segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Bad Karma?

O Universo por vezes tem formas... interessantes de nos testar.

Fora o stress normal, enfiou-se no horizonte próximo um projecto em que acumulo o meu estágio com um novo desafio que provavelmente vai fazer com que fique por estas bandas depois de Maio. Um desafio de responsabilidade, que me leva de novo aos livros (manuais, neste caso), aos agricultores e às suas terras, aos apoios comunitários. Aprender algo de raiz, sem grande noção ainda, em que basta pôr um pisco no sítio errado (ou não pôr no sítio certo) para lixar a vida a alguém.

Foi sob esta pressão que iniciei esta semana, depois de uns dias de discussões e mau-humor generalizado, em que houve quem levasse por tabela (até eu própria, de mim mesma, é uma acrobacia que me espanta).

Tinha o médio e o mínimo do lado esquerdo do meu carro fundidos há 3 semanas, andava há duas com as lâmpadas dentro do carro para fazer a substituição. Hoje era o dia. Já a cair o lusco-fusco meti-me a trocar as lâmpadas. As do mínimo claro que não eram as que tinha comprado, mas que se lixe. Já a lâmpada do médio consegui enfiá-la torta, e quem é que a conseguia tirar para a endireitar? Ficou torta, amanhã logo se vê. Vim pela estrada do campo para ver se não cegava ninguém, pois a luz do lado esquerdo parecia um máximo. Claro que vim todo o caminho com um carro à frente, a pôr-me no lugar dele e a chamar-me nomes.

6º feira quando saí daqui da casa de Benavente cometi a esperteza de trancar a porta da sala por dentro, saindo pela porta da frente, da qual não tenho chave. Hoje de manhã quando cheguei para deixar a gata em casa, percebi a grandeza da minha estupidez. Bom - pensei eu - liga-se ao dono da casa e pede-se a suplente, a gata tem acesso à cozinha, à casa de banho e à sala de jantar (que tem um sofázito), portanto não é grave passar o dia assim. Pormenor: o dono da casa está fora até 4ª feira. Bom - pensei eu enquanto respirava fundo - no pior dos casos durmo no sofá, fome não passo e tenho casa de banho e roupa lavada no outro quarto, que me serve de poiso para a roupa quando a tiro do estendal interior.

No caminho para casa lembro-me que deixei o valdispert na gaveta da mesa de cabeceira. Aí deu-me uma certa vontade de rir, mas acho que era do stress.

Vá lá, o pai dele tinha uma chave suplente da porta da frente. Hoje durmo na cama. Não pode correr tudo mal numa 2ª feira, certo?

Entretanto acho que as discussões (e falta delas) dos últimos dias são capazes de ter alguns resultados negativos e, pior, duradouros. Talvez seja melhor assim, como estava também não ia bem encaminhado. Se eu confessasse o que me vai mesmo na alma o estrago ainda seria pior, portanto, do mal o menos.

Posto isto, assumi a postura que o resto da semana há-de correr melhor. TEM de correr melhor. E sem valdispert. Porra, isto não é nada, venha daí o futuro.


ps - deixei cair o computador. Não se partiu. Ficou meio manco, mas não se partiu e funciona normalmente.

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