as orelhas, e me tenta arrancar os brincos, e me tenta lamber desalmadamente a cara)
  • matar saudades pelo telemóvel quando não pode ser em pessoa, várias vezes ao dia (começo a preocupar-me um pouco com isto)
  • matar saudades ao fim de semana, mesmo que às vezes não o consiga demonstrar adequadamente (há que desligar o complicómetro e aproveitar o momento)
se alguma destas me falha, está o caldo entornado.

sábado, 2 de novembro de 2013

Pequena nota mental

acerca do post anterior:

"Quando a esmola é grande, o pobre desconfia".


Empiricamente provado, quando um dia corre muito bem, vem aí coisa ruim.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hoje

Hoje, mais que nos outros dias desde que cheguei até agora, senti-me parte deste sítio. Integrada, coisa estranha mas boa, muito boa, ao mesmo tempo.
O outro lado (o lado de Sintra, o meu lado desde sempre) puxa sempre por mim, também hoje, quando ouvi pelo telefone uma pessoa que me é muito querida a rir, com vontade, coisa que também há algum tempo já não ouvia, e soube tão bem.
Bem também me soube o almoço, um bom cozido, em que me pude dar ao luxo de escolher só as coisas que gosto. E a sobremesa também foi boa, serradura.

Hoje é um dia de coisas boas, e talvez cometa a loucura de ir ao outro lado quando sair, mesmo que seja uma hora de viagem para lá e outra para cá.

Dia bom, este. E está sol! Agora, ao trabalho, os papéis aguardam-me!


ps - e vi uma cobra enorme, que conseguiu fugir apesar de andarem atrás dela (yes!) e uma osga enorme com um bom palmo de comprimento que mais parecia um lagarto.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Engraçado

como algumas coisas podem saber tão bem e tão "mal" ao mesmo tempo.


Citando-me:

"Eu hoje estou muito paz e amor. Deve ser das hormonas. Merda."

(not bad at all)

Masoquismo

ma·so·quis·mo


(Masoch, antropónimo, romancista austríaco [1836-1895] + -ismo)
substantivo masculino
1. Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas humilhações.
2. [Por extensão]  Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação.

"masoquismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo [consultado em 29-10-2013].

ma·so·quis·mo


(Masoch, antropónimo, romancista austríaco [1836-1895] + -ismo)
substantivo masculino
1. Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas humilhações.
2. [Por extensão]  Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação.

"masoquismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo [consultado em 29-10-2013].

ma·so·quis·mo


(Masoch, antropónimo, romancista austríaco [1836-1895] + -ismo)
substantivo masculino
1. Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas humilhações.
2. [Por extensão]  Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação.

"masoquismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo [consultado em 29-10-2013].

ma·so·quis·mo


(Masoch, antropónimo, romancista austríaco [1836-1895] + -ismo)
substantivo masculino
1. Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas humilhações.
2. [Por extensão]  Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação.

"masoquismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo [consultado em 29-10-2013].
http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo

ao qual adiciono:
3. Analisar racionalmente a sua própria irracionalidade, não adiantar de nada mas ainda assim continuar a tentar tirar algum resultado positivo disso.


Oh sr. doutor...

Auxilie esta criatura durante os próximos 3 dias, que vai ser complicado. Não há coisas anti-hormonas?

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O mistério das teias de aranha

Mistério do ano, que se tornou por momentos num filme de terror, voltando depois ao mistério.

Nesta casa, as janelas da sala são compostas por: portadas interiores, de madeira, compactas (que só fecho quando vou de fim de semana, por segurança); janelas portadas, e portadas exteriores, que só deixam passar alguma luz visto que estão feitas de modo a ninguém conseguir olhar cá para dentro. Ora, no meu quarto, e até ontem, o espaço entre as janelas e as portadas exteriores (coisa de 7 cm) era preenchido por uma complexa estrutura de teias de aranha, que eu até estimava pois servia de barreira para as melgas. Estimava mais ainda uma das aranhas, que era daquelas que faz uma teia compacta com um túnel ao meio, circulando dentro do túnel e pondo o narizinho de fora quando queria pescar uma melguita para o almoço. Note-se que se alguma decidisse pôr uma pata para o lado de cá, levava com uma coisa em cima, mas tínhamos atingido ali um acordo e só tive de matar uma vez uma pequena tarântula porque entrei em pânico. Não sou a favor de as matar, mas por favor respeitem o meu espaço e a minha fobia, senão não respondo por mim.

Pausa para reflectir sobre o quão aborrecida ando que até acompanho a vida no espaço entre janelas e portadas exteriores do quarto...

Ah, o mistério. Há meses que o equilíbrio tinha sido atingido. Ontem, quando cheguei a casa, fui como de costume fechar as janelas para não passar a noite a ouvir as melgas à minha volta. Primeiro uma sensação de "passa-se aqui alguma coisa de estranho mas não estou a conseguir perceber o quê". Depois lá percebi: as teias tinham desaparecido. Num misto de pena e consternação, ainda pensei: queres ver que o dono da casa mandou aqui alguém fazer limpeza (oh meus deus, tenho o quarto desarrumadíssimo!!!). Logo se tornou claro que não foi esse o caso, visto que o resto da casa estava tal e qual a tinha deixado. A entrada com alguma sujidade (não há volta a dar, podia estar sempre a limpar que ficava na mesma passadas duas horas e não estou para isso), teias nas outras janelas, etc etc.
Fiquei intrigadíssima. Lembrei-me de repente que os meus "vizinho" têm a fama de serem amigos do alheio, portanto fui ver se faltava alguma coisa. Não faltava. Até tinha levado o meu computador comigo para o escritório, quando é costume deixá-lo na sala.
Passou-se a hora de jantar, e eu sempre a pensar naquilo. Liguei para a minha mãe antes de me ir deitar e claro que estalou o terror: "ai, eu não me ia deitar sem ver se estava alguém dentro de casa primeiro...".


Pá, obrigadinha. Numa casa grande demais para mim, com pelo menos uma divisão que está sempre fechada (não trancada), 20 recantos onde alguém se pode esconder e um roupeiro onde cabe lá uma pessoa.

