Mais os outros do que nós, parece-me.
E na violência de parte a parte parece-me ser assim também.
Se é para ser que seja em grande, de facto, mas sem violência. Vi imagens de Madrid que me deixaram o coração apertado. O número de feridos já ultrapassa as três dezenas. Com alguma sorte, pelo que eu vi podiam ser bem mais.
É cada vez mais uma guerra disfarçada, dispersa. As pessoas cegam e deixam de responder por si próprias. Transformam-se. E eu tenho medo, muito medo. Medo que tudo se transforme numa batalha campal só pela sede de sangue típica do ser humano nos seus piores dias, enquanto o que motivou "a luta" se perde pelo meio. Porque o ser humano tem o outro lado, é capaz de amar, de ter compaixão, de sentir empatia.
Empatia.
Não me farto de dizer que há demasiada gente a bloquear a empatia, a deixá-la presa bem lá no fundo do ser. E sei perfeitamente que não há aquilo da Paz e Amor, não dá, mas às vezes parar e pensar um bocadinho não fazia mal nenhum, antes de se fazer algo de que se pode vir a arrepender.
E vale para tudo.
E vale para tudo.
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