quarta-feira, 31 de julho de 2013

Mais um nome inventado


e sempre na vanguarda da ciência. A propósito desta notícia, tenho duas três coisas a dizer:

  • desde pequena que tinha uma árvore destas no quintal, que o meu rico tio deitou abaixo há menos de um ano para pôr em prática o seu projecto para uma "estufa" (as aspas não estão aqui por acaso, e posso adiantar que do projecto original só resultou uma horta, não uma "estufa");
  • também desde pequena arranjo nomes para as coisas que aparentemente mais ninguém chama. Ora chamar bacalhau a umas borboletas grandes de cauda que às vezes aparecem, ora chamar a este fruto - oficialmente tamarilho - tomátia. Para mim faz sentido...
  • recomendo o cultivo e consumo deste fruto, é bom, faz bem e não dá praticamente trabalho nenhum. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Companhia

4ª feira vou ter companhia. 9 touros. 9 magníficos touros.

...

Mais precisamente o material genético desses touros. Num contentor com azoto líquido.

...

A minha vida é uma animação.

(ainda se fosse companhia para uns petiscos ao fim da tarde...)

sábado, 27 de julho de 2013

Weekend slow down

Eu definitivamente estabeleço objectivos/limites estupidamente exigentes.

  • Para mim própria, o que faz com que por vezes a coisa corra mal, quer dependa só de mim quer esteja também dependente de outros;

  • De certa forma, também para os outros (na minha cabeça), o que faz com que por vezes a coisa corra mal, quer dependa só dos outros quer esteja também dependente de mim.



I see a pattern here...

Na maior parte das vezes em que a coisa não corre mal, corre mais ou menos. Mais ou menos tem de chegar, que remédio (mas porra... chegar ao ponto de me conformar com a mediocridade voluntária? já me conformo com demasiadas coisas).




Agora só uma curiosidade: já alguém fez um estudo estatístico-sociológico sobre a maior ocorrência de porcarias para resolver às 6ªs feiras da parte da tarde?


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Isto hoje...

... o que vale é que não me deu para me sentir mal.

Tive uma reunião de manhã para discutir (mais) um assunto complexo por causa de (mais) uma nova lei. A meio da tarde, esclareceu-se ainda mais um ou outro pormenor. Dou-me ao trabalho de informar a minha colega-que-eu-nunca-vi-que-trabalha-a-partir-de-casa. Tentei simplificar a coisa, resumir mas sem deixar o importante de fora. Simplificando ainda mais: "Continua-se a fazer X neste caso, no outro faz-se Y".

Tive um testamento como resposta, num tom assim um pouco agressivo e super-pontuado, do tipo "Ai faz-se Y???????? Então pronto!!!!!!! eu deixo de fazer X sempre mas vocês é que sabem o risco que correm!!!!".

Ponto 1: Aprenda a ler português, sff. Num assunto complexo, não se lê um mail de viés e se responde um testamento nesse tom sem ter bem a certeza do que se leu.

Ponto 2: Aprenda a escrever português, ainda para mais de forma profissional. Eu não preciso de a imaginar aos berros e de olhos esbugalhados com tanto ponto de interrogação e exclamação.

A cereja no topo do bolo: Despede-se com um obrigada e beijinhos. E um ps: cc à direcção.

Fui ler o que escrevi outra vez. Consciência tranquila. As decisões foram tomadas por um membro da Direcção e por Técnico Oficial de Contas, eu estive lá a inteirar-me e a esclarecer como se desenrola o processo na minha parte.

Gosto das coisas bem feitas, deve ser o meu problema.

Há alguma linha de apoio para onde se possa ligar para desopilar? É que estar aqui sozinha depois dá-me para comer. Podia ser pior, podia-me dar para beber (até deu, um bocadinho), mas o meu frigorífico não refrigera como deve ser, não aprecio cerveja quente. E ainda não tenho gás, portanto também não posso tomar um longo banho quente. Tudo junto faz com que também não possa abusar da comida, porque só posso utilizar a bimby e se fizer a mais não posso guardar por muito tempo.

Vou ler e dormir, amanhã há mais.

