... o que vale é que não me deu para me sentir mal.
Tive uma reunião de manhã para discutir (mais) um assunto complexo por causa de (mais) uma nova lei. A meio da tarde, esclareceu-se ainda mais um ou outro pormenor. Dou-me ao trabalho de informar a minha colega-que-eu-nunca-vi-que-trabalha-a-partir-de-casa. Tentei simplificar a coisa, resumir mas sem deixar o importante de fora. Simplificando ainda mais: "Continua-se a fazer X neste caso, no outro faz-se Y".
Tive um testamento como resposta, num tom assim um pouco agressivo e super-pontuado, do tipo "Ai faz-se Y???????? Então pronto!!!!!!! eu deixo de fazer X sempre mas vocês é que sabem o risco que correm!!!!".
Ponto 1: Aprenda a ler português, sff. Num assunto complexo, não se lê um mail de viés e se responde um testamento nesse tom sem ter bem a certeza do que se leu.
Ponto 2: Aprenda a escrever português, ainda para mais de forma profissional. Eu não preciso de a imaginar aos berros e de olhos esbugalhados com tanto ponto de interrogação e exclamação.
A cereja no topo do bolo: Despede-se com um obrigada e beijinhos. E um ps: cc à direcção.
Fui ler o que escrevi outra vez. Consciência tranquila. As decisões foram tomadas por um membro da Direcção e por Técnico Oficial de Contas, eu estive lá a inteirar-me e a esclarecer como se desenrola o processo na minha parte.
Gosto das coisas bem feitas, deve ser o meu problema.
Há alguma linha de apoio para onde se possa ligar para desopilar? É que estar aqui sozinha depois dá-me para comer. Podia ser pior, podia-me dar para beber (até deu, um bocadinho), mas o meu frigorífico não refrigera como deve ser, não aprecio cerveja quente. E ainda não tenho gás, portanto também não posso tomar um longo banho quente. Tudo junto faz com que também não possa abusar da comida, porque só posso utilizar a bimby e se fizer a mais não posso guardar por muito tempo.
Vou ler e dormir, amanhã há mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário