quinta-feira, 25 de julho de 2013

Sobre legislações antigas, novas, períodos de transição e de férias

Começo a pensar que atraio complicações. A sério, quando penso que estou a sair de uma surgem duas ou três novas. Isto porquê? Porque se tenta cumprir a lei. E quando se tenta cumprir a(s) lei(s) acabamos por nos deparar com coisas absolutamente incríveis, condicionadas por essa(s) mesma(s) lei(s).

Neste caso específico, em que havia uma certa urgência em regularizar as coisas para se poder fazer uma importação (e se tinham enviado os documentos pedidos na altura da vistoria por parte dos serviços há já um mês), pedi encarecidamente que me informassem sobre o ponto de situação do processo. Coincidência, tinham recebido naquele dia um pedido de elementos adicionais (resumindo, vou ter de andar atrás de pessoas a pedir mais papéis). Os documentos agora pedidos têm de ser encaminhados para Torres Vedras por correio (mas posso mandar também por mail para irem adiantando a coisa, a única facilidade que me concederam), de Torres Vedras são enviados para os serviços de Vila Franca de Xira (que são aqui ao lado, mas eu não os podia lá deixar directamente), que são depois enviados para os serviços centrais em Lisboa, para análise e decisão de aprovação. Isto tudo já quase a entrar no mês de Agosto.

Mesmo que eu conseguisse reunir tudo o que eles pedem amanhã (ah... ah... ah... pedir uma dúzia de papéis diferentes a 5 produtores diferentes no prazo de um dia... hilarious), primeiro que tudo chegasse aos serviços centrais e voltasse aprovado...

E porquê? Porque quisemos fazer as coisas de acordo com a lei. Lei essa que já foi substituída por uma nova, mas que só entra em vigor em Agosto e só é regulamentada lá para Setembro/Outubro. Tivéssemos tido a noção de como isto se desenrolaria (nem eles tinham, já que eles próprios pensaram que tudo se faria já de acordo com a lei nova), tínhamos esperado e em Setembro fazíamos o mesmo pedido com metade das exigências. Mas não, fomos tótós. E estou a falar no plural porque na altura ainda tinha companhia, agora não tenho.

Resultado: nem vou dizer, não vão eles apanhar-me.

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