segunda-feira, 30 de abril de 2012

O primeiro concerto

O meu primeiro concerto foi no Estádio José de Alvalade, tinha eu 9 ou 10 anos. Os meus pais foram ver os Dire Straits e levaram-me com eles. Lembro-me vagamente de algumas imagens, e lembro-me de ter gostado.


Sempre gostei da música que os meus pais ouviam, desde Queen, Emerson Lake and Palmer, Paul Simon, até Lionel Richie e Michael Jackson (este último passei eu a gostar muito mais que eles). Os Dire Straits não eram excepção.

Nunca fui muito de ir a concertos, acho sempre que são demasiadas pessoas num espaço demasiadamente pequeno (demências), mas ainda fui a uns quantos. Penso que os últimos foram dos Linkin Park dos Pearl Jam, ambos no Pavilhão Atlântico.

Poucas vezes me chateei com os meus pais por não me deixarem ir aqui ou ali, uma delas foi quando o MJ cá veio. Eu compreendo, aquilo ia ser o Texas e eu ainda não tinha idade para isso, mas ainda acho que um deles devia ter vindo comigo, agora já não há volta a dar. Nunca fui a um festival, mas este ano estava mesmo capaz de dar um dedinho para ir ver os Linkin Park, os Limp Bizkit, os Offspring e os Smashing Pumpkins ao Rock in Rio. Mas não vai dar, é pena. Mais oportunidades virão.

E o vosso primeiro concerto, qual foi?

sábado, 28 de abril de 2012

Balanço do Torneio - Final

Exausta, mas feliz. Correu bem, ficámos em 2º lugar mas fomos uma Equipa, isso é que importa. Agora quero é cama :)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Balanço do Torneio - Dia 3

Pensava eu que podia ser um dia perfeito, mas o Sporting lá se deixou perder... Já não é mau termos chegado aqui, enfim...

Por outro lado, no torneio, estamos nas meias-finais. Nunca pensei que soubesse tão bem jogar à chuva. Correu bem, joguei com mais confiança.

Amanhã, campeões ou não, o torneio acaba. E acaba com uma churrascada, melhor ainda. Vai ser um dia extenuante, mas vai saber mesmo bem. Depois disto, voltam os dias "normais". Ando sem tempo nenhum de pôr as leituras em dia, vou ter o fim-de-semana de descanso para isso :)


Persegue-me




... isto e o resto...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

"Quem não se arrepende de nada, ou é parvo ou santo"

Faleceu um bom homem, cedo demais, com 53 anos. A doença realmente não perdoa ninguém. Respeitado e valorizado por muitos, independentemente da cor política. Merecidamente, na minha opinião.




Duas boas entrevistas: no Expresso e na Visão.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Balanço do Torneio - Dia 2

Mais duas vitórias. Primeiros do grupo. 5ª feira playoffs. Hoje fui mazinha nisto. Banho, jantar e cama.


O espírito de todos (organização, jogadores, amigos e assistência) foi o melhor do dia. O desporto é isto.

Balanço do Torneio - Dia 1

2 jogos, 2 vitórias.
Participei na 1ª, a 2ª foi mais puxada e o meu tendão de Aquiles não queria colaborar.

Dores. Escaldão na cara (realmente o tempo nublado consegue fazer estragos).

Mas hoje há mais dois jogos, são pra ganhar :)

domingo, 22 de abril de 2012

Biopost #2.1 - Green it. Mean It.

Mesmo a propósito. Tivesse visto antes, tinha posto no post anterior.


I ♥ Fringe

Biopost #2 - Dia da Terra

Dia 22 de Abril celebra-se o Dia Mundial da Terra. Este ano o mote é "Mobilixar a Terra".

 
Aos cidadãos, organizações e governos de todo o Mundo pede-se que façam a sua parte, tendo como objectivo um futuro sustentável.