Passo seguinte: pegar numa vassoura (hey, nada de gozar) e percorrer todos esses locais, para me assegurar que não estava ninguém escondido.

Depois de uns minutos de taquicardia, e depois de ficar a olhar para a porta da tal divisão que costuma estar fechada com medo de a abrir não me fosse saltar de lá alguém, lá descartei todas as hipóteses.


Ficou a dúvida: que raio terá acontecido às teias?... Pelo sim pelo não, vou começar a pôr sinais que me indiquem se alguém entrou por alguma porta ou janela. E a levar o computador sempre comigo. E a fechar sempre as janelas todas antes de sair de manhã.

Sunday Moods #79 - versão adiantada

Já que não tenho tempo/disposição nem sequer ao fim de semana, é de aproveitar este bocadinho. Não é Sunday, mas de certeza vai ser o meu Sunday Mood.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Band-Aid

A auto-estima tropeçou, caiu, aproveitou que estava lá em baixo e desatou os nós que a atrapalhavam. Agora tem o joelho esfolado mas está de pé e segue caminho.




Ainda não percebi se voltou a atar os cordões dos sapatos depois de desembaraçar os nós, é bom que não se esbardalhe outra vez.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Continua assim que vais longe na vida

... e se calhar até vai, da maneira que isto anda. A minha sorte é que tenho bem presente que pelas costas dos outros vejo as minhas, mais vale fazer-me de parva.

Mas é sempre giro vir a saber que a rapariga da vacaria, presentemente de baixa antes de ter bébé, anda por aí a dizer que uma amiga minha, se vier para cá estagiar (coisa que nunca foi opção, por acaso), é para se meter por baixo do chefe para lhe ficar com o trabalho. Curiosamente comigo não tem essa preocupação, já que claramente sou lésbica (3 anos sozinha e ganho este rótulo, que miséria - filha, estar sozinha é a melhor opção até haver outra melhor). Por outro lado, como sou amiga do chefe claramente quero-lhe roubar o trabalho, ou pelo menos ficar com a parte boa (não tivesse eu já trabalho suficiente, espera lá...). Assim gastas anos de vida, rapariga, relaxa que encaixa.

Vem uma rapariga ajudar-me nos vitelos no próximo sábado, e em princípio é ela que fica com o estágio (coitada...). Só espero que tenha sorte e que seja boa trabalhadora, que até me pareceu boa moça e a vacaria bem precisa de mais um par de mãos. Quanto à bitch de serviço, coitada da criança, que vai sair igual...

Smile and wave,
smile and wave.



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tempo, vê lá se esticas!

Agora só com uma folga semanal, depois de 5 dias no escritório (+ voltinhas) e um na vacaria, isto anda que não se pode. Qualquer dia não ando, arrasto-me. E ainda assim o trabalho (tanto no escritório como em casa, que não se limpa sozinha) continua a acumular-se, e eu quase em desespero quando penso nisso.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Eu, estagiária

Tive a minha primeira experiência a fazer uma entrevista a uma candidata a um estágio profissional aqui para a vacaria. A candidata está na Bélgica. A entrevista foi via skype. O vídeo durou 5 segundos, graças à grande velocidade de ligação que ambas possuímos. A rapariga ficou sensibilizada porque se tem fartado de mandar currículos e ninguém se dispõe a fazer entrevistas via skype. Ninguém a chama sabendo que ela está na Bélgica, mesmo quando ela está disposta a voltar para Portugal assim que tiver uma oportunidade, especialmente se for na área. Veremos como vai correr. Mas não tenho jeito para entrevistas. Foi mais uma conversa informal que outra coisa. Foi interessante.

domingo, 29 de setembro de 2013

Heresia é isto

Chegar a casa depois de um sábado a ajudar na vacaria e de uma viagem à noite para conseguir passar um dia por estas bandas, abrir o frigorífico e ver na porta um pacote de Frischmilch da MUH.

"Não tinham Vigor... levei esse que até era mais barato..."

(sem o ar culpado que eu acharia mais adequado à gravidade da situação).



Sunday Moods #78


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ao som de...

... Mechanical Bull, o novo álbum dos Kings of Leon.


A rodar pela primeira vez aqui no meu pc, para análise pré-compra.

domingo, 22 de setembro de 2013

Horas de sono

precisam-se.


Disso e de sanidade mental.

E de umas férias nas Maldivas.

Ou no lado certo da lua.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Heresias

Estava a navegar pelas notícias enquanto almoçava, e não me perguntem como dei comigo no Priberam a pesquisar o significado de eucaristia.

Passados 31 anos, descobri que a missa afinal é a celebração da transubstanciação do corpo e sangue de Cristo. Senti-me inculta, ao mesmo tempo que pensei "ai afinal é isso? comei, bebei e tal e tal?". Não discuto.

Nem contra nem a favor nem antes pelo contrário, eu tenho a minha consciência e tu tens a tua. Usemo-la.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Tangled

Se não sabes como desatar um nó, se calhar é melhor estares quietinha.


Pelo menos enquanto tiveres as mãos a tremer, senão o emaranhado adensa-se.



Eu arranjo umas metáforas muito estranhas...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Dúvidas existenciais

Enquanto faço uma pausa a ver se almoço antes que desfaleça, pergunto-me se não seria boa ideia explodir. Ou eu, ou o escritório, ou o país inteiro, ou só o IEFP (agora que penso nisso a DGAV também, só para prevenir), ou só uma ou duas pessoas em particular, ou tudo ao mesmo tempo.


Depois passa-me. Falta de açúcar no sangue dá nisto. Combinada com excesso de cafeína por ser tótó, melhor ainda.

Talvez vá ouvir uma musiquinha para auxiliar o processo.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

TPC desta semana

Mergulhar na confusão mental e categorizar sentimentos. (Re)Aprender a distinguir sentimentos fraternos de sentimentos românticos, de forma o mais isenta possível e independentemente do possível resultado final.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

sábado, 7 de setembro de 2013

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Seria um futuro risonho

Ter e saber gerir uma plantação de pistácias, e passar o resto dos meus dias a comer os seus frutos bem torrados e salgados e a enriquecer à conta deles (porra, já viram quanto custa o kg?)




(morria pouco tempo depois, já que têm quase metade em gordura, mas morria com um sorriso - ou um esgar de dor? - na cara)

Pensamentos soltos ao sabor do sono

  • Se corresse tudo bem, não tinha de andar atrás de pessoas a cobrar papéis e acções para fazer o meu trabalho adequada e atempadamente;
  • Dou uma perninha em dois escritórios, a 3 metros de distância um do outro. Boa, assim a gata fica num e a cadela pode-me chatear quando estiver no outro;
  • Nomes engraçados: o Sr. Jácome, com quem tenho trocado mails profissionalmente, e a Srª Lambuça, cuja foto e contacto estão na montra de uma loja em Vila Franca por onde passo quando vou ao correio. A Srª trabalha na Remax.
  • Tenho aqui duas pilhas de papéis(/cartões/embalagens de medicamentos veterinários reutilizadas) manuscritos (alguns até com pedacinhos/vestígios de bosta) para desencriptar e informatizar. É daqueles trabalhinhos que ando a deixar arrastar, sempre à procura de algo mais urgente (/interessante) para fazer. Começam a esgotar-se as alternativas: acho que de urgente/interessante/not só me falta mesmo colar as lombadas nas pastas de Setembro...
  • Mais interessante vai ser pôr em dia o meu próprio processo de estágio. Acho que só ainda preenchi os mapas de assiduidade do 1º mês. Depois falta imprimir o "carimbo do IEFP" dos dados contabilísticos nos documentos de despesa. E não sei mais o quê, tenho de ir ler o regulamento (mais outra).

Preciso de um café. Só pelo efeito placebo.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Vai ser a minha desgraça

Salvei uma gatinha, já lhe fui comprar leite e agora tenho-a aqui no escritório... Tudo muito bonito, mas quando acabar o estágio não a posso levar para casa. Anyone?

domingo, 1 de setembro de 2013

sábado, 31 de agosto de 2013

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Obrigada

Obrigada caro escritório de contabilidade, por me terem avisado que iam de férias. Obrigada por eu enviar os dados para o meu recibo de vencimento no início da semana e estar à espera dele até agora. Obrigada por finalmente, depois de dois mails, ter telefonado e ninguém ter atendido. Obrigada por irem de férias no fim do mês, é uma altura muito oportuna. Para vocês, não para mim, que vou passar um fim de semana (e parte da semana) a contar os tostões para o gasóleo. Obrigada, um grande beijinho.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Para o meu aniversário o que dava mesmo mesmo jeito...

eram cheques-prenda da Prio, ou de outra marca de combustíveis. Não há, pois não? Isso é que era uma prenda útil. Ou isso ou comidinha boa.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Isto de andar a tentar pôr-me a par do mundo via net...

É impressão minha ou está-se a armar uma grande guerra? Ouço ecos de movimentações que me metem medo. Isto anda a marinar há tanto tempo... Não sei o que é informação e o que é contra-informação.

A "medicina quântica" e o "aparelho milagroso do qual não sei o nome"

Foi preciso eu sair de casa para a minha mãe ser apanhada num esquema que tresanda a fraude. E agora convencê-la que é um esquema antes que gaste uma pequena fortuna em suaves prestações mensais? Que raiva pá.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Quero ver o mundo a cores

Mesmo vivendo numa escala de cinzentos há dias coloridos, por uma ou outra razão. Hoje nasceu o Guilherme, estas hormonas matam-me.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Onde há fumo...

Vejo daqui uma enorme nuvem de fumo, fui investigar e é perto de Benavente. Já sei que não é na exploração onde estou a morar, mas está-me a custar.

20/08/2013 16:56 - Via Campo de Voo de Benavente

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Loop it




Holiday Mood

Para sentir que é mesmo verão só me faltava uma praia ou uma piscina. E FÉRIAS!

Limpezas no feriado

Nada como aproveitar que não tenho de ir trabalhar para o escritório e pôr-me a trabalhar em casa, especialmente com o calor que está.

Estar a habitar uma casa demasiado grande para uma pessoa só e que está rodeada por terra batida onde circulam alguns carros e por vezes camiões dá um certo trabalho. E teias de aranha? Posso limpar todos os dias e elas reaparecem num ápice. Mas há sempre a vantagem de, mantendo-as sob controle, me livrarem de parte das melgas e moscas que também povoam as imediações. Com o meu jeitinho para acidentes, e sem saber bem como, já tenho cinco nódoas negras nas pernas e uma unha esfolada.


Preciso de um banho gigante antes de ir fazer o almoço. Amanhã mal me vou conseguir mexer.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Valha-me isto

Gosto tanto dos meus arcos longitudinais internos.



(agora que descobri o nome...)

Vergonha

Sou um pouco envergonhada no geral. Quando estou à vontade, nem por isso. Isto já desde pequena. Pensava que havia de me passar, e de certo modo amainou, mas de vez em quando tenho ataques agudos. O pior é sei bem o que causou este específico ataque de timidez, mas isso ainda piora a situação.

Devia existir um travão de emergência para pensamentos, antes que me despiste.

Mais uma

Mais uma para eu não ir, já que fico aqui sozinha e abandonada, largada às melgas :)





segunda-feira, 12 de agosto de 2013

sábado, 10 de agosto de 2013

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Eu e os pequenitos


 
Ontem quando cheguei a casa e fui tratar do cão estranhei que os miúdos não tivessem vindo ter comigo. Ainda no dia anterior o pequenito ajudou-me a escovar o cão e levou-me a mala até à porta.


Foram tirados à mãe pela Assistência Social enquanto eu estava a trabalhar.