Nem de propósito

Acabo de publicar o post anterior, ligam-me com mais uma complicação sobre outro assunto. Vai-se resolvendo. Entretanto aprende-se.

Sobre legislações antigas, novas, períodos de transição e de férias

Começo a pensar que atraio complicações. A sério, quando penso que estou a sair de uma surgem duas ou três novas. Isto porquê? Porque se tenta cumprir a lei. E quando se tenta cumprir a(s) lei(s) acabamos por nos deparar com coisas absolutamente incríveis, condicionadas por essa(s) mesma(s) lei(s).

Neste caso específico, em que havia uma certa urgência em regularizar as coisas para se poder fazer uma importação (e se tinham enviado os documentos pedidos na altura da vistoria por parte dos serviços há já um mês), pedi encarecidamente que me informassem sobre o ponto de situação do processo. Coincidência, tinham recebido naquele dia um pedido de elementos adicionais (resumindo, vou ter de andar atrás de pessoas a pedir mais papéis). Os documentos agora pedidos têm de ser encaminhados para Torres Vedras por correio (mas posso mandar também por mail para irem adiantando a coisa, a única facilidade que me concederam), de Torres Vedras são enviados para os serviços de Vila Franca de Xira (que são aqui ao lado, mas eu não os podia lá deixar directamente), que são depois enviados para os serviços centrais em Lisboa, para análise e decisão de aprovação. Isto tudo já quase a entrar no mês de Agosto.

Mesmo que eu conseguisse reunir tudo o que eles pedem amanhã (ah... ah... ah... pedir uma dúzia de papéis diferentes a 5 produtores diferentes no prazo de um dia... hilarious), primeiro que tudo chegasse aos serviços centrais e voltasse aprovado...

E porquê? Porque quisemos fazer as coisas de acordo com a lei. Lei essa que já foi substituída por uma nova, mas que só entra em vigor em Agosto e só é regulamentada lá para Setembro/Outubro. Tivéssemos tido a noção de como isto se desenrolaria (nem eles tinham, já que eles próprios pensaram que tudo se faria já de acordo com a lei nova), tínhamos esperado e em Setembro fazíamos o mesmo pedido com metade das exigências. Mas não, fomos tótós. E estou a falar no plural porque na altura ainda tinha companhia, agora não tenho.

Resultado: nem vou dizer, não vão eles apanhar-me.

Fui adoptada

e qualquer dia levo pancada.

Há uma quinta aqui por trás do complexo de associações onde trabalho/estagio, complexo esse que é gradeado, com um portão aberto mas do lado oposto à tal quinta. Aqui há tempos conheci uma cadela, a Camila, que às vezes aparece por cá. O dono da Camila vive na tal quinta. A Camila atravessa uma vala de regadio para cá chegar, pensava eu que por desporto. A Camila vem sempre a cheirar muito muito mal, mas é uma querida. É preta, é capaz de ser da raça labrador. A Camila começou a vir todos os dias ter comigo, entrando escritório adentro. Um belo dia aparece o pai do dono da Camila, com maus modos. Levou a Camila embora, apesar de ela se andar a esconder atrás de mim e a esquivar-se do dono. Dois dias depois, a mesma história, mas apareceu o filho. Menos antipático, mas nem uma palavra comigo trocou, apesar de eu explicar que não dou comida à cadela e que não posso fechar a porta do escritório, nem ia tratar mal a cadela só para ela se ir embora.
Cheira-me que a Camila não gosta muito dos donos. A Camila faz-me companhia e protege-me (pensa ela, que às vezes sai daqui a ladrar quando passa alguém de quem ela não gosta), deita-se ao meu lado, sossegada, às vezes quer brincar e suja-me toda, ou vai brincar ali nas oficinas sempre que alguém está a lavar um carro (e volta depois toda molhada, ainda a cheirar mal, mas menos mal).

Se eu pudesse, raptava-a. E mudava-lhe o nome, Camila é esquisito por mais que eu repita.

domingo, 21 de julho de 2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Um bom dia

Chego a casa já passava das 19h, e ponho-me a pensar em que raio hei-de fazer para o jantar. Sento-me no sofá, olho para o pacote que tinha no meio da sala, e cá vai disto:








Assim que acabei, pensei logo que antes de ter montado o raio da mini-cómoda podia muito bem ter pintado as peças. Bom, pinto-a já montada, quando me der na cabeça. Pelo menos já tenho sítio próprio para guardar a roupa interior e mais umas peças de roupa.