São pequenos gestos que se podem integrar no nosso dia-a-dia sem dar mais trabalho, são maus hábitos que se podem corrigir facilmente. Por pouco que se faça ou por mais insignificante que pareça, interessa é que se faça, não são necessários extremismos. Pensemos nas gerações que aí vêm, mesmo que o vizinho do lado não ligue nenhuma.


Sunday Moods #6

Um pouco mais de consciência e altruísmo vêm sempre a calhar. Não são precisos grandes gestos, basta começares pela velha máxima de 'não faças aos outros o que não queres que te façam a ti'.

Às vezes é complicado, somos todos humanos, mas a mudança tem de começar cá dentro se quisermos um Mundo melhor.





ps - um dia falo sobre o MJ, não hoje. Bom domingo!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Impagável é...

... assistir à saída de um grupo de uma prova de vinhos, lá pelas 20h, e estarem na sua maior parte completamente ébrios.




Parecia o Oeste Selvagem *.*

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Grécia v.2.0

Quando fiz o scan das fotos do Alabama, encontrei algumas que me tinham faltado da Grécia (sim, eu sei, sou uma pessoa muito organizada eheh).

Escolhi as que gostava de ter partilhado nos devidos posts e, mesmo fora de tempo, cá vão elas:


Túmulo do soldado desconhecido - Praça Syntagma, Atenas

Vouliagmeni

Vouliagmeni




Canal do Corinto
Canal do Corinto


Hydra

Poros
Meteora

Meteora


Meteora

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Workout

Estava ontem na cama, depois de escrever o post do Alabama, com dores por todo o corpo. Porquê? Porque de vez em quando, nos treinos, há alguém que tem a bela ideia de nos pôr a fazer flexões, abdominais, dorsais e agachamentos só porque é giro. Pronto, se calhar a intenção é boa, mas o resultado não é...

Daí que pensei (e aqui devia soar um alerta nuclear): "Se fizer um bocadinho de cada coisa todos os dias, de manhã e à noite, quando aquela criatura tiver outra vez a ideia de nos massacrar se calhar já não ficava como se tivesse levado com um camião".

Imediatamente virei-me na cama e adormeci profundamente. Afinal de contas, a dose de ontem já tinha chegado.

Hoje de manhã, assim que abri os olhos, lembrei-me da bela ideia que tive, talvez por mal me conseguir mexer. Mas cumpri, de manhã e agora, antes de ir dormir. 15 de cada um menos das flexões, que não ia fazer mas depois senti-me culpada e fiz só 5 em prancha (a muito custo e mal feitas). Pouco, mas espero que o suficiente para habituar o corpo à rotina.

Vamos ver até quando é que isto dura, e se resulta...


EUA #1 - Alabama

Em 2001, o meu pai foi colocado na Base Aérea de Maxwell, perto de Montgomery, no estado do Alabama. Algum tempo depois, fui lá visitá-lo (que rica vidinha que eu tinha, quem me dera hoje poder fazer o mesmo, aproveitava muito mais a viagem). Fui sozinha de Portugal, num voo com escala em Frankfurt e em Newark, com destino a Atlanta, na Geórgia. A partir daí o meu paizinho ia-me buscar de carro.

Penso que o voo entre Frankfurt e Newark demorou cerca de 11 horas, já não consigo afirmar com certeza. A que vos escreve, esperta como tudo, ficou ao pé da janela, para ver tudo. Só que a esperteza não me valeu de muito... sendo que a maior parte da viagem é feita através do oceano, essa parte perdeu a piada num piscar de olhos. O senhor que estava sentado ao meu lado foi praticamente o caminho todo a dormir, o que seria muito bom se ele não fosse o meu maior obstáculo para chegar ao WC. Nunca consegui dormir em viagens de avião, ficava sempre com a sensação de que não podia perder um segundo que fosse, de tão bom que era. E verdade, não adormeci nem um segundo naquelas horas infindáveis. Nem depois de ver o Finding Forrester, grande filme que, se a memória não me falha, estava ainda em exibição no cinema em Portugal. Nem depois de mudar de canal e ficar séculos a olhar para o display do mapa, com altitudes, temperatura do ar, previsão de chegada, etc., alternando com a janela do avião. Nem depois de ler e ouvir música. Nem depois de horas a ouvir o estupor do homem a ressonar ao meu lado e eu aflita para ir ao WC. Acordou na hora H, estava a chegar ao meu limite e teria de o acordar.
Enfim, gosto de aviões, não me chateou quase nada serem tantas horas. Se calhar, caso haja uma próxima, peço um lugar de corredor.