3 irmãos retirados à família compreensivelmente, mas ainda assim arrancados ao meio que conhecem. O mais pequeno tem um ano e pouco, é capaz de não se aperceber muito, mas os outros... pena não ter condições para os poder ajudar, vão-se estragar quer voltem a casa quer fiquem "no sistema". Espero que tenham sorte e sejam acolhidos por alguém que lhes possa dar o que lhes falta: uma família de jeito. E as gémeas ficaram, mas não há-de tardar até serem tiradas também, parece-me. Mais vale assim, talvez, esquecem-se mais depressa enquanto são bébés. Mais valia era aquela gente ter vontade de trabalhar e vontade de amar as crianças que deitam cá para fora.

Se tivesse assistido passava o dia a chorar, assim resta o aperto no peito.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

*sh1t*

Esqueci-me de fechar a janela do quarto antes de escurecer. Vou dormir ao som dos grilos das melgas.

Ibuprofeno

Sou pessoa para já ter feito umas queixinhas sobre isto aqui antes, mas não tenho a certeza e tenho preguiça de ir ver.

Desde há uns meses para cá, de cada vez que ia à farmácia e pedia ibuprofeno 400 mg ou 600 mg olhavam para mim como se fosse uma toxicodependente (no entanto andam a vender antibióticos sem receita aos amigos, que os tomam sem responsabilidade nenhuma). Não sei se mudou alguma coisa nas regras, mas passaram a dizer que só podiam vender sem receita os de 200 mg. A bem dizer, isto só aconteceu duas vezes, até porque eu não tomo ibuprofeno como quem come rebuçados. Da última vez que fui à farmácia já ia com o pé atrás. Caso me recusassem vender os de 400 mg, pensava eu já a presumir o rumo da coisa, tinha de arranjar maneira de dizer que essa regra de não vender os de 400 mg e 600 mg sem receita só servia para eles ganharem dinheiro, já que por matemática simples se eu comprar uma caixa de comprimidos de 200 mg e tomar 3 de seguida, vai dar ao mesmo que tomar um só comprimido de 600 mg (mais coisa menos coisa, não me meto nisso da 'cinética das substâncias', quem perceber que me explique se é tão linear assim), mas no entanto 3 caixas de comprimidos de 200 mg saem mais caras que uma caixa de comprimidos de 600 mg. Dessa vez lá me venderam uma caixa dos de 400 mg, com dois ou três avisos que era fortíssimo e etc e tal. Ora, não estou para ir ao médico que me receitou os de 600 mg só para lhe pedir isto. Bem que devia ir ao médico, por acaso, mas com a vidinha que levo não há meio. Lá para Maio do ano que vem, talvez.
Resumidamente, tenho um plano mensal de 3 dias: no primeiro tomo 2 comprimidos de 600 mg, no segundo 2 de 400 mg e no terceiro bastam 2 de 200 mg. Isto dava 12 comprimidos de 200 mg por mês, mas eu sou esquisita com os comprimidos, se puder tomar só 6 em vez de doze e sair-me mais barato a longo prazo, maravilha.

Isto tudo só para contar que hoje, como acontece todos os meses, me vi na necessidade de tomar um comprimidinho. O problema é que os deixei sossegados 'em Lisboa' (giro dizer isto quando se mora no Cacém e se está em Benavente). Aproveitei a hora de almoço para dar um salto a Benavente em busca de uma farmácia. Ena, aberta à hora de almoço, que bom. Preparei-me mentalmente para a história das dosagens (é picuinhice, eu sei, mas é daquelas coisas...) e resolvi fazer uma experiência:

Farmacêutica - Boa tarde.
Eu - Boa tarde, queria Ibuprofeno, sff, genérico.
Farmacêutica - Xarope ou comprimidos?
Eu: Comprimidos (com um ligeiro ar de wtf? xarope? hmm... se calhar até era boa ideia...)
(farmacêutica vira costas para lá para dentro sem me perguntar nada, e eu já a ver a história toda - vai-me dar uma caixa de 200 mg)
(farmacêutica volta com uma caixa grande de comprimidos de 600 mg, eu arregalo os olhos discretamente, pago, digo obrigada e vou-me embora)
(só ter a caixa de comprimidos na mão parece que aliviou momentaneamente as dores - o efeito psicológico é do diabo)

(estou a olhar para o texto e só vejo 200, 400 e 600 a dominar um post cujo título é o nome de um medicamento, mas que se lixe, é a minha veia 'chato-hipocondríaca')


Conclusão: estou indecisa se hei-de achar isto um bocado irresponsável se hei-de bater palmas. Compreendo os dois pontos de vista, mas no meu caso e sendo que não abuso, bato palmas.

Conclusão parte 2: se calhar tenho demasiadas conversas comigo mesma.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Engraçado

como (finalmente) ter gás em casa parece fazer tudo correr melhor.

(e uma vozinha dentro da minha cabeça diz-me: "agora que disseste isso, vais ver amanhã como te corre o dia, para não seres parva")

Querem música/vídeo mais Michael Jackson que este?





Só mesmo os do MJ.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Hoje não durmo

Nunca percebo em que sentido alguém me chama de Elsinha, e isso baralha-me.

Ferro e Fogo

Estou em casa, a tentar dormir, mas parece que a festa é aqui à porta, apesar de estar a uns quilómetros do centro de Benavente... Nunca pensei ouvir os Ferro e Fogo a tocar Kings of Leon. Aliás, todo o repertório, pelo menos ouvido daqui, faz-me arrepender um bocado de não ter ido à festa, que acaba hoje. Mas sozinha não tem piada.

I am Bradley Manning



Quem é a 'máiór' da minha aldeia?

Sou eu. Encarnei um técnico de instalações de gás e já tomei um banho quente.

Se ouvirem alguma notícia acerca de uma explosão, já sabem: não é aqui. Instalação à prova de fugas e tudo!

sábado, 3 de agosto de 2013

Réplicas


- Pior inimigo de quem se deixou adormecer, saiu de casa para ir trabalhar só com um copo de sumo no estômago e portanto quando é hora de almoçar está com uma fome aquelas: Espinhas.


