Pois que era para sair às 18h e seguir caminho para Lisboa (Sintra, vá). Saí tardíssimo, foi vir, chegar a casa, dar um olá aos gatos, banho e sair outra vez. A caminho do Festival do Pão em Mafra, um nevoeiro que não se via um palmo à frente, uma chuvinha que fazia prever o cancelamento do Sebastião e Amigos. Era o culminar de uma má semana. Mas por acaso não, a coisa deu-se, foi muito giro e amanhã vou acordar com uma pneumonia. Que se lixe, foi giro, ainda por cima reencontrei um velho amigo, conheci a companheira e a pequena, fiquei contente. Depois de três dias a desejar mandar toda a gente que me rodeava para um sítio pouco agradável, consegui descalçar as botas quase todas de forma a não vir para casa a pensa em trabalho. Fica sempre qualquer coisa. Mas como não vou ter tempo para me coçar porque amanhã é sair de manhã cedo e voltar à noite, para (ainda de noite) voltar à vacaria, domingo trabalha-se o corpo e descansa-se a mente (a não ser que tenha de tratar de outro vitelo muito doente, como na semana passada), e ainda no domingo volta-se a Lisboa para um concerto, e depois volta-se à base, não tardará até estar de volta ao escritório a querer mandar tudo para as urtigas (a não ser que para a semana o universo ache que já chega de berbicachos).
Que se lixe, há sempre os sonhos.
Sonhar (ainda) não paga imposto.
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