quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Apesar de conviver comigo própria há já muuuuito tempo, continua a surpreender-me a minha tendência para o "desastre".

Estão a ver aquelas escadinhas metálicas, íngremes e com degraus curtos? Consegui escorregar no 1º de muitos degraus, quando ia a descer, e lá consegui parar uns quatro degraus abaixo. Como é que não caí lá abaixo? Sorte, reflexos, magia, não sei. Só sei que além de apanhar um susto de morte e esfolar a mão, tenho uma nódoa negra enorme num braço e o outro está completamente dorido, como se tivesse passado um dia inteiro a levantar pesos. No geral, parece que levei uma tareia.

Se estou assim sem ter chegado a cair, nem quero imaginar se tivesse de facto caído pela escada abaixo...

terça-feira, 28 de agosto de 2012

(suspiro)

Cheguei a casa tarde e a más horas porque o colega que ia fazer o turno a seguir baldou-se. Ainda assim tive sorte, não fui eu que fiquei a fazer turno duplo. Vinha a caminho e a pensar que se o resto da semana correr como hoje estou bem tramada. A chegar vinha tão baralhada que tive de sair duas vezes do carro para o estacionar no quintal, porque da primeira vez só abri metade do portão. Já em casa, pensei que ia ter uma noite descansada. Eis que me pus a ver o documentário Ruas da Amargura, na RTP2, e... por um lado preferia não ter visto, por outro não consegui deixar de ver. Que triste...

Mas ainda não acabou, li há minutos um mail por causa de uma entrevista. Da minha área. Em Odemira. Mesmo em cheio num dos dias em que tenho de ir trabalhar. Valente merda. E agora?


Vou ter uma noite tão descansada...

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Pronto...

... lá estou eu a deixar acumular leituras blogosféricas. Ajudava não perder a manhã inteira no centro de emprego por causa de vários assuntos, um dos quais a grande eficiência do site Netemprego.gov.pt. Não que seja a minha única fonte de procura de emprego, mas comecei a desconfiar ter deixado de receber as cartinhas cada vez que me candidatava a qualquer coisa. Mais ainda depois de me ter candidatado a duas coisas da minha área, que me serviam como uma luva (vá, mais ou menos, era aquela do sémen suíno). Ninguém sabe porquê, as minhas candidaturas não estavam a seguir caminho, ainda para mais porque essas duas ofertas, especificamente, ainda estavam em aberto. Lá me candidatei no centro, claro que agora quando mandar o mail à empresa vão-me mandar passear... as ofertas eram do princípio de Agosto, até agora já devem ter encontrado alguém de certeza (e claro que não avisaram o centro de emprego, senão as ofertas já não seriam válidas). É cá uma desconfiança que tenho, aposto que vai ser assim, mas pode ser que me engane (isso queria eu).

Para quê inventarem coisas que aparentemente simplificam a vida às pessoas (incluindo aos próprios funcionários) se depois não funcionam como deve ser? Cheguei ao cúmulo de perguntar: "Então, para jogar pelo seguro, quando encontrar uma oferta no site que me interesse se calhar venho aqui pessoalmente para me candidatar, não?", ao que me responde "pois, se calhar é melhor".
Claro, porque temos um site que serve mesmo para isso mas parece que para si não está a funcionar e não lhe sei explicar porquê mas também não me faz grande diferença... - foi o que eu percebi disto tudo.

Devia ter ido para informática, estas coisas dão-me comichão. Nada funciona como devia. Acaba por atrapalhar mais do que se não houvesse.

A noção de trabalho temporário é algo que também escapa a alguns funcionários do IEFP. Eu a pedir encarecidamente que não me suspendam a inscrição no centro de emprego (porque quero poder continuar a candidatar-me a ofertas de emprego, coisa que não tenho e gostava de ter) e dão-me um papel para assinar em como estou a trabalhar. Certo, mas posso não suspender a inscrição? Ah isso não interessa, assine o papel e entregue-me (isto porque o IEFP me tinha marcado uma formação para esta semana - muuuito útil, mas enfim, eu queria à mesma - e eu tive de ir desmarcar porque calhou chamarem-me para trabalhar umas horas nesta semana no horário da formação). Vá lá que o senhor com quem falei a seguir, depois de eu explicar a situação e perguntar 3 vezes a confirmar que não me iam suspender a inscrição, disse que "sim senhora, já dei aqui essa indicação". No computador... hummmmmm não estou confiante, daqui a uns tempos aposto que vou estar com a inscrição suspensa e vou ter de lá perder mais umas horas.