- Porque é que às 6ªs feiras saio sempre mais tarde do trabalho? (nunca por vontade própria) Parece que andam à espera das cinco da tarde para me enviarem mails e coisas para tratar. Não gosto de deixar coisas por fazer para não passar o fim de semana a pensar nisso.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mais um nome inventado


e sempre na vanguarda da ciência. A propósito desta notícia, tenho duas três coisas a dizer:

  • desde pequena que tinha uma árvore destas no quintal, que o meu rico tio deitou abaixo há menos de um ano para pôr em prática o seu projecto para uma "estufa" (as aspas não estão aqui por acaso, e posso adiantar que do projecto original só resultou uma horta, não uma "estufa");
  • também desde pequena arranjo nomes para as coisas que aparentemente mais ninguém chama. Ora chamar bacalhau a umas borboletas grandes de cauda que às vezes aparecem, ora chamar a este fruto - oficialmente tamarilho - tomátia. Para mim faz sentido...
  • recomendo o cultivo e consumo deste fruto, é bom, faz bem e não dá praticamente trabalho nenhum. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Companhia

4ª feira vou ter companhia. 9 touros. 9 magníficos touros.

...

Mais precisamente o material genético desses touros. Num contentor com azoto líquido.

...

A minha vida é uma animação.

(ainda se fosse companhia para uns petiscos ao fim da tarde...)

sábado, 27 de julho de 2013

Weekend slow down

Eu definitivamente estabeleço objectivos/limites estupidamente exigentes.

  • Para mim própria, o que faz com que por vezes a coisa corra mal, quer dependa só de mim quer esteja também dependente de outros;

  • De certa forma, também para os outros (na minha cabeça), o que faz com que por vezes a coisa corra mal, quer dependa só dos outros quer esteja também dependente de mim.



I see a pattern here...

Na maior parte das vezes em que a coisa não corre mal, corre mais ou menos. Mais ou menos tem de chegar, que remédio (mas porra... chegar ao ponto de me conformar com a mediocridade voluntária? já me conformo com demasiadas coisas).




Agora só uma curiosidade: já alguém fez um estudo estatístico-sociológico sobre a maior ocorrência de porcarias para resolver às 6ªs feiras da parte da tarde?


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Isto hoje...

... o que vale é que não me deu para me sentir mal.

Tive uma reunião de manhã para discutir (mais) um assunto complexo por causa de (mais) uma nova lei. A meio da tarde, esclareceu-se ainda mais um ou outro pormenor. Dou-me ao trabalho de informar a minha colega-que-eu-nunca-vi-que-trabalha-a-partir-de-casa. Tentei simplificar a coisa, resumir mas sem deixar o importante de fora. Simplificando ainda mais: "Continua-se a fazer X neste caso, no outro faz-se Y".

Tive um testamento como resposta, num tom assim um pouco agressivo e super-pontuado, do tipo "Ai faz-se Y???????? Então pronto!!!!!!! eu deixo de fazer X sempre mas vocês é que sabem o risco que correm!!!!".

Ponto 1: Aprenda a ler português, sff. Num assunto complexo, não se lê um mail de viés e se responde um testamento nesse tom sem ter bem a certeza do que se leu.

Ponto 2: Aprenda a escrever português, ainda para mais de forma profissional. Eu não preciso de a imaginar aos berros e de olhos esbugalhados com tanto ponto de interrogação e exclamação.

A cereja no topo do bolo: Despede-se com um obrigada e beijinhos. E um ps: cc à direcção.

Fui ler o que escrevi outra vez. Consciência tranquila. As decisões foram tomadas por um membro da Direcção e por Técnico Oficial de Contas, eu estive lá a inteirar-me e a esclarecer como se desenrola o processo na minha parte.

Gosto das coisas bem feitas, deve ser o meu problema.

Há alguma linha de apoio para onde se possa ligar para desopilar? É que estar aqui sozinha depois dá-me para comer. Podia ser pior, podia-me dar para beber (até deu, um bocadinho), mas o meu frigorífico não refrigera como deve ser, não aprecio cerveja quente. E ainda não tenho gás, portanto também não posso tomar um longo banho quente. Tudo junto faz com que também não possa abusar da comida, porque só posso utilizar a bimby e se fizer a mais não posso guardar por muito tempo.

Vou ler e dormir, amanhã há mais.

Nem de propósito

Acabo de publicar o post anterior, ligam-me com mais uma complicação sobre outro assunto. Vai-se resolvendo. Entretanto aprende-se.

Sobre legislações antigas, novas, períodos de transição e de férias

Começo a pensar que atraio complicações. A sério, quando penso que estou a sair de uma surgem duas ou três novas. Isto porquê? Porque se tenta cumprir a lei. E quando se tenta cumprir a(s) lei(s) acabamos por nos deparar com coisas absolutamente incríveis, condicionadas por essa(s) mesma(s) lei(s).

Neste caso específico, em que havia uma certa urgência em regularizar as coisas para se poder fazer uma importação (e se tinham enviado os documentos pedidos na altura da vistoria por parte dos serviços há já um mês), pedi encarecidamente que me informassem sobre o ponto de situação do processo. Coincidência, tinham recebido naquele dia um pedido de elementos adicionais (resumindo, vou ter de andar atrás de pessoas a pedir mais papéis). Os documentos agora pedidos têm de ser encaminhados para Torres Vedras por correio (mas posso mandar também por mail para irem adiantando a coisa, a única facilidade que me concederam), de Torres Vedras são enviados para os serviços de Vila Franca de Xira (que são aqui ao lado, mas eu não os podia lá deixar directamente), que são depois enviados para os serviços centrais em Lisboa, para análise e decisão de aprovação. Isto tudo já quase a entrar no mês de Agosto.

Mesmo que eu conseguisse reunir tudo o que eles pedem amanhã (ah... ah... ah... pedir uma dúzia de papéis diferentes a 5 produtores diferentes no prazo de um dia... hilarious), primeiro que tudo chegasse aos serviços centrais e voltasse aprovado...