Chegando aos EUA, e é de frisar que ainda não tinha ocorrido o 11 de Setembro, passei por 13423456 medidas de segurança, desde ter de deitar o pãozinho com queijo que tinha guardado para as 2 horas de espera entre voos para um caixote de bio-hazard, a ter de esmiuçar todo o conteúdo da minha mala (verbalmente, que eu saiba não me abriram a mala), responder às perguntas da praxe sobre o que ia fazer, quanto tempo ia demorar, com quem ia ter, dispositivos electrónicos - quais e para quê, etc... ia eu com um visto da NATO, o que seria se fosse com um visto de turista e viesse do Iraque...

O voo doméstico foi mais pacífico, fez-se num instante. Chegando a Atlanta, já de noite e de carro a caminho de Montgomery, aconteceu-nos uma típica dos filmes. Íamos numa auto-estrada, quase não se via vivalma, ali a roçar o limite de velocidade (para eles, uma milha acima do limite já é motivo suficiente para nos caírem em cima). A auto-estrada tinha um separador central que era uma espécie de vala pouco funda, com erva alta. Passou um carro por nós, não muito depressa, mas depressa o suficiente para ir a 5 ou dez milhas acima do limite... Em instantes vejo um carro da polícia a sair da vala, luzes e sirenes ligadas, e pensei algo como "pronto, já fomos". Sorte, foram atrás do outro, escusado será dizer que a partir daí fomos sempre 5 milhas abaixo do limite.

Montgomery era uma cidade pacífica, nada de muito especial, mas aquela Base Aérea era um Mundo. Tinha de t-u-d-o. E linda que era, tinha campo e tudo. Esquilos, campo de softball, Burguer King, cantinas várias, fora os edifícios, pistas e hangares.

Percebo perfeitamente como é que naquele país há tanta gente obesa. Eu, se lá vivesse, passaria certamente por essa fase, não tanto por comer muito da mesma coisa mas por ter tanta variedade disponível. Tirei a barriga de misérias, e ainda trouxe algumas coisas. Até pacotinhos de molhos de algumas cadeias de fast food de lá eu trouxe, porque eram tão bons e cá não havia.... e, mania minha, alguns guardei, guardei, guardei, como se de um tesouro se tratasse, até que deixei passar a validade e alguns (poucos, que dei conta do resto) foram parar ao lixo. Que desperdício...

A partir de Montgomery visitámos vários locais, dos quais destaco as DeSoto Caverns, o Lake Martin e o Coosa River, em Wetumpka.



DeSoto Caverns

Wetumpka foi sem dúvida o meu favorito. Fomos com um grupo de pessoal lá da base fazer canoagem nos rápidos. Eu, canoagem... e rápidos... Não se afigurava nada de bom, claro. Mas o sítio era tão lindo que me distraí dessa preocupação e até achei boa ideia. Lanchinho, roupa desportiva, fato de banho e lá fomos nós.


Eu e o meu pai ficámos numa canoa, decidimos não arriscar a ir cada um no seu kayak (porque claro que eu não chegaria em bom estado ao final do dia). A primeira parte foi calminha, para nos habituarmos, eu demorei um pouco a atinar com os remos, mas o meu pai ia compensando. Chegámos ao primeiro set de rápidos, foi aí que eu ponderei saltar da canoa fora e nadar até à margem, o meu pai que se safasse sozinho naquelas águas revoltas, violentas e assassinas. Mas não, contive-me, armei-me em forte e passámos o primeiro desafio de forma brilhante. E eram rápidos de classe II, perfeitamente aceitáveis e próprios para newbies ou amadores. "Sorte", pensei eu, "mas isto ainda não acabou, como é que vou sobreviver a isto?". Passámos os segundos, os terceiros, os quartos, sem que nenhum dos dois caísse da canoa. "Boa, afinal isto não é tão complicado como eu pensava, remo para aqui, remo para ali, fecho os olhos nas partes piores e pronto, já está". Algum trabalho a retirar o excesso de água de dentro da canoa, mas nada de problemático.


