Mesmo os que pensava que me iam agradar menos superaram todas as expectativas. Achei a minha nova fonte de lacticínios, desde queijo creme, a sour cream, a estas delícias (link).
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Só isso
Um aceno de adeus do outro lado da auto-estrada, foi o que bastou para selar o meu lamento. Assim custou mais ser o último dia ali. Último, até ver.
Uma pessoa habitua-se ao que sabe que não deve.
Uma pessoa habitua-se ao que sabe que não deve.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
Quando já não esperava ouvir dali algo de jeito
"Don't overpromise, overdeliver"
(vá, agora ponham lá isso em prática sff)
(vá, agora ponham lá isso em prática sff)
sábado, 24 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Tom do dia
Tenho passado o caminho para casa a descomprimir com a música que melhor descreve o meu humor. Se disser que hoje até dei uma volta maior para poder ouvir mais destas:
You get the picture...
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Monday Mood
Acabadinha de sair de um turno duplo, nascer do sol, conduzir até casa sem trânsito, com boa música e vontades várias. Boa noite*
domingo, 18 de novembro de 2012
Sunday Moods #35
Imogen Heap
- You Know Where To Find Me
You know
where to find me
When you're
on your way up
Or bustle
and busy
Enough is
enough
'Cause
life's sweet assemblages
are quick
to driftwood away
Be still
with me
You know
where to find me
For no
particular reason
For stop
traffic behaviour
Or to get
something off your chest
'Cause we
go a long way back
Back to
nothing at all
Be still
with me
Oh, woah,
woah, won't you be,
Be still
with me.
You know
where to find me
If you
think it's all over
I can sense
it a mile off
It's no
friendly hello.Â
You could
be screaming drunk,
Well I've
got my bad days too,
I'm gonna
be here for you,
Be still
with me.
In a public
space, private thoughts
A reminder
of a precious loss
I could be
a source of constant reassurance
Let the
breeze block sadness drop
Oh, woah,
woah, won't you be
Be still
with me.
Woah X8
Be still...
Heart,
lung, soul
Arteries
and all
A shoulder
at the ready
Vital
organs on call
Heart,
lung, soul
Arteries
and all
A shoulder
at the ready
Vital
organs on call
Don't
mistake my charity
for what it
is
A deep need
to be needed: necessary
Don't
mistake my open arms
for what
they are
They can
turn on you
so show me
the money, show me the money
Blue and
green
Fresh eyes
on me
I'm young
again
All things
to men
With bite
size life boats
I'll fix
your smashed up head
Be still
with me
If you want
to be alone
If you'd
rather die than tell
You know
where I'll be
Where to
find me
For hard
talk, to call it off
Or bring it
on
A proposal
If you're
broken, I'll be here
I'll be
here
For your
secrets
For a breather
There's
nothing you can do...
Espaço pessoal
Está bem que eu sou um pouco esquisita nisto e tenho a tendência de alargar um pouco a noção de espaço pessoal/individual, mas é só a mim que me calha sempre alguém atrás na fila que não respeita esse limite? E invariavelmente sempre alguém com espirros, ou tosse.
Também não é preciso estar a 3 metros, mas tem de me tocar nas costas? |
Se eu sinto a respiração dessa pessoa no meu pescoço, parece-me claro que segundo qualquer padrão ela está a invadir o meu espaço. Depois dou por mim a dar um passinho à frente ou ao lado mas a deixar um pé para trás, a ver se a pessoa entende. Claro que não entende. Normalmente pisa-me.
Depois de um telefonema de hora e meia e leitura sobre desgraça alheia
Quão melancólico é cada vez com mais certeza pensar que realmente mais vale estar quieta e sozinha?
Assim em tom de "mal menor", já que a probabilidade de ser feliz nesse campo é perto de zero, com toda a bagagem, todo o historial, mais dos outros do que meu, ainda por cima.
É que com tudo o que soube, vi, li, ouvi, senti, sinto alívio em ter parado no 2º falhanço e ter-se conseguido evitar um 3º. Acho que o estrago já foi suficiente, mas ainda um dia gostava de saber como é sentir que a outra pessoa é Aquela pessoa, e sentir reciprocidade (sim, dar E receber, uma vez na vida que seja, não pode ser tudo tão desequilibrado, tão unilateral, nisso já acumulei montes de "bom karma").
Talvez já tenha insensibilizado mais do que queria, ou então continuo a tapar o sol com a peneira. Mas vejo o sofrimento de outros e não quero nem por nada voltar a sentir aquilo. Eu sei, ninguém quer, o problema é mesmo começar a deixar de acreditar, e não me queria conformar desse modo, não me queria resignar. Sinto aqui qualquer coisa a apagar-se lentamente, mas a este ritmo ainda há-de demorar uns anos a extinguir-se. Será melhor? Será verdade? Ou resta sempre alguma coisa, qual ervilha debaixo da pilha de colchões?
Entretanto, é uma espécie de moinha. Mais vale?
Não posso dizer que se durma bem, mas dorme-se melhor com uma moinha que com uma dor aguda, isso é que é verdade. E parece que já passa da hora. Boa noite e bom fim de semana, que para mim amanhã é segunda e vai ser uma semana mais comprida (haja turnos para fazer, ao menos!).
sábado, 17 de novembro de 2012
Tudo muito bonito
mas se para onde quer que me vire vejo a palavra Instagram é porque têm todos smartphones/tablets, certo?
É uma amálgama de sentimentos.
O conceito atrai, mas por preços daqueles só com boas condições monetárias.
E ainda me seria muito supérfluo, era-me mais útil ("útil", porque seria sempre para lazer) uma máquina fotográfica.
E não me dou bem com touchscreen, nem com teclados muito pequeninos tipo qwerty (clumsy fingers).
E parece que é uma febre, tira-me logo metade da vontade.
Mas tem coisas com piada.
Mas há coisas mais interessantes de se fazer com o tempo livre. Cozinhar, bricolage e ver séries esparramada no sofá não estarão no topo dessa lista, mas tenta-se fazer o que se pode com o que se tem.
Pronto, já chega, já passa da hora de almoço e eu aqui.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Ai sim?
As tais mil e tais excepções ao corte dos subsídios afinal não eram para os boys, mas para o Ministério da Defesa / elementos das Forças Armadas?
E então? É suposto dizer "ah, então tudo bem. Malta, calma, afinal não era para os boys, era para os militares, pode voltar tudo ao normal"?.
Para mim é igual... dependendo dos motivos (os verdadeiros), até consegue ser bem pior.
(eu juro que hei-de parar com isto, mas não me deixam... não me deixam...)
Histórias
Para fechar este assunto, estava agora a ler este artigo no Público e nem sem bem definir a minha opinião (sobre o dito artigo). Por um lado, faz lembrar um bocado o Correio da Manhã; por outro lado, quem costuma ir às manifs já sabe que os estivadores aquecem sempre os ânimos, podem ter sido alguns estivadores, podem ter sido outros que não têm nada a ver. A mim não me interessam as profissões, interessam-me as acções, as atitudes.. Vamos dissecar mais a fundo quem fez o quê? Não vejo grande utilidade nisso.
Sempre tive algum receio pela minha integridade física, desde pequena. Felizmente, e com alguma sorte, nunca fui alvo de violência.
Quando era pequena levei umas bordoadas de colher de pau, em duas situações distintas. Por acaso foram bem merecidas, mas nada que me marcasse negativamente.
Quando adolescente, sempre que ia a Lisboa (normalmente à Baixa) tinha a sensação constante que alguém me ia esfaquear pelas costas (paranóias... enfim). Diga-se de passagem que não é que não estivesse habituada à selva urbana, já que sempre vivi numa das terras com mais má fama da linha de Sintra. Nunca me fizeram mal em Lisboa, assim como na minha terra, onde o máximo que me aconteceu foi uma tentativa de assalto a um amigo quando vínhamos os dois a descer as escadas para ir para as aulas (tentativa falhada, tiveram pena porque eu era rapariga...) e um assalto à minha casa, em que o assaltante (acho que sei quem foi - um drogado cá da zona, mas nunca tive certeza) entrou pela janela da cozinha, foi à sala levar-me a televisão e o vídeo e ainda teve o cuidado de limpar a terra que espalhou ao entrar, porque quando chegámos a casa estava um montinho de terra ao pé da janela e um pano da loiça ao lado. Havia vantagens de ter uma casa de droga na rua perpendicular à nossa, eles só recorriam às casas da zona em último recurso.
Já crescidinha, lembro-me de dois episódios de quase-violência: um nas festividades dos Santos Populares, em Lisboa, na zona da Sé. Muita gente, eu e amigas a virmos embora, metidas na multidão que descia a rua, Passo lento, claro. Paciência. De repente ouço uma comoção algures atrás de mim, e tudo se passou em câmara lenta. Viro-me para trás para ver o que era, começo a ver a polícia de choque (na verdade, eram cerca de 7 em linha a descer a rua em passo acelerado, chocando - daí o nome - com tudo o que se lhes aparecesse à frente). O que é que eu fiz? Nada. Paralisei. Se não fosse uma das minhas amigas dar-me um puxão e arrastar-me para fora dali tinha levado com eles. Esta tendência para paralisar e ver tudo em câmara lenta face ao perigo confirmou-se noutra ocasião, em que fui com uma amiga minha buscar uma pizza para o almoço, para comermos na faculdade, porque havia uma promoção qualquer especialíssima. A pizzaria mais próxima era quase em Belém, ao pé de uma escola, se não me engano, da Casa Pia. Num momento estávamos na enorme fila (ou espécie de fila porque se assemelhava a um amontoado de adolescentes) sendo que nós as duas e duas professoras éramos as pessoas mais velhas do sítio; no momento a seguir, um vira-se para trás e dá um murro noutro que supostamente lhe estava a tentar passar à frente. Mais uma vez, no meio de adolescentes enfurecidos, funcionários a fugir para a cozinha, cadeiras a voar, tive de ser puxada para o fundo da sala para não levar com tudo em cima. Podia ter sido puxada para a saída, caso o polícia que lá estava de plantão não tivesse fechado a porta enquanto chamava reforços. Era um ter uma faca ou uma arma e queria ver... não, por acaso não queria nada. Nesse dia vi o Michael Jackson sair da escola. Não, era só um miúdo que podia perfeitamente ser um sósia do Michael Jackson, roupa, chapéu, meias, sapatos e cabelo incluídos.
Numa das primeiras manifestações deste "ciclo", saí da zona da assembleia literalmente momentos antes de começar a confusão. Tivesse sido como nesta última, e tinha sido caçada pelas ruas. Tenho tido sorte. Há quem não possa dizer o mesmo, infelizmente. Se tenho algum medo de ir à próxima? Algum, não significativamente mais do que antes, penso eu. Nunca me senti bem em multidões, aflige-me, mas não vou deixar de ir por isso.
De vez em quando descobrem-se destas
Acabo de ver escrito por uma rapariga que conheço um comentário que dizia:
"quando se vai para uma manifestação vai-se desafiar a autoridade, estavam à espera de quê?? só lá estava quem queria... quem anda à chuva molha-se..."
Epá... a sério?
É que hoje também li que
"Portugal não é um país comunista nem quer caminhar para o comunismo!"
A sério que todos os que vão às manifestações são comunistas (esses diabos!) e têm como objectivo desafiar a autoridade? (bom, num certo sentido até vão lá para "desafiar a autoridade", mas o sentido dado à coisa era pura e simplesmente arranjar briga)
É por merdas destas que nunca gostei nem vou gostar de generalizações. Tenham cuidado, sim? Qualquer dia podem ser alvo de uma generalização do estilo e podem não gostar.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Alguns relatos
Tomo-os por honestos, até prova em contrário. São pontos de vista, acredito que haja dos mais variados. Que fique
claro que é da minha opinião que há vítimas dos dois lados, e que infelizmente
uns acabam por pagar pelos outros (válido tanto para manifestantes pacíficos
como para polícias que apesar de levarem com calhaus em cima não abusam da
força). Deixo-vos aqui alguns relatos que me foram chegando à vista:
"Para que não vinguem as mentiras da Administração
Internas aqui têm o meu relato do que realmente se passou em frente à
assembleia.
Sim, é verdade que cerca de 20 a 30 pessoas passaram mais de
uma hora a atirar petardos, pedras e garrafas à polícia. Por essa razão, os
outros 99% de CIDADÃOS PACÍFICOS mantiveram a devida distância, para nem serem
confundidos nem fazerem parte da acção de alguns animais. A certa altura, as
pessoas perceberam que algo se estava a passar. Demasiadas movimentações de
polícia na Assembleia demasiado organizadas.
Cá em baixo, numa das laterais um grupo de polícia à paisana
abandona rapidamente a manifestação. Mais tarde, as televisões diriam que as
pessoas foram avisadas para dispersar. Cá de baixo, posso-vos dar uma certeza,
nenhuma pessoa com uma audição normal ouviu um único aviso.
A polícia disparou cerca de 4 a 6 petardos pela manifestação
e carregou. Como estávamos todos bem afastados, os CIDADÃOS PACÍFICOS não
fugiram. Mas quando vi um pai a fugir com o filho no colo e a levar bastonadas
percebi que quem estava atrás das viseiras já não eram pessoas.
Fugimos, mas por mais rápidos que tentássemos ser, eram
pessoas a mais para conseguirem ser mais rápidas que a polícia. Felizmente não
recebi carga, infelizmente porque atrás de mim tinha um escudo humano a tentar
fugir. Ao meu lado, um senhor tentava fugir com a mulher de cerca de 50 anos,
que chorava com a cara cheia de sangue. Não, esta senhora não levou com pedras
dos manifestantes. Esta senhora estava cá atrás. Esta senhora levou com um
cassetete.
Fugimos para uma rua afastada, onde pensávamos estar todos
seguros e mostrar à polícia que não queríamos estar na confusão, nós os
CIDADÃOS PACÍFICOS. Nada nos valeu, pois a polícia perseguiu as pessoas pelas
várias ruas em redor da Assembleia, carregando em todos. O que me safou foi uma
porta aberta de um prédio, onde me refugiei com mais 8 CIDADÃOS, incluindo jornalistas
da Lusa. O que lá fora se passava era incrível. Uma senhora de idade que
chegava a casa tentava entrar no seu prédio mas a polícia gritava-lhe para que
descesse a rua.
Só mais de 30 minutos depois conseguimos sair e o que mais
me impressionou foi a quantidade de sangue que havia pelos passeios, bem longe
da Assembleia.
NÃO ACREDITEM EM MENTIRAS. ERA POSSÍVEL NÃO TER PERSEGUIDO
CIDADÃOS PACÍFICOS QUE FUGIAM POR RUAS AFASTADAS MAIS DE 200 METROS DA
ASSEMBLEIA.
Mesmo quando estava “barricado” no prédio, mesmo com a porta
fechada tive, pela primeira vez, muito medo da polícia.
O que sinto agora não é nem raiva, nem revolta. É um
vergonha enorme e uma imensa e profunda TRISTEZA.
É assim que se tira a vontade ao povo civilizado de se
manifestar. Tira-se-lhe a esperança."
"ATENÇÃO!
Há cerca de 120 detidos no Tribunal de Monsanto. O Tribunal
de Monsanto está desactivado. Os detidos estão, ao que parece, em celas e
impedidos de contactar com os seus advogados. O Comandante responsável não fala
com os advogados.
A maior parte dos detidos foi apanhada nas imediações do
Cais do Sodré de forma COMPLETAMENTE ALEATÓRIA. Alguns nem sequer tinham estado
na manifestação desta tarde!"
"Se tudo se resumia a 15 profissionais da violência, porque raio de razão foram detidas mais de 30 pessoas, sem direito a falar com um advogado e apareceram nos hospitais, nomeadamente em Santa Maria, mais de 100 feridos?"
"Se tudo se resumia a 15 profissionais da violência, porque raio de razão foram detidas mais de 30 pessoas, sem direito a falar com um advogado e apareceram nos hospitais, nomeadamente em Santa Maria, mais de 100 feridos?"
Reportagem aqui (link) (19:29)
Canárias, Lisboa, Espanha, Roma/Madrid, Madrid
Lisboa
O que a violência não pode esconder
O sôr desculpe, por acaso estava a apedrejar?
Eles não aprendem nada
Ilegalidades cometidas na detenção de manifestantes
Vídeo da globaluprisings.org
Canárias, Lisboa, Espanha, Roma/Madrid, Madrid
Lisboa
O que a violência não pode esconder
O sôr desculpe, por acaso estava a apedrejar?
Eles não aprendem nada
Ilegalidades cometidas na detenção de manifestantes
Vídeo da globaluprisings.org
Quem tiver mais relatos por favor partilhe.
Entretanto, qual é o balanço em termos económicos e sociais? Qual vai ser? Cada vez pior? E é assim para todos?
Eu fico doida.
Subscrever:
Mensagens (Atom)