E porquê? Porque quisemos fazer as coisas de acordo com a lei. Lei essa que já foi substituída por uma nova, mas que só entra em vigor em Agosto e só é regulamentada lá para Setembro/Outubro. Tivéssemos tido a noção de como isto se desenrolaria (nem eles tinham, já que eles próprios pensaram que tudo se faria já de acordo com a lei nova), tínhamos esperado e em Setembro fazíamos o mesmo pedido com metade das exigências. Mas não, fomos tótós. E estou a falar no plural porque na altura ainda tinha companhia, agora não tenho.

Resultado: nem vou dizer, não vão eles apanhar-me.

Fui adoptada

e qualquer dia levo pancada.

Há uma quinta aqui por trás do complexo de associações onde trabalho/estagio, complexo esse que é gradeado, com um portão aberto mas do lado oposto à tal quinta. Aqui há tempos conheci uma cadela, a Camila, que às vezes aparece por cá. O dono da Camila vive na tal quinta. A Camila atravessa uma vala de regadio para cá chegar, pensava eu que por desporto. A Camila vem sempre a cheirar muito muito mal, mas é uma querida. É preta, é capaz de ser da raça labrador. A Camila começou a vir todos os dias ter comigo, entrando escritório adentro. Um belo dia aparece o pai do dono da Camila, com maus modos. Levou a Camila embora, apesar de ela se andar a esconder atrás de mim e a esquivar-se do dono. Dois dias depois, a mesma história, mas apareceu o filho. Menos antipático, mas nem uma palavra comigo trocou, apesar de eu explicar que não dou comida à cadela e que não posso fechar a porta do escritório, nem ia tratar mal a cadela só para ela se ir embora.
Cheira-me que a Camila não gosta muito dos donos. A Camila faz-me companhia e protege-me (pensa ela, que às vezes sai daqui a ladrar quando passa alguém de quem ela não gosta), deita-se ao meu lado, sossegada, às vezes quer brincar e suja-me toda, ou vai brincar ali nas oficinas sempre que alguém está a lavar um carro (e volta depois toda molhada, ainda a cheirar mal, mas menos mal).

Se eu pudesse, raptava-a. E mudava-lhe o nome, Camila é esquisito por mais que eu repita.

domingo, 21 de julho de 2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Um bom dia

Chego a casa já passava das 19h, e ponho-me a pensar em que raio hei-de fazer para o jantar. Sento-me no sofá, olho para o pacote que tinha no meio da sala, e cá vai disto:








Assim que acabei, pensei logo que antes de ter montado o raio da mini-cómoda podia muito bem ter pintado as peças. Bom, pinto-a já montada, quando me der na cabeça. Pelo menos já tenho sítio próprio para guardar a roupa interior e mais umas peças de roupa.

De seguida fui preparar o jantar. Coisinha leve, o resto da sopa que tinha feito e um pãozinho bom, metade com manteiga e o resto com um pedaço de brie.

Fui comendo enquanto me pus no computador. Quando dei conta, estava a trabalhar. Nada mau, descobri umas novidades no registo de nascimentos de bovinos e na taxa do IVA de serviços veterinários.



De manhã falei com a minha colega que teve o bébé. É uma princesa, diz ela, no primeiro dia não descansei por causa do parto, ontem não descansei porque não conseguia parar de olhar para ela. Quanto a ter outro, muda logo o tom: nunca mais! E eu sorrio, deste lado do telefone.

Manual de enxertia

É em espanhol, mas está engraçado. Para quem se interessar, fica aqui o link.

Está-se mesmo a adivinhar o desfecho...

Oliveira do Bairro: Voluntários organizam ´batida´ à procura do "Marreta"
17 Jul 2013, 17:33
O "Marreta" escapou da mira da arma com tranquilizantes da GNR, embrenhando-se nos pinhais de Bustos, em Oliveira do Bairro, e desde domingo que está desaparecido.
Antes, pelas 8:00, ainda foi avistado por condutores que só tiveram tempo de "encostar para dar passagem".

João Jacinto, o promotor da quinta de resgate de animais em perigo SOS Equinos, na Palhaça, que acolheu sexta-feira passada o touro (não é de raça pura) de quase meia tonelada, garante que "não é um animal perigoso e antes de investir avisa, não ser que seja provocado".

Apesar disso, a GNR está preocupada com "a insegurança" para pessoas e bens, sobretudo nas estradas das imediações, e anda a fazer um patrulamento mais cuidado na zona florestal que faz fronteira dos concelhos de Oliveira do Bairro, Vagos e Aveiro.

O abate será o último recurso para o boi de um só corno que uma campanha no Facebook salvou da ida para o matadouro após uma semana "a monte" na zona de Viana do Castelo.

Um grupo de voluntários prepara, entretanto, uma batida para varrer os pinhais onde possa estar escondido, mas onde não lhe falta pastos e água para não passar mal.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Correspondência do MAI

Tive notícia que chegou uma carta para mim do Ministério da Administração Interna.

O que é que pensei logo? Óbvio, vou presa, na melhor das hipóteses é uma multa.




...


Só para dizer que por causa da fusão de freguesias na minha cidade, o meu número de eleitor passa a estar precedido por uma letra, para continuar a ir votar ao mesmo sítio.



terça-feira, 16 de julho de 2013

So much in so little time

Isto de trabalhar 6 dias por semana e continuarem-me a ligar das portagens porque não há quem safe como a Elsa dá-me ainda mais sono do que o que eu costumo ter. Porque, por sorte, quando começo a ficar nervosa não há cá insónias, há o dobro do sono.
É ter nascido hoje o bebé da rapariga que eu vim substituir (uma pessoa fica com uma felicidade enorme e de repente lembra-se que agora se houver problemas no trabalho não há quem a ajude, e aí fica feliz na mesma mas com ansiedade), é andar a pensar em que prenda hei-de dar a um casal amigo que também vai ter um bebé não tarda, é pensar que a rapariga a quem faço as folgas aos domingos também está grávida e quando parar de trabalhar vai ser uma preocupação constante com a vacaria, apesar de não ter a capacidade para ajudar durante a semana, é ter uma cómoda para montar que teima em não se montar sozinha, apesar de ter a minha roupa toda mal arrumada, é estar a pensar que amanhã é dia de enviar amostras para o laboratório e é bom que os resultados venham melhores do que nas últimas duas semanas, é ter outras vontades a dobrar, mas não as mais úteis....