Até que chegou o merecido descanso, parámos numa zona tão calma que a água parecia um espelho, uns aqui, outros mais à frente, outros mais atrás. O pessoal resolveu que era boa altura para o lanche, e eu prontamente tirei do saco a minha lata de Mello Yello (um refrigerante com sabor não sei muito bem de quê, mas eu gostava, era desse e do Mountain Dew) e qualquer coisa de comer que agora não me lembro o que era, mas que comi num ápice. Sol, calor, íamos mandando umas bocas ao resto do pessoal enquanto lanchávamos. Uma das regras básicas de segurança era uma pessoa não se levantar dentro da canoa, enquanto esta estivesse na água. Foi algo que nos foi explicado no início, e que me pareceu bastante lógico. Não me perguntem porquê, o meu pai resolve levantar-se. Depois de uma espécie de dança índia, que durou coisa de segundos e à qual eu assisti em choque enquanto levava a lata à boca para degustar mais um pouco daquele néctar artificial, comecei a ver o Mundo à minha volta a deslocar-se lateralmente, enquanto a água se aproximava de mim como se me quisesse engolir.


Claro que virámos a canoa e fomos parar à água.

Onde, nos rápidos? Não, na parte mais calma do rio, onde nem uma brisa se fazia sentir.

Depois de uns momentos de confusão em que não sabia para que lado estava virada, se para o fundo do rio se para cima, lá consegui voltar à canoa, que o meu pai entretanto já tinha virado. No meio disto tudo, qual foi a primeira coisa a voltar para o interior da canoa?

A lata de Mello Yello, que eu religiosamente mantive agarrada na minha mão esquerda e que agora deitava uma água acastanhada em vez do líquido amarelo que eu há minutos bebia.

Estava eu ainda dentro de água, ocorreu-me que por aquelas paragens era provável que existissem cobras de água e outros animais (quem sabe tubarões e crocodilos - claro...) que, nesse momento, estavam em massa a dirigir-se para mim para me fazerem mal. Foi por essa altura que eu reparei que estávamos perto da margem e, tão depressa como nunca antes, para lá nadei.

A partir daqui de pouco me lembro, sei que o meu pai depois me veio buscar à margem e que o resto da viagem correu bem, sem mais incidentes. Mas destes minutos lembro-me bem, como se tivessem passado ontem.

Lembro-me que, antes de ir embora, fomos comer a um restaurante mexicano que lá havia, muito caseiro, e bom como tudo. Deve ter sido o sítio onde melhor me soube a comida, mexicana ainda por cima, que eu adoro. O que me faz lembrar que, em todos os sítios onde comi, a bebida tinha refill grátis. Nesse restaurante lembro-me que bebi coca-cola (que cliché) e vinha uma senhora roliça, meia índia, encher-nos o copo com um jarro cada vez que passava pela mesa. Lembro-me de pensar na altura que, se fosse cá, era a selvajaria total. Só quando chegou cá o Ikea é que vi utilizarem o mesmo sistema, e ao princípio bem via a ganância das pessoas, mas penso que entretanto já se tornou num hábito. Mas o que seria se cá em todos os McDonalds pusessem as máquinas de bebidas à disposição de todos...