De seguida fui preparar o jantar. Coisinha leve, o resto da sopa que tinha feito e um pãozinho bom, metade com manteiga e o resto com um pedaço de brie.

Fui comendo enquanto me pus no computador. Quando dei conta, estava a trabalhar. Nada mau, descobri umas novidades no registo de nascimentos de bovinos e na taxa do IVA de serviços veterinários.



De manhã falei com a minha colega que teve o bébé. É uma princesa, diz ela, no primeiro dia não descansei por causa do parto, ontem não descansei porque não conseguia parar de olhar para ela. Quanto a ter outro, muda logo o tom: nunca mais! E eu sorrio, deste lado do telefone.

Manual de enxertia

É em espanhol, mas está engraçado. Para quem se interessar, fica aqui o link.

Está-se mesmo a adivinhar o desfecho...

Oliveira do Bairro: Voluntários organizam ´batida´ à procura do "Marreta"
17 Jul 2013, 17:33
O "Marreta" escapou da mira da arma com tranquilizantes da GNR, embrenhando-se nos pinhais de Bustos, em Oliveira do Bairro, e desde domingo que está desaparecido.
Antes, pelas 8:00, ainda foi avistado por condutores que só tiveram tempo de "encostar para dar passagem".

João Jacinto, o promotor da quinta de resgate de animais em perigo SOS Equinos, na Palhaça, que acolheu sexta-feira passada o touro (não é de raça pura) de quase meia tonelada, garante que "não é um animal perigoso e antes de investir avisa, não ser que seja provocado".

Apesar disso, a GNR está preocupada com "a insegurança" para pessoas e bens, sobretudo nas estradas das imediações, e anda a fazer um patrulamento mais cuidado na zona florestal que faz fronteira dos concelhos de Oliveira do Bairro, Vagos e Aveiro.

O abate será o último recurso para o boi de um só corno que uma campanha no Facebook salvou da ida para o matadouro após uma semana "a monte" na zona de Viana do Castelo.

Um grupo de voluntários prepara, entretanto, uma batida para varrer os pinhais onde possa estar escondido, mas onde não lhe falta pastos e água para não passar mal.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Correspondência do MAI

Tive notícia que chegou uma carta para mim do Ministério da Administração Interna.

O que é que pensei logo? Óbvio, vou presa, na melhor das hipóteses é uma multa.




...


Só para dizer que por causa da fusão de freguesias na minha cidade, o meu número de eleitor passa a estar precedido por uma letra, para continuar a ir votar ao mesmo sítio.



terça-feira, 16 de julho de 2013

So much in so little time

Isto de trabalhar 6 dias por semana e continuarem-me a ligar das portagens porque não há quem safe como a Elsa dá-me ainda mais sono do que o que eu costumo ter. Porque, por sorte, quando começo a ficar nervosa não há cá insónias, há o dobro do sono.
É ter nascido hoje o bebé da rapariga que eu vim substituir (uma pessoa fica com uma felicidade enorme e de repente lembra-se que agora se houver problemas no trabalho não há quem a ajude, e aí fica feliz na mesma mas com ansiedade), é andar a pensar em que prenda hei-de dar a um casal amigo que também vai ter um bebé não tarda, é pensar que a rapariga a quem faço as folgas aos domingos também está grávida e quando parar de trabalhar vai ser uma preocupação constante com a vacaria, apesar de não ter a capacidade para ajudar durante a semana, é ter uma cómoda para montar que teima em não se montar sozinha, apesar de ter a minha roupa toda mal arrumada, é estar a pensar que amanhã é dia de enviar amostras para o laboratório e é bom que os resultados venham melhores do que nas últimas duas semanas, é ter outras vontades a dobrar, mas não as mais úteis....


Isto cansa, vou dormir.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Já não tenho saúde para estas coisas

Foi o meu primeiro festival. Quem me conhece sabe o que eu "adoro" multidões. Mas foi brutal. Ser um domingo à noite foi um bocado chato (se fosse sábado acabava por ser pior, já que teria de estar na vacaria às 7 da manhã, mas de qualquer modo foi agressivo).
Perfeito seria "o mais pequeno concerto do mundo" com os Kings of Leon (e eu lá, claro), que me derreto por mais. Ainda assim não falharam o meu "Cold Desert" e o "Knocked Up", e estaria a mentir se dissesse que não gostei de alguma.
Para a próxima só falta mais um pouco de tempero, de interacção. A companhia foi a melhor, a Heineken escorregou bem (ups), pena ter de voltar às 3 da manhã para Benavente depois de um fim de semana estafante.

Hoje de manhã andei a chá, claro. O meu corpo trai-me a cada dia que passa. Só funciona bem para o que não devia. Depois disto, como alguém me disse hoje, precisava de uma semana nas termas. Mas férias, só quando se acabar o estágio, lá para Maio, com sorte.

sábado, 13 de julho de 2013

Fim de semana relâmpago

Pois que era para sair às 18h e seguir caminho para Lisboa (Sintra, vá). Saí tardíssimo, foi vir, chegar a casa, dar um olá aos gatos, banho e sair outra vez. A caminho do Festival do Pão em Mafra, um nevoeiro que não se via um palmo à frente, uma chuvinha que fazia prever o cancelamento do Sebastião e Amigos. Era o culminar de uma má semana. Mas por acaso não, a coisa deu-se, foi muito giro e amanhã vou acordar com uma pneumonia. Que se lixe, foi giro, ainda por cima reencontrei um velho amigo, conheci a companheira e a pequena, fiquei contente. Depois de três dias a desejar mandar toda a gente que me rodeava para um sítio pouco agradável, consegui descalçar as botas quase todas de forma a não vir para casa a pensa em trabalho. Fica sempre qualquer coisa. Mas como não vou ter tempo para me coçar porque amanhã é sair de manhã cedo e voltar à noite, para (ainda de noite) voltar à vacaria, domingo trabalha-se o corpo e descansa-se a mente (a não ser que tenha de tratar de outro vitelo muito doente, como na semana passada), e ainda no domingo volta-se a Lisboa para um concerto, e depois volta-se à base, não tardará até estar de volta ao escritório a querer mandar tudo para as urtigas (a não ser que para a semana o universo ache que já chega de berbicachos).

Que se lixe, há sempre os sonhos.

Sonhar (ainda) não paga imposto.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tudo e mais alguma coisa




Sentir tanta coisa ao mesmo tempo esgota-me. Durante dois dias seguidos, então...



O que me vale é parecer-me já ouvir uma musiquinha ao fundo do túnel.



sábado, 6 de julho de 2013

Elucidem-me, sff

Onde é que eu posso ir ao cinema ver o Despicable Me 2/Gru - O Maldisposto 2 na versão original? Hum?

Ainda vou ver com mais atenção, mas parece-me que vou ter de esperar pela "versão online"...

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Até no bacalhau há contradições