Isto cansa, vou dormir.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Já não tenho saúde para estas coisas

Foi o meu primeiro festival. Quem me conhece sabe o que eu "adoro" multidões. Mas foi brutal. Ser um domingo à noite foi um bocado chato (se fosse sábado acabava por ser pior, já que teria de estar na vacaria às 7 da manhã, mas de qualquer modo foi agressivo).
Perfeito seria "o mais pequeno concerto do mundo" com os Kings of Leon (e eu lá, claro), que me derreto por mais. Ainda assim não falharam o meu "Cold Desert" e o "Knocked Up", e estaria a mentir se dissesse que não gostei de alguma.
Para a próxima só falta mais um pouco de tempero, de interacção. A companhia foi a melhor, a Heineken escorregou bem (ups), pena ter de voltar às 3 da manhã para Benavente depois de um fim de semana estafante.

Hoje de manhã andei a chá, claro. O meu corpo trai-me a cada dia que passa. Só funciona bem para o que não devia. Depois disto, como alguém me disse hoje, precisava de uma semana nas termas. Mas férias, só quando se acabar o estágio, lá para Maio, com sorte.

sábado, 13 de julho de 2013

Fim de semana relâmpago

Pois que era para sair às 18h e seguir caminho para Lisboa (Sintra, vá). Saí tardíssimo, foi vir, chegar a casa, dar um olá aos gatos, banho e sair outra vez. A caminho do Festival do Pão em Mafra, um nevoeiro que não se via um palmo à frente, uma chuvinha que fazia prever o cancelamento do Sebastião e Amigos. Era o culminar de uma má semana. Mas por acaso não, a coisa deu-se, foi muito giro e amanhã vou acordar com uma pneumonia. Que se lixe, foi giro, ainda por cima reencontrei um velho amigo, conheci a companheira e a pequena, fiquei contente. Depois de três dias a desejar mandar toda a gente que me rodeava para um sítio pouco agradável, consegui descalçar as botas quase todas de forma a não vir para casa a pensa em trabalho. Fica sempre qualquer coisa. Mas como não vou ter tempo para me coçar porque amanhã é sair de manhã cedo e voltar à noite, para (ainda de noite) voltar à vacaria, domingo trabalha-se o corpo e descansa-se a mente (a não ser que tenha de tratar de outro vitelo muito doente, como na semana passada), e ainda no domingo volta-se a Lisboa para um concerto, e depois volta-se à base, não tardará até estar de volta ao escritório a querer mandar tudo para as urtigas (a não ser que para a semana o universo ache que já chega de berbicachos).

Que se lixe, há sempre os sonhos.

Sonhar (ainda) não paga imposto.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tudo e mais alguma coisa




Sentir tanta coisa ao mesmo tempo esgota-me. Durante dois dias seguidos, então...



O que me vale é parecer-me já ouvir uma musiquinha ao fundo do túnel.



sábado, 6 de julho de 2013

Elucidem-me, sff

Onde é que eu posso ir ao cinema ver o Despicable Me 2/Gru - O Maldisposto 2 na versão original? Hum?

Ainda vou ver com mais atenção, mas parece-me que vou ter de esperar pela "versão online"...

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Até no bacalhau há contradições


O secretário-geral da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB), Paulo Mónica, afirmou  que a aprovação do uso de polifosfatos e outros químicos no bacalhau pode levar a um aumento de preços daquele peixe.
Em comunicado divulgado ontem, o eurodeputado do Partido Socialista (PS) Capoulas Santos lamentou que Portugal tenha votado a favor da introdução de polifosfatos no bacalhau, numa votação que teve lugar na segunda-feira no âmbito do Comité Permanente para a Cadeia Alimentar e de Saúde Animal da União Europeia, que contou com a oposição de França e do mais recente membro da União Europeia, a Croácia.
Segundo Paulo Mónica, a função dos polifosfatos é reter a humidade dentro dos produtos, o que faz com que se impeça que "a água saia do bacalhau" e que a cura do peixe, modo tradicional de secagem em Portugal, demore duas a três vezes mais do que o normal, tendo um efeito imediato que é o do "agravamento dos custos com a secagem".
Paulo Mónica lembra que as preocupações da indústria foram comunicadas em devido tempo ao Governo e sublinha que vai conduzir a um "incremento brutal do tempo de secagem e de custos com energia, e mesmo com mão-de-obra", o que se pode repercutir junto do consumidor final e ter um impacto no sector, no qual os produtores estrangeiros vão ficar "com caminho livre para ditarem os preços e levarem à falência a indústria portuguesa".
Para além das consequências em termos de custos, o secretário-geral da AIB salienta que a introdução destes químicos no bacalhau vai modificar a textura do mesmo, a cor e até o sabor.
"A cura não se desenvolve de forma a permitir que o produto final tenha as lascas tão evidentes", explicou o dirigente da AIB.
Num comunicado adicional da AIB, a associação refere que "o Governo português cedeu em toda a linha e não quis defender a posição inicial de total oposição à adição de químicos ao bacalhau destinado à cura tradicional portuguesa".
Capoulas Santos "considera incompreensível o aval do Governo português ao uso de polifosfatos que, segundo argumentam os países interessados [Noruega, Islândia e Dinamarca], permite uma melhor conservação do peixe", mas que, segundo o mesmo, "tudo parece indicar que coloca em causa as características do bacalhau tradicional" tal como os consumidores o conhecem hoje.
Na página do grupo parlamentar do Partido Social Democrata (PSD), um texto datado de 09 de Janeiro deste ano referia, em título, que aquela estrutura "reprova a introdução de polifosfatos no bacalhau".
Na altura, o deputado Hélder Sousa Silva disse, citado pela página do grupo parlamentar do PSD, que "a introdução de polifosfatos no peixe salgado fresco dificulta a maturação do `Bacalhau Português`, alterando as suas características organoléticas específicas e aumenta os custos energéticos do processo de secagem do peixe".
"Face aos dados técnicos que dispomos, o grupo parlamentar do PSD, reprova em toda a linha, a introdução de polifosfatos no bacalhau que é importado salgado fresco, para ser transformado em Portugal", acrescentou Hélder Sousa Silva.
A Lusa questionou o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, mas não obteve resposta em tempo útil.
A 07 de Março, a eurodeputada Maria do Céu Patrão Neves (PSD) anunciou que a Comissão Europeia iria assegurar uma medida excepcional para a rotulagem do bacalhau fresco que tenha como destino o mercado português, informando sobre a presença de aditivos químicos (polifosfatos).
Ao mesmo tempo, o bacalhau que não apresente quaisquer aditivos terá que ser rotulado como tal pela Noruega e Islândia, países que pretendem utilizar químicos no peixe.
Fonte:  Lusa