Outra pequena viagem que fizemos foi ao Lake Martin, com um casal amigo que tinha dois filhos, a Francesca, com 6 anos, e o Benjamin, com 4. Foram a minha paixão no tempo em que estive lá na base. Nessa viagem fizemos um churrasco na margem do lago, nadámos até ficar com as mãos engelhadas, fartámo-nos de brincar. Está bem, eu tinha 18 anos e eles 4 e 6... Ainda cheguei a andar com os dois ao colo, mas assim ao menos compensava o excesso de calorias que andava a ingerir :) Até doeu quando tive de me despedir, eles fizeram questão de juntar umas prendas para me dar, ainda as tenho guardadas. Coisinhas deles, brinquedinhos, joguinhos, desenhos. Fez-me pensar muito no que podia ter sido e não foi, por azares e injustiças da vida.


Tenho pena, tenho a sensação que podia ter aproveitado muito mais, gostava muito de voltar a atravessar o atlântico. Ainda tive tempo de ir visitar a Disney World antes de voltar a Portugal, mas isso fica para outro post.


terça-feira, 17 de abril de 2012

Próximo post

Quando conseguir fazer mais uns scans, vou escrever sobre como a combinação de uma canoa, uma lata de Mello Yello e o Rio Chattanooga, no Tennessee Rio Coosa, no Alabama, pode resultar num episódio de tragicomédia. Basta para isso ter lá estado a minha pessoa, e pior, com alguém que partilha a minha "graciosidade". Tenho bem a quem sair.



Edit: Ignorem a minha má memória geográfica...

segunda-feira, 16 de abril de 2012

I couldn't wait to burn it to the ground...

... so there, I did it.


Truly sorry.

We can't wait...

... to burn it to the ground.


Ouvi agora o novo single dos Linkin Park. Volto a frisar o que disse aqui.


Venha o álbum novo.

Há dias (ou manhãs) assim

Prezo bastante uma viagem de carro acompanhada de boa música. Normalmente, e como gosto de surpresas, dou uma primeira oportunidade às várias rádios que tenho na memória. Pouco depois, 99% das vezes, passo para o CD.

Hoje foi um daqueles dias em que consegui vir a ouvir rádio o caminho todo, só boas surpresas.

Ou tive uma sorte do camano, ou estou mesmo bem disposta :)




domingo, 15 de abril de 2012

Sunday Moods #5





Now I think I'm going down to the well tonight
and I'm going to drink till I get my fill
And I hope when I get old I don't sit around thinking about it
but I probably will

sábado, 14 de abril de 2012

Filmes

Gosto de ficção científica. O meu problema é quando se mistura com terror. O zapping comigo resulta mal, acabei a ver o Doom. Ainda não tinha visto, afinal é uma espécie de Alien mas com o The Rock, médio.

(o Doom? Terror?) Sou medricas, pronto.

Apesar de já ter gritado 3 ou 4 vezes, já que cheguei até aqui... vejo até ao fim...


Hoje é noite de pesadelos, está visto.






E a Taça da Liga sempre veio para Lisboa, menos mal. Parabéns :)

F$%#in' Hot

A confirmarem-se as suas propriedades medicinais, não vou ter problemas nos próximos tempos. Abusei no chili, waaaaaay too hot.


Agora vou para a ventania, apanhar um bocadinho de sol. A ver se a Taça da Liga vem para Lisboa mais logo.

Bom fim-de-semana!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Matemática simples

Ora é 6ª feira dia 13, supostamente dia de azar. Ah, também é o Dia Internacional do Beijo? Bom, há-de ser dia de mais qualquer coisa mas estes dois agora chegam, afinal vou tratar de matemática simples.

Não sofro de triscaidecafobia (arranjam com cada nome - e com cada fobia), o que faz com que desafie a energia negativa supostamente contida neste dia de consciência tranquila (afinal já estamos quase no fim do dia e não me aconteceu
nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn


























Brincadeirinha, está tudo bem. Onde é que eu ia? ah, voltando ao azar e aos beijos:

Representemos o conceito SORTE pela variável X.

Azar passa, então, a -X.

A um beijo, daqueles bem dados, chamo-lhe eu uma sorte. Beijo passa, então, a X.

