No que toca à maneira de ser de alguém, às características mais intrínsecas de uma pessoa, que fazer quando a sensação de 'downhill' não passa, quando não está a funcionar? Tentar mudá-las? Ficar na mesma mas tentar fechar numa caixinha tudo aquilo que está a mais? Calar-se mesmo quando ainda se tem algo para dizer, por mais insignificante que possa ser? Se calhar é melhor. Uma pausa. Um interregno. Mas dos verdadeiros. Com esforço. Privação voluntária para autocontrole. Porque às tantas uma pessoa transforma-se sem querer.
E raciocínios destes servem para tanta coisa... e simultaneamente para NADA :)
(será que algum dia posso ser verdadeiramente Eu, toda Eu, sem qualquer tipo de restrições, medos, vergonhas, críticas, etc, e ser pelo menos compreendida, se não 'aceite' por alguém além de mim própria? Será que alguém, algum dia, pode verdadeiramente chegar a esse ponto? Gostava de poder continuar a pensar que sim)
4 comentários:
Não te sei dizer que encontrarás esse alguém ou não, só te sei dizer que é tarefa árdua.
Também te posso dizer que, quando encontras, experiencias uma sensação de liberdade fantástica que se transforma numa coisa pior do que o estado inicial, quando a perdes.
De certo modo já passei por isso, num plano fraternal. Na vida adulta, continuo em estase.
Claro que sim. Não tenho dúvidas.
Ninguém é superlativo, até porque se o fosse estava encontrado Deus.
Pelo que te tenho lido, só por uma grande injustiça de vida tal não aconteceria, Elsa :)
Vic, és um querido, obrigada pelas tuas palavras. Quanto a injustiças, o mundo está cheio delas, tenta-se lutar contra elas*
Enviar um comentário