O secretário-geral da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB), Paulo Mónica, afirmou  que a aprovação do uso de polifosfatos e outros químicos no bacalhau pode levar a um aumento de preços daquele peixe.
Em comunicado divulgado ontem, o eurodeputado do Partido Socialista (PS) Capoulas Santos lamentou que Portugal tenha votado a favor da introdução de polifosfatos no bacalhau, numa votação que teve lugar na segunda-feira no âmbito do Comité Permanente para a Cadeia Alimentar e de Saúde Animal da União Europeia, que contou com a oposição de França e do mais recente membro da União Europeia, a Croácia.
Segundo Paulo Mónica, a função dos polifosfatos é reter a humidade dentro dos produtos, o que faz com que se impeça que "a água saia do bacalhau" e que a cura do peixe, modo tradicional de secagem em Portugal, demore duas a três vezes mais do que o normal, tendo um efeito imediato que é o do "agravamento dos custos com a secagem".
Paulo Mónica lembra que as preocupações da indústria foram comunicadas em devido tempo ao Governo e sublinha que vai conduzir a um "incremento brutal do tempo de secagem e de custos com energia, e mesmo com mão-de-obra", o que se pode repercutir junto do consumidor final e ter um impacto no sector, no qual os produtores estrangeiros vão ficar "com caminho livre para ditarem os preços e levarem à falência a indústria portuguesa".
Para além das consequências em termos de custos, o secretário-geral da AIB salienta que a introdução destes químicos no bacalhau vai modificar a textura do mesmo, a cor e até o sabor.
"A cura não se desenvolve de forma a permitir que o produto final tenha as lascas tão evidentes", explicou o dirigente da AIB.
Num comunicado adicional da AIB, a associação refere que "o Governo português cedeu em toda a linha e não quis defender a posição inicial de total oposição à adição de químicos ao bacalhau destinado à cura tradicional portuguesa".
Capoulas Santos "considera incompreensível o aval do Governo português ao uso de polifosfatos que, segundo argumentam os países interessados [Noruega, Islândia e Dinamarca], permite uma melhor conservação do peixe", mas que, segundo o mesmo, "tudo parece indicar que coloca em causa as características do bacalhau tradicional" tal como os consumidores o conhecem hoje.
Na página do grupo parlamentar do Partido Social Democrata (PSD), um texto datado de 09 de Janeiro deste ano referia, em título, que aquela estrutura "reprova a introdução de polifosfatos no bacalhau".
Na altura, o deputado Hélder Sousa Silva disse, citado pela página do grupo parlamentar do PSD, que "a introdução de polifosfatos no peixe salgado fresco dificulta a maturação do `Bacalhau Português`, alterando as suas características organoléticas específicas e aumenta os custos energéticos do processo de secagem do peixe".
"Face aos dados técnicos que dispomos, o grupo parlamentar do PSD, reprova em toda a linha, a introdução de polifosfatos no bacalhau que é importado salgado fresco, para ser transformado em Portugal", acrescentou Hélder Sousa Silva.
A Lusa questionou o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, mas não obteve resposta em tempo útil.
A 07 de Março, a eurodeputada Maria do Céu Patrão Neves (PSD) anunciou que a Comissão Europeia iria assegurar uma medida excepcional para a rotulagem do bacalhau fresco que tenha como destino o mercado português, informando sobre a presença de aditivos químicos (polifosfatos).
Ao mesmo tempo, o bacalhau que não apresente quaisquer aditivos terá que ser rotulado como tal pela Noruega e Islândia, países que pretendem utilizar químicos no peixe.
Fonte:  Lusa

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Se eu deixar de escrever

podem assumir que foi porque me esbardalhei na banheira enquanto tomava um banho frio. Qualquer dia é dia.

"Boa" altura para estar sozinha no escritório

A tentar descobrir como resolver toda a problemática das novas regras dos documentos de transporte/bens em circulação e simultaneamente aguardar que a AT me atenda o telefone para me esclarecer dúvidas, a tentar fintar a colega-que-nunca-aparece-a-não-ser-por-acesso-remoto, a lutar com o IEFP a ver se aprovam uma candidatura de um associado (quer contratar um trabalhador aproveitando uma medida de apoio e eles passado um mês ainda não disseram nem sim nem sopas), a ver se organizo as amostras de leite sem que estejam fora do frigorífico muito tempo, senão as análises vêm horríveis (vêm horríveis na mesma, o problema é do trajecto vacaria-escritório), mails para a frente e para trás... e estão 40º lá fora.

Não é mau de todo, desde que no fim não dê para o torto. O que ainda me chateia mais é não saber o que hei-de fazer para levar para o almoço amanhã.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Eu e os pequenitos