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Se eu deixar de escrever

podem assumir que foi porque me esbardalhei na banheira enquanto tomava um banho frio. Qualquer dia é dia.

"Boa" altura para estar sozinha no escritório

A tentar descobrir como resolver toda a problemática das novas regras dos documentos de transporte/bens em circulação e simultaneamente aguardar que a AT me atenda o telefone para me esclarecer dúvidas, a tentar fintar a colega-que-nunca-aparece-a-não-ser-por-acesso-remoto, a lutar com o IEFP a ver se aprovam uma candidatura de um associado (quer contratar um trabalhador aproveitando uma medida de apoio e eles passado um mês ainda não disseram nem sim nem sopas), a ver se organizo as amostras de leite sem que estejam fora do frigorífico muito tempo, senão as análises vêm horríveis (vêm horríveis na mesma, o problema é do trajecto vacaria-escritório), mails para a frente e para trás... e estão 40º lá fora.

Não é mau de todo, desde que no fim não dê para o torto. O que ainda me chateia mais é não saber o que hei-de fazer para levar para o almoço amanhã.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Eu e os pequenitos

Estou a viver numa casa emprestada, que fica na entrada de uma exploração agro-pecuária. Tenho uns... vizinhos, são vizinhos, moram lá para trás da casa. Destes vizinhos (ainda não me dei ao trabalho de contar, mas ainda são uns quantos) só um trabalha aqui na exploração (e o resto acho que não tem trabalho, pelo menos legal).
É uma história um pouco triste, viu-se sozinho com os dois filhos quando a mulher o abandonou (vá-se lá saber porquê - não sei mesmo), e a partir daí a população tem crescido naquela casa. A filha - mais nova que eu - teve filhos (vai em 4, um de cada pai), o filho - ainda mais novo - tinha umas amizades duvidosas, optou um bocado pela via criminosa (mas parece que é de família), quando cresceu engravidou uma moça e saíram duas gémeas (olha que sorte), veio o primo, o cunhado, já lhes perdi um bocado a conta, não é que os veja muito, que saio de casa de manhã e só volto a enfiar-me em casa à tardinha.
Além de uma família extensa, têm cães, dois dos quais andam de roda de mim quando eu vou dar comida, água e mimos ao cão de guarda, que tem a casota mesmo ao pé da minha porta. Só me chateia a baba, mas os cães são todos "babentos", e as mãos e a roupa lavam-se, não tem mal.

Onde é que eu ia?

Ah, família grande, vida um pouco miserável, criançada. Pois que ontem, quando chegava a casa com o saco das compras, vejo um menino a andar de bicicleta (com rodinhas, que ainda era pequenito). O menino também me viu. Começou ao longe a dizer algo parecido com "óia! óia!".
Ok, vamos lá fazer mais um amigo. O problema foi que eu não percebi a ponta de um chavelho do que o miúdo estava a dizer. Tinha o seu próprio idioma. Eu sou um pouco má a avaliar idades, mas o miúdo não tem menos que 3 anos, já era suposto perceber-se algo mais do que "cão". Ou estou enganada? Lá ensaiei uma espécie de conversa, falei do cão, expliquei-lhe o que tinha no saco (já que ele se pôs a ver o que eu tinha lá dentro), perguntei como se chamava, que idade tinha (e fiquei na mesma, já que não percebi mesmo nada do que a criança me disse), às tantas disse que tinha de ir para dentro que era hora de jantar, disse adeus, até amanhã, vai brincar com o cão e fechei a porta. Vim para o outro lado da casa e pus-me nos meus afazeres. Começo a ouvir uns ruídos na porta. Era a criança a bater à porta. Mais uma pequena conversa ininteligível, até me despedir outra vez um bocado à força.

Agora estava aqui a ver as notícias e a pensar que tenho de ir fazer sopa que já se faz tarde, e ouço a bicicleta aqui ao pé da porta. Bolas, tenho a janela aberta, queres ver que o miúdo ainda me salta para dentro de casa?

Com o miúdo não tenho problema, gostava era de perceber o que é que ele diz, caso contrário fica ele a pensar que sou maluca e eu um bocado atrapalhada. Mas toda a gente me diz para eu trancar portas e janelas quando não estou em casa, para não estranhar entradas e saídas a altas horas, ou fogueiras durante a noite (dizem as más línguas que de vez em quando roubam cobre, ou carros). É que a exploração é grande e estou aqui sozinha com eles.

Sugestões para falar com crianças que não se sabem exprimir evitando ao mesmo tempo grandes confianças que permitam manter a "relação" fora de portas, anyone?

(depois hei-de contar a história do Zé Carlos)

terça-feira, 2 de julho de 2013

Lido agora mesmo

"O Passos Coelho é um romântico. Vai tentar salvar a relação." 
- by Cláudia A.

Vou-te dar mais uma oportunidade, Paulinho

És um irresponsável, e eu sou bonzinho, portanto não vou pedir ao sr. presidente a tua exoneração. Vá, deixa lá de fazer birras e vem cá ao pai. Vá, pelo país. A responsabilidade é tua.

Não posso dizer que esteja surpreendida.

'xa cá ver o que dizem os outros.