quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hoje

Hoje, mais que nos outros dias desde que cheguei até agora, senti-me parte deste sítio. Integrada, coisa estranha mas boa, muito boa, ao mesmo tempo.
O outro lado (o lado de Sintra, o meu lado desde sempre) puxa sempre por mim, também hoje, quando ouvi pelo telefone uma pessoa que me é muito querida a rir, com vontade, coisa que também há algum tempo já não ouvia, e soube tão bem.
Bem também me soube o almoço, um bom cozido, em que me pude dar ao luxo de escolher só as coisas que gosto. E a sobremesa também foi boa, serradura.

Hoje é um dia de coisas boas, e talvez cometa a loucura de ir ao outro lado quando sair, mesmo que seja uma hora de viagem para lá e outra para cá.

Dia bom, este. E está sol! Agora, ao trabalho, os papéis aguardam-me!


ps - e vi uma cobra enorme, que conseguiu fugir apesar de andarem atrás dela (yes!) e uma osga enorme com um bom palmo de comprimento que mais parecia um lagarto.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Engraçado

como algumas coisas podem saber tão bem e tão "mal" ao mesmo tempo.


Citando-me:

"Eu hoje estou muito paz e amor. Deve ser das hormonas. Merda."

(not bad at all)

Masoquismo

ma·so·quis·mo


(Masoch, antropónimo, romancista austríaco [1836-1895] + -ismo)
substantivo masculino
1. Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas humilhações.
2. [Por extensão]  Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação.

"masoquismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo [consultado em 29-10-2013].

ma·so·quis·mo


(Masoch, antropónimo, romancista austríaco [1836-1895] + -ismo)
substantivo masculino
1. Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas humilhações.
2. [Por extensão]  Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação.

"masoquismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo [consultado em 29-10-2013].

ma·so·quis·mo


(Masoch, antropónimo, romancista austríaco [1836-1895] + -ismo)
substantivo masculino
1. Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas humilhações.
2. [Por extensão]  Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação.

"masoquismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo [consultado em 29-10-2013].

ma·so·quis·mo


(Masoch, antropónimo, romancista austríaco [1836-1895] + -ismo)
substantivo masculino
1. Perversão sexual que faz procurar o prazer na dor física e nas humilhações.
2. [Por extensão]  Atitude de uma pessoa que retira prazer ou parece gostar do seu sofrimento ou humilhação.

"masoquismo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo [consultado em 29-10-2013].
http://www.priberam.pt/dlpo/masoquismo

ao qual adiciono:
3. Analisar racionalmente a sua própria irracionalidade, não adiantar de nada mas ainda assim continuar a tentar tirar algum resultado positivo disso.


Oh sr. doutor...

Auxilie esta criatura durante os próximos 3 dias, que vai ser complicado. Não há coisas anti-hormonas?

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O mistério das teias de aranha

Mistério do ano, que se tornou por momentos num filme de terror, voltando depois ao mistério.

Nesta casa, as janelas da sala são compostas por: portadas interiores, de madeira, compactas (que só fecho quando vou de fim de semana, por segurança); janelas portadas, e portadas exteriores, que só deixam passar alguma luz visto que estão feitas de modo a ninguém conseguir olhar cá para dentro. Ora, no meu quarto, e até ontem, o espaço entre as janelas e as portadas exteriores (coisa de 7 cm) era preenchido por uma complexa estrutura de teias de aranha, que eu até estimava pois servia de barreira para as melgas. Estimava mais ainda uma das aranhas, que era daquelas que faz uma teia compacta com um túnel ao meio, circulando dentro do túnel e pondo o narizinho de fora quando queria pescar uma melguita para o almoço. Note-se que se alguma decidisse pôr uma pata para o lado de cá, levava com uma coisa em cima, mas tínhamos atingido ali um acordo e só tive de matar uma vez uma pequena tarântula porque entrei em pânico. Não sou a favor de as matar, mas por favor respeitem o meu espaço e a minha fobia, senão não respondo por mim.

Pausa para reflectir sobre o quão aborrecida ando que até acompanho a vida no espaço entre janelas e portadas exteriores do quarto...

Ah, o mistério. Há meses que o equilíbrio tinha sido atingido. Ontem, quando cheguei a casa, fui como de costume fechar as janelas para não passar a noite a ouvir as melgas à minha volta. Primeiro uma sensação de "passa-se aqui alguma coisa de estranho mas não estou a conseguir perceber o quê". Depois lá percebi: as teias tinham desaparecido. Num misto de pena e consternação, ainda pensei: queres ver que o dono da casa mandou aqui alguém fazer limpeza (oh meus deus, tenho o quarto desarrumadíssimo!!!). Logo se tornou claro que não foi esse o caso, visto que o resto da casa estava tal e qual a tinha deixado. A entrada com alguma sujidade (não há volta a dar, podia estar sempre a limpar que ficava na mesma passadas duas horas e não estou para isso), teias nas outras janelas, etc etc.
Fiquei intrigadíssima. Lembrei-me de repente que os meus "vizinho" têm a fama de serem amigos do alheio, portanto fui ver se faltava alguma coisa. Não faltava. Até tinha levado o meu computador comigo para o escritório, quando é costume deixá-lo na sala.
Passou-se a hora de jantar, e eu sempre a pensar naquilo. Liguei para a minha mãe antes de me ir deitar e claro que estalou o terror: "ai, eu não me ia deitar sem ver se estava alguém dentro de casa primeiro...".


Pá, obrigadinha. Numa casa grande demais para mim, com pelo menos uma divisão que está sempre fechada (não trancada), 20 recantos onde alguém se pode esconder e um roupeiro onde cabe lá uma pessoa.

Passo seguinte: pegar numa vassoura (hey, nada de gozar) e percorrer todos esses locais, para me assegurar que não estava ninguém escondido.

Depois de uns minutos de taquicardia, e depois de ficar a olhar para a porta da tal divisão que costuma estar fechada com medo de a abrir não me fosse saltar de lá alguém, lá descartei todas as hipóteses.


Ficou a dúvida: que raio terá acontecido às teias?... Pelo sim pelo não, vou começar a pôr sinais que me indiquem se alguém entrou por alguma porta ou janela. E a levar o computador sempre comigo. E a fechar sempre as janelas todas antes de sair de manhã.

Sunday Moods #79 - versão adiantada

Já que não tenho tempo/disposição nem sequer ao fim de semana, é de aproveitar este bocadinho. Não é Sunday, mas de certeza vai ser o meu Sunday Mood.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Band-Aid

A auto-estima tropeçou, caiu, aproveitou que estava lá em baixo e desatou os nós que a atrapalhavam. Agora tem o joelho esfolado mas está de pé e segue caminho.




Ainda não percebi se voltou a atar os cordões dos sapatos depois de desembaraçar os nós, é bom que não se esbardalhe outra vez.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Continua assim que vais longe na vida

... e se calhar até vai, da maneira que isto anda. A minha sorte é que tenho bem presente que pelas costas dos outros vejo as minhas, mais vale fazer-me de parva.

Mas é sempre giro vir a saber que a rapariga da vacaria, presentemente de baixa antes de ter bébé, anda por aí a dizer que uma amiga minha, se vier para cá estagiar (coisa que nunca foi opção, por acaso), é para se meter por baixo do chefe para lhe ficar com o trabalho. Curiosamente comigo não tem essa preocupação, já que claramente sou lésbica (3 anos sozinha e ganho este rótulo, que miséria - filha, estar sozinha é a melhor opção até haver outra melhor). Por outro lado, como sou amiga do chefe claramente quero-lhe roubar o trabalho, ou pelo menos ficar com a parte boa (não tivesse eu já trabalho suficiente, espera lá...). Assim gastas anos de vida, rapariga, relaxa que encaixa.

Vem uma rapariga ajudar-me nos vitelos no próximo sábado, e em princípio é ela que fica com o estágio (coitada...). Só espero que tenha sorte e que seja boa trabalhadora, que até me pareceu boa moça e a vacaria bem precisa de mais um par de mãos. Quanto à bitch de serviço, coitada da criança, que vai sair igual...

Smile and wave,
smile and wave.



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Tempo, vê lá se esticas!

Agora só com uma folga semanal, depois de 5 dias no escritório (+ voltinhas) e um na vacaria, isto anda que não se pode. Qualquer dia não ando, arrasto-me. E ainda assim o trabalho (tanto no escritório como em casa, que não se limpa sozinha) continua a acumular-se, e eu quase em desespero quando penso nisso.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Eu, estagiária

Tive a minha primeira experiência a fazer uma entrevista a uma candidata a um estágio profissional aqui para a vacaria. A candidata está na Bélgica. A entrevista foi via skype. O vídeo durou 5 segundos, graças à grande velocidade de ligação que ambas possuímos. A rapariga ficou sensibilizada porque se tem fartado de mandar currículos e ninguém se dispõe a fazer entrevistas via skype. Ninguém a chama sabendo que ela está na Bélgica, mesmo quando ela está disposta a voltar para Portugal assim que tiver uma oportunidade, especialmente se for na área. Veremos como vai correr. Mas não tenho jeito para entrevistas. Foi mais uma conversa informal que outra coisa. Foi interessante.