Mas enfim, tenho de ir trabalhar, é de aproveitar este grande trabalho temporário que eu arranjei, que às tantas ainda me vai dar é (mais) chatices burocráticas. Querem uma procura mais activa que esta? Já deito currículos e cartas de apresentação pelos olhos, logo quando chegar ainda tenho de mandar as tais para a suinicultura, a mesma que me vai dizer "ahhh pois, só agora? tivesse mandado mais cedo". Obrigada IEFP.

domingo, 26 de agosto de 2012

Sunday Moods #25

Gostava que o meu mood hoje fosse assim tão alegre e contente (e é, naquele sítio da minha mente que as dores menstruais não alcançam):



Ahhh, Chris...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Passagem muito rápida por estas bandas

Só para dizer:

46 tiros? 46? A sério? Os seis em linha com o outro à distância? Gostava de saber quais os argumentos utilizados por aqueles agentes da autoridade, gostava mesmo. Assim a seco, depois do que vi, fiquei com náuseas.

Agora tenho de ver se durmo, que isto anda complicado. Amanhã volto e ponho tudo em dia.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

É de mim ou...

... anda toda a gente de mal com o Mundo?

Eu até compreendo, a vida não anda fácil, desemprego, mal de amores, mal de dinheiros, etc. Eu própria já tive melhores dias. Mas começo a ver alguma hostilidade (talvez um exagero, mas às vezes é a palavra mais correcta) para com o próximo, sem motivo aparente ou por motivos... vá, fraquinhos, que não justificam esse sentimento.


Situação 1:
Domingo à tarde, a trabalhar (de vez em quando lá calha), chega-me um casal de espanhóis à portagem, a senhora a conduzir. Acontece que deviam ter o título e não tinham, porque lhes tinham dito lá em Espanha que o chip da matrícula dava para passar nas portagens. Estou eu a explicar que isso não se aplicava ali, e porquê, quando começo a ouvir impropérios do marido da senhora. Piorou quando os informei que tinham de pagar a taxa máxima. Percebo, também não gostava de estar na pele deles. A senhora, coitada, a ouvir o marido ao lado a berrar de puta madre para cima, só queria era pagar para se ir embora. Chamei um colega para esclarecer a situação, piorou mais um pouco, até ao ponto do espanhol arrancar as coisas da mão da mulher e começar a sair do carro. Como já não estava sozinha, os ânimos lá amainaram, tive de preencher uma data de papelada porque eles passaram sem efectuar o pagamento e o processo vai ficar em águas de bacalhau, porque são espanhóis. Se fossem de cá, esta brincadeira custava-lhes ao todo quase 800 euros.

Situação 2:
Há bocado, na fila de um supermercado cá da zona, aguardando pacientemente pela minha vez. Duas filas ao lado, uma senhora com uma bébé no carrinho de compras, também à espera da sua vez. Pormenor: tinha posto nas mãos da criança um frasco com aquele granulado colorido que se usa para decorar bolos, para a distrair. Claro que o frasco cai ao chão e parte-se. Acontece, podia ter tido mais cuidado, mas acontece. Ainda senti qualquer coisa no pé, mas sacudi, normalmente, sem problema. A rapariga que estava ao meu lado, escandalizada, pôs-se a passar as mãos pelas pernas, não fosse estar a esvair-se em sangue. Percebo, estavam bronzeadinhas, não devia querer estragar. Mas passou, sem exagero, quase 5 minutos naquilo, com um ar de enjoada que parecia que estava só à procura de uma prova para processar a outra em tribunal. Só lamento a mãe da criança não ter pedido desculpa, ao invés disso fez como se nada fosse. Nem 8 nem 80, não é nenhum crime, mas também não deve ser encarado como perfeitamente normal.

Situação 3:
Poucos minutos depois da situação 2, estando eu a dirigir-me para o parque de estacionamento subterrâneo. Para tal tenho de passar por duas portas corta-fogo e descer umas escadas. Estava na conversa, que é como quem diz a fazer e dizer parvoíces, passo pela primeira porta, a sorrir, abro a segunda, ainda imbuída do espírito sorridente da conversa, quando dou de caras com três pessoas que parece que me queriam bater, tal era a cara. Dou passagem, enquanto seguro na porta, e ainda tenho de me desviar porque passam os três quase em linha (quando dava para termos passado todos ao mesmo tempo, uma fila para um lado e outra para o outro, mas ainda dei o desconto) e como se ainda me estivessem a fazer um favor. Quase me sentia obrigada a ser eu a agradecer...

Isto tudo depois de ter sido tratada como uma analfabeta porque o cartão multibanco teve uma falha de comunicação e a rapariga da caixa ter resolvido explicar minuciosamente como se processava o pagamento, com voz de quem se dirige a uma pessoa com dificuldades visuais ou cognitivas ('primeiro carrega no verde, para confirmar o valor' - pausa para eu carregar no verde - 'pronto, agora tem de aguardar um bocadinho e depois vai aparecer no visor a dizer para colocar o pin do cartão' - pausa para eu o fazer, ela a olhar para o que eu estou a digitar, enquanto começa a subir-me a tensão - só que se distraiu por uns milissegundos e eu fui tão rápida a pôr o pin e a carregar logo no verde que ela olha para mim muito seriamente e diz 'carregou no verde, foi?', ao que eu só consigo responder com um breve 'sim, como sempre'). E lá segui caminho, calmamente, mas a desejar no meu íntimo que ela caísse da cadeira.

Esta conversa toda só para chegar a isto: a vida pode não estar a correr de feição, podemos estar cheios de problemas e com vontade de mandar tudo à ... sim, aquele sítio. Isso implica tratar mal os outros? Um 'bom dia', 'boa tarde', 'boa noite', um sorriso aqui e ali, um 'obrigada' não custam assim tanto. Um bocadinho de calma à vezes pode custar, mas evita situações desagradáveis, tanto para o próprio como para os outros.
Se ficamos maldispostos porque cada vez mais nos vão ao bolso (a propósito, a gasolina já está a 1.82€??), porque ninguém nos dá emprego quando sabemos que temos capacidade para sermos úteis, porque não temos vida amorosa ou a que temos está em péssimo estado, enfim, motivos não faltam, é certo... mas se estamos mal porque é que vamos culpar e/ou maltratar quem não tem culpa nenhuma? Alivia? A mim nem por isso, muito provavelmente nem tratar mal quem merecia me dava gozo ou me aliviava o estado de espírito. Prefiro, ou melhor dito, recorro a outros métodos de 'alívio', mais saudáveis e divertidos (desporto, por exemplo, ou uma caminhada, ou dormir, ou jogar ou distrair-me com um filme). Para os adeptos de violência, jogos de computador, tiros, mortes, zombies, há muita variedade, ou então partir coisas que já não tenham uso nem valor, assim ninguém se chateia.

O que vejo cada vez mais é a atitude de 'se-eu-não-estou-bem-tu-também-não-hás-de-estar-porque-não-és-mais-que-eu', e isso entristece-me (às vezes irrita-me, depende da fase do mês).

