polpas seus cabelos transidos de lágrimas nos degraus de laura a tinta caia no móvel vazio convocando farpas chamando o telefone matando baratas a fúria crescia clamando vingança
Hoje penso se tal sacrifício não terá sido em vão, postas as coisas como estão. Já pouca gente pensa no bem comum, já pouca gente demonstra solidariedade, não sei o que mais é necessário para que o país acorde. E pensar que há coisas tão simples com que todos poderiam começar a contribuir para se melhorarem e melhorarem tudo em volta...
6 comentários:
polpas seus cabelos
transidos de lágrimas
nos degraus de laura
a tinta caia no móvel vazio
convocando farpas
chamando o telefone
matando baratas a fúria crescia
clamando vingança
nos degraus de laura
no quarto das traseiras
Eu e a poesia não somos grandes amigas, Luís, mas obrigada (?) :)
não é poesia, é um grito de uma homem tão grande que me faz rir e chorar
que me mostra que é possível ser grande em tempos pequenos
em dias bons exalta-me
em dias maus cala-me
em dias como o de hoje as duas coisas
Já me fui educar. Obrigada, Luís
http://tintorettoeramusico.blogspot.pt/2012/07/zeca-beijo-te.html
este é um homem que não acreditava em deus, nem em vida para além da morte
e mesmo sabendo-se a morrer nunca fez concessões, mais que pensar em si lutou até ao fim por uma coisa estranha
a solidariedade entre os homens, a justiça, o bem comum
acreditou que é possível um mundo que não fosse cruel e inumano, em que o homem defende o homem
e sacrificou-se por um ideal
sacrificou-se por koalas
Hoje penso se tal sacrifício não terá sido em vão, postas as coisas como estão. Já pouca gente pensa no bem comum, já pouca gente demonstra solidariedade, não sei o que mais é necessário para que o país acorde. E pensar que há coisas tão simples com que todos poderiam começar a contribuir para se melhorarem e melhorarem tudo em volta...
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