Hoje supostamente era de haver muuuuuuuuuuito azar e muuuuuuuuuuitos beijos, o que resulta em:



-X + X = 0




Confirmo, mas aqui deste lado a realidade foi mais X = 0  (logo  -X = 0), e até à meia-noite não conto com alterações. No fim do dia o resultado é o mesmo, é como neste exemplo, só muda a viagem:

Uns estarão na linha vermelha, outros na preta (eu), outros algures entre as duas




Disto tudo se conclui que só digo disparates (até porque isto merecia brincar com duas variáveis mas depois já era matemática menos simples). Mas sabe bem :)


Espero que tenham tido um dia cheio de (boa) sorte, e com beijos à mistura. 



Edit: se calhar foquei-me demasiado na lei dos opostos que se anulam, para a próxima vou ver dos opostos que se atraem.

Higiene? Só para alguns...

Há pessoas com fracos hábitos de higiene em todo o lado, I know, I know...

Mas esperava-se que aqueles que trabalham em laboratório, pelo menos pela formação que tiveram (e não foi pouca) sobre o assunto, fossem um bocadinho mais... cuidadosos neste ponto.

Começa logo por andarem por todo o lado com a bata vestida. Ora do que eu me lembro, isso é errado. Para mim a batinha ficava à porta do laboratório. Como se não bastasse, essas pessoas vão de bata ao WC também (são coerentes). Pior um pouco, não foram poucas as vezes que eu assisti ao desembaraço com que algumas dessas pessoas saem do WC sem sequer lavar as mãos! Falamos, neste caso, de senhoras, que não me costumo enganar nas casas-de-banho. E das mais variadas faixas etárias.

Assim se prova que por mais que lhes ensinem na escola ou na faculdade sobre as regras básicas de higiene ou sobre regras de laboratório, se não vêm bem educados de pequenos não há muito a fazer.

Qualquer dia faço a minha versão disto:


 


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Grécia #3 - Ilhas e outros sítios lindos

Para acabar esta mini-série grega, resolvi falar das ilhas e de um ou outro local que eu acho indispensável referir.
A Grécia tem mais de 6000 ilhas e ilhéus, apesar de só 227 serem habitadas. Eu visitei 3, e nenhuma delas se enquadra no estereótipo típico de "ilhas gregas". Essas hei-de eu visitar um dia (pausa para sonhar acordada).

Hydra
  
As três ilhas que visitei, Aegina (Egina ou Αίγινα), Hydra (Hidra ou Ύδρα) e Poros (Πόρος), fazem parte das Ilhas Sarónicas, um dos arquipélagos gregos, localizado no Mar Egeu. São as 3 próximas do Peloponeso, a extensa península grega, portanto basta uma viagem de barco relativamente curta, e é coisa que se pode ver num dia (mas gostava de ter aproveitado melhor).

Aegina

Poros

É engraçado quando reparo na maneira como arrumei as ilhas no meu cérebro. Para mim, Aegina foi a ilha dos pistácios (que eu adoro, cá são caríssimos e lá são óptimos e baratos). Além do turismo, a cultura da pistaceira tinha ali um papel relevante. Achei Poros tão bonita que para mim ficou a ilha dos artistas. Soubesse eu pintar e tinha ali matéria-prima para quadros sem fim. E Hydra... ahhh, Hydra, a ilha dos gatos... e melhor, bem alimentados, bem tratados, não eram gatos por tudo quanto era lado, qual descontrole de natalidade. Assim sim! E bonitos! E em Hydra não havia trânsito automóvel, melhor um pouco.
Hydra

Claro que não se resumia a isto, mas foi o que mais ficou. O turismo típico, restaurantes, boa comida, boa praia. Se há coisa da qual nunca me hei-de esquecer é do tom de azul do Mar Egeu. É um azul profundo, como cá não se vê. Não sei se é por ser um mar em vez de oceano, só sei que é lindo. Água límpida que até parece mentira. Aí sim, faz lembrar a ideia das ilhas gregas paradisíacas.