Ao mesmo tempo acho alguma piada, porque quase aposto que se algumas dessas pessoas tivessem alguém do governo à frente desfaziam-se em sorrisos e simpatias...

sábado, 18 de agosto de 2012

Festas do Mar

Fui ontem, queria ver o Ronan Keating (eh eh eh). Pensei que ia estar impossível com tanta gente mas por acaso esteve-se bastante bem. Para evitar problemas de estacionamento, deixei o carro em Oeiras e fui de comboio até Cascais, não deixa de ser um passeio agradável (um dia destes talvez divague sobre a comparação entre a linha de Sintra e a linha de Cascais). Tivesse tempo e tinha ido à praia antes, que estava tão boa e não com muita gente... Mas tirei a barriga de misérias, comi meia fartura e uma pita shoarma (e doía-me aqui do lado direito, que seria se não doesse). Para quem quiser dar lá um salto, aqui fica o cartaz:

Ver mais info aqui (link)


Bom fim-de-semana!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Ando aqui com uns textos a meio nos rascunhos, tenho de aclarar as ideias para conseguir escrever alguma coisa outra vez. Mas pelo menos ideias já tenho...

domingo, 12 de agosto de 2012

Luisão

Pá... estou contigo, espero que não leves um castigo severo. Lixaste-te, tiveste azar... para a próxima pensa duas vezes antes de dares um encontrão a alguém, sim?

Quando uma pessoa pensa que já viu de tudo...

Incêndio em Chaves

Não queria estar a falar sem saber bem da situação, mas não consigo deixar de me revoltar por ter ardido um armazém onde além de feno tinha umas cem ovelhas. Tentaram salvar os animais? Não me parece que tenham feito um grande esforço, sinceramente. Agora além de ficarem sem o armazém e sem o feno ficaram sem os animais, que morreram lá fechados num sofrimento atroz. Ninguém merece.

Sunday Moods #23



"Save Me"!

Algo de estranho se passa no universo...

... quando estou a atender um cliente, giro, moreno, olhos verdes, pergunto se quer o talão e ele me responde: "só se vier com o teu número"... e quem ficou envergonhado foi ele.




(e já vão dois com a mesma tirada, deve ser moda)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Nunca pensei que houvesse tanto carro que torna difícil a distinção entre classe 1 e classe 2. Foda-se... Alturas de eixos e listagens de marcas e modelos, e discrepâncias e matrículas, e tanto estrangeiro. 

Ibuprofeno para cima.

Inté

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um dia sem blogues

Decidi aderir ao Movimento "Um dia sem blogues", até porque aqui não se passa nada de jeito e o moço gosta de umas visitas extras. Sendo assim, às duas pessoas que me lêem, dêem um pulinho ao Simão Escuta e sejam felizes.
Simão Escuta: por um mundo melhor
(festinhas ao ego)
Nada como vir a conduzir à noite com a música em altos berros para acalmar. Aaahhhhhh....

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Deste lado descomprime-se. Nervosa, mas contente. E com algum sono. E, apesar de ter só almoçado umas bolachas, com pouca fome. Mas contente  ツ

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Hoje é dia...

Acabei de me candidatar a uma oferta de emprego na minha área. Agora se vos contar quais são as funções do posto de trabalho em causa vão-se rir de mim, mas faz parte: recolha, tratamento e controlo de qualidade de sémen de suínos. Quem sabe como tal se processa ponha o dedo no ar.

Macacos que espirram

É uma notícia séria, mas eu sou tão infantil que se forma uma imagem na minha cabeça e só me dá vontade de rir. Hoje deu-me para me rir sozinha, está visto.








"segundo os caçadores, basta seguir o som dos seus espirros para encontrar os macacos em dias de chuva. Ainda assim, os investigadores não conseguiram observar os macacos com a cabeça escondida entre os joelhos, como os caçadores indicavam."
Não tenho grande jeito para escrever, nem grande criatividade, pelo que ter um blogue é uma luta. Por um lado, para que não se torne apenas num diário, coisa que nunca tive nem à qual ache grande piada. Por outro, para ver se muda alguma coisa, seja na escrita, seja na cabeça, seja o que for. Mas não foi por isso que vim aqui escrever.

Não são poucas as vezes que leio alguns blogues - de pessoas, essas sim, com mais jeito para a coisa - e dou por mim a rir sozinha, ou contente, ou tocada pelo que li.

É um prazer ler-vos.

Mesmo que este blogue um dia desapareça, vou ser sempre vossa leitora (vale o que vale, mas para mim vale)  ツ