Estou a viver numa casa emprestada, que fica na entrada de uma exploração agro-pecuária. Tenho uns... vizinhos, são vizinhos, moram lá para trás da casa. Destes vizinhos (ainda não me dei ao trabalho de contar, mas ainda são uns quantos) só um trabalha aqui na exploração (e o resto acho que não tem trabalho, pelo menos legal).
É uma história um pouco triste, viu-se sozinho com os dois filhos quando a mulher o abandonou (vá-se lá saber porquê - não sei mesmo), e a partir daí a população tem crescido naquela casa. A filha - mais nova que eu - teve filhos (vai em 4, um de cada pai), o filho - ainda mais novo - tinha umas amizades duvidosas, optou um bocado pela via criminosa (mas parece que é de família), quando cresceu engravidou uma moça e saíram duas gémeas (olha que sorte), veio o primo, o cunhado, já lhes perdi um bocado a conta, não é que os veja muito, que saio de casa de manhã e só volto a enfiar-me em casa à tardinha.
Além de uma família extensa, têm cães, dois dos quais andam de roda de mim quando eu vou dar comida, água e mimos ao cão de guarda, que tem a casota mesmo ao pé da minha porta. Só me chateia a baba, mas os cães são todos "babentos", e as mãos e a roupa lavam-se, não tem mal.

Onde é que eu ia?

Ah, família grande, vida um pouco miserável, criançada. Pois que ontem, quando chegava a casa com o saco das compras, vejo um menino a andar de bicicleta (com rodinhas, que ainda era pequenito). O menino também me viu. Começou ao longe a dizer algo parecido com "óia! óia!".
Ok, vamos lá fazer mais um amigo. O problema foi que eu não percebi a ponta de um chavelho do que o miúdo estava a dizer. Tinha o seu próprio idioma. Eu sou um pouco má a avaliar idades, mas o miúdo não tem menos que 3 anos, já era suposto perceber-se algo mais do que "cão". Ou estou enganada? Lá ensaiei uma espécie de conversa, falei do cão, expliquei-lhe o que tinha no saco (já que ele se pôs a ver o que eu tinha lá dentro), perguntei como se chamava, que idade tinha (e fiquei na mesma, já que não percebi mesmo nada do que a criança me disse), às tantas disse que tinha de ir para dentro que era hora de jantar, disse adeus, até amanhã, vai brincar com o cão e fechei a porta. Vim para o outro lado da casa e pus-me nos meus afazeres. Começo a ouvir uns ruídos na porta. Era a criança a bater à porta. Mais uma pequena conversa ininteligível, até me despedir outra vez um bocado à força.

Agora estava aqui a ver as notícias e a pensar que tenho de ir fazer sopa que já se faz tarde, e ouço a bicicleta aqui ao pé da porta. Bolas, tenho a janela aberta, queres ver que o miúdo ainda me salta para dentro de casa?

Com o miúdo não tenho problema, gostava era de perceber o que é que ele diz, caso contrário fica ele a pensar que sou maluca e eu um bocado atrapalhada. Mas toda a gente me diz para eu trancar portas e janelas quando não estou em casa, para não estranhar entradas e saídas a altas horas, ou fogueiras durante a noite (dizem as más línguas que de vez em quando roubam cobre, ou carros). É que a exploração é grande e estou aqui sozinha com eles.

Sugestões para falar com crianças que não se sabem exprimir evitando ao mesmo tempo grandes confianças que permitam manter a "relação" fora de portas, anyone?

(depois hei-de contar a história do Zé Carlos)

terça-feira, 2 de julho de 2013

Lido agora mesmo

"O Passos Coelho é um romântico. Vai tentar salvar a relação." 
- by Cláudia A.

Vou-te dar mais uma oportunidade, Paulinho

És um irresponsável, e eu sou bonzinho, portanto não vou pedir ao sr. presidente a tua exoneração. Vá, deixa lá de fazer birras e vem cá ao pai. Vá, pelo país. A responsabilidade é tua.

Não posso dizer que esteja surpreendida.

'xa cá ver o que dizem os outros.

Jenga



Duas das peças basilares já deram um chuto no balde, resta saber quanto falta para o resto desmoronar. E os abutres, os abutres que aí andam!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

LogMeIn

Isto de poder acessar remotamente um computador facilmente seria muito giro, não fosse causar-me a sensação de estar a ser espiada depois do que a minha colega-que-trabalha-a-partir-de-casa me fez hoje (não a que me ensinou, a "outra" - tipo Voldemort, mas diferente: aquela-que-nunca-apareceu-mas-que-tem-a-mania).

Não costumo ser preconceituosa, mas desconfio sempre de quem fala "à tia de Cascais" (sem o ser).