Para chegar ao Peloponeso, passa-se pelo Istmo de Corinto. Após a construção do Canal de Corinto, o Peloponeso, apesar de ser oficialmente uma peninsula, transformou-se na prática numa enorme ilha. O canal rasga o istmo de um lado ao outro com o propósito de facilitar a navegação às embarcações mais pequenas (tendo como referência os cargueiros internacionais, esses não cabem lá). É que assim poupa-se-lhes darem a volta ao Peloponeso, o combustível está caro e sempre são à volta de 400 km. Pelo que andei a investigar, passam lá cerca de 11 mil embarcações por ano, sobretudo turísticas (portanto parece-me ter sido uma boa ideia).
 
Esta foto não é minha, parece que perdi fotos pelo caminho porque não encontrei as que tirei no canal

Entre Atenas e o Peloponeso, tropeçámos em mais 3 ou 4 mil monumentos e demos com uns locais bem bonitos. A Grécia tem realmente muito de bom para ver, quando a situação económica melhorar (a deles, a nossa e a minha) hei-de lá voltar.

Algures entre Atenas e o Peloponeso, à beira da estrada.
Que bem que se nadou (note-se que aqui a foquinha era a única dentro de água)

Vouliagmeni - bela esplanada onde comi a melhor tosta de queijo com tomate e orégãos que provei até hoje

quarta-feira, 11 de abril de 2012

The Great American Disaster





Quando as finanças estiverem melhores, é o primeiro sítio onde me vou enfiar. Para quem andar por Lisboa e nunca tiver lá ido, aconselho. É muito bom, variado e não é caro. Nos dias de semana costumava estar a rebentar pelas costuras ao almoço, pelo que recomendo um lanche ou um jantar. Ao fim-de-semana, é como nos outros lados.


"O famoso restaurante The Great American Disaster, ícone de várias gerações, voltou com um ambiente rock 'n roll muito inspirado nos sons e na estética dos anos 50. Das 12h às 24h, todos os dias, servimos almoço, lanche, milk-shakes, refrescos, sobremesas fora de horas, jantares, ceias, TUDO!!! Deliciosos e frescos hambúrgueres, chilli, pizzas, bifes e saladas. Com óptimos preços, uma grande selecção musical e uma vista fantástica sobre o Marquês de Pombal."

Confirmo!

Favoritos: Hambúrguer Grrr (com chilli), Hambúrguer Lucy (com molho de pimenta verde), sangria (tão boa), All American Grandma's Apple Pie (para dividir na sobremesa ou para um lanche, com um batido) 

The Great American Disaster no facebook 
(que eu saiba não têm site próprio)




Mesmo no Marquês de Pombal, entre a Avenida da Liberdade e a Rua Braancamp



Introspecção... again

Ontem foi um dia... menos bom. Digo menos bom e não mau porque felizmente tenho saúde, tenho um tecto, não me falta comida. Por coisas desse tipo não me sinto no direito de dizer que tive um dia mau, sinto-me agradecida pelo que tenho.

Mas sinto-me mal. E a culpa é minha. Possuo várias características que me tornam mais vulnerável à decepção e, sabendo disso, caio sempre no mesmo erro (bom, não no mesmo, mas numa das suas infinitas variantes): deixo-me levar cedo demais e sem dar conta. Claro que o resultado não é agradável.

Diz-se que "gato escaldado da água fria tem medo". A minha vida, no que toca a relacionamentos, não tem tido bons exemplos. Também não tenho sido muito felizarda nesse campo. Mas continuo a acreditar, e invariavelmente a cair no mesmo erro. Será caso para aparvalhar: o gato pode ter medo, mas continua a ter de beber água.

E às vezes o gato, por beber só quando a sede aperta, engasga-se.

E dói. É sinal de vida, verdade, mas é desagradável, e tudo o que é demais enjoa. Eu cá sou pelo equilíbrio. Um bocado de bom, que sabe bem, um bocadinho de mau, porque não se pode fugir a isso e porque acaba por não se esquecer o valor que o bom tem. E o karma, se existe, estaria a meu favor. Ou então tenho mau karma acumulado de há 3 vidas para cá.

Resta-me analisar quanto deste comportamento é estupidez, inaptidão, azar ou trauma. Porque gostava mesmo de saber, porque tentar mudar com base empírica não tem resultado. Preciso de um bocado de ciência, quanto mais não seja para abordar o problema de outra forma.

Era tudo mais fácil se pudesse desligar essa parte de mim (a afectiva) como se houvesse aqui algures um interruptor. Mas ao mesmo tempo não gostava de deixar de sentir. E isto tudo, isto de pensar demais nas coisas, dá cabo de mim. E o maior problema disto tudo é que não só dá cabo de mim como extravasa para o outro lado, e o outro lado não tem culpa que eu seja maluquinha...

"Então não penses demasiado nas coisas". Não dá... Enquanto não arranjar algo que me consuma, algo em que me consiga concentrar, que me dê gosto, que me faça descansar a parte afectiva da mente, não dá. E se por acaso conseguisse perder um bocado a sensibilidade, depois se/quando vier A oportunidade não a ia aproveitar a 100%, também não quero.

"Então aguenta-te à bronca". E aguento, que remédio. Mas depois há dias como o de ontem. Mas hoje será melhor.

Até à próxima queda, uma pessoa distrai-se. Quem sabe, pode ser que me distraia de tal maneira que quando me deixar levar outra vez não haja queda...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Não percebo





Quer dizer, percebo. Percebo a ideia. Só não percebo a metodologia.




Gosto de situações claras e bem resolvidas, mas há quem não ajude.







(pronto, já desabafei)


Edit: Fez-se luz. Que burra... que triste...

Good vibes





Parece-me que andamos a precisar delas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Conflito interno - o dérbi

Bolas... estou aqui um bocado atrapalhada. Por um lado quero que ganhemos, sem margem para dúvidas, como em todos os restantes jogos. Por outro, não queria que eles perdessem o campeonato (gostos não se discutem), ainda mais por perderem connosco... e agora?

Restam-me os nervos, pronto. Quase a dobrar, ainda por cima.

Mais importante que o resultado em si, só espero que as pessoas se portem de forma civilizada, que o árbitro não faça má figura, que seja um bom espectáculo.

Que se jogue Futebol.

Que cada um defenda as suas cores, sem ofender as cores dos outros.

Que se celebre uma vitória, e não a derrota alheia.

Que quem pagou para estar no estádio dê por bem gasto o seu dinheiro. E que os jogadores façam por merecer o seu salário (sim, tu também, Rui Patrício, que andaste a choramingar por ganhares menos que os outros - bom, se há para uns, devia haver para todos...).


Já agora, que não empatem...


Bom jogo.






                                                                                           Oooops... Forgive me, will you? ;)



22:00 - Ainda não acabou, mas a enxaqueca já se instalou.
22:15 - Ganhámos. Roubaram-lhes um penálti, mas pareceu-me bem ganho, na minha opinião. Agora Ibuprofeno e cama. 
22:50 - não resisti e fui ouvir os comentários. Devia ter ido logo para a cama depois do Jesus, ninguém merece ouvir os comentadores a discutirem lances até à exaustão.

 

Grécia #2 - Αθήνα

Discute-se se Atenas deve o seu nome à Deusa Atena, a deusa da guerra, da civilização, da sabedoria, da estratégia, das artes, da justiça e da habilidade (ufa!) ou se é a deusa que deve o nome à cidade.

A Acrópole, vista oposta à cidade
Nunca fui muito de História, nunca tive jeito, mas em Atenas há História a cada dois metros. Se uma pessoa se distrai durante dois segundos, já passou por 2 monumentos e está prestes a dar uma trombada no terceiro.

Parte da Ágora, dedicada a Zeus
Independentemente de não apreciar História por aí além, a cidade consegue conquistar-nos pela sua cultura, pela sