Ontem fui dar uma voltinha a Mafra, para espreitar o Festival do Pão. O festival está a ter lugar no Jardim do Cerco, que é mesmo ao lado do convento.
Chegámos lá pouco antes das 7, hora a que supostamente começava o festival. Consegui arranjar lugar bem perto, começou bem. Quando saímos do carro, vimos uma banda tocar em frente ao convento. Boa, pensei eu, bela recepção. Vinha aí a banda. Vimos também um rancho folclórico no início do corredor que dava acesso ao jardim, e umas pessoas com ar de serem importantes. Pelo comportamento das pessoas à volta, topei logo qual deles era o presidente da Câmara. Chegámos mesmo a tempo, que a banda vem tocar para o presidente, à laia de sessão de abertura do festival. Depois da banda foi o rancho, e depois seguimos caminho, qual comitiva da Câmara, em direcção ao portão do Jardim. De repente, um estrondo. Dois. Três. Olho para o lado, vejo bombeiros. Foguetes... mas ali a menos de 5 metros de distância, não estão bem a ver o ruído. Depois de uma sessão de foguetório de inauguração, deu-se um jeito de ultrapassar a malta da Câmara que, com tanto cumprimento para um lado e para o outro, começava a empatar o caminho.
Doces, queijos, produtos hortícolas, pão (claro...), jogos para as crianças, tasquinhas com artesanato e petiscos vários, música. Muito bom. Pena o tempo começar a fechar. Com uma tempestade em formação, às 22h (como previsto) começou o espectáculo com o Sebastião Antunes (viola e voz) e o João Ramos (violino), aos quais se juntou, pouco depois, o José Barros (braguesa). Pena que com a chuvinha que se foi tornando mais intensa tiveram de encurtar um pouco a coisa. O rapaz do som bem tentou, mas como o palco não era coberto teve de ser. Mas proporcionaram-nos um bom bocado de música tradicional portuguesa.
Ainda alarvei um pão com torresmos e bebi um copázio de sangria. Um dia não são dias. O festival dura até domingo, para quem quiser lá ir. O trio volta a dar espectáculo no domingo, penso que pelas 18h30. Deixo aqui algumas fotos:
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Foguetes mesmo ali. A postura da criança diz tudo. Ia tendo um ataque cardíaco. |
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Porquinhos de barro a... para que servirá aquilo? Mas a porca com os filhotes estava muito bem feita, pena ser um cinzeiro. |
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Mármore de Pêro Pinheiro. Os porcos estavam giros, agora Jesus estava com um olho para cada lado... Just sayin'... |
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Pintura em azulejo |
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No jardim há gaiolas gigantes com pássaros diversos. Muito giro, bem tratados e limpos. |
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Sebastião Antunes (direita), João Ramos (esquerda) e José Barros (centro) |
ps - agora lembrei-me
desta dos Romanças, também podia ter passado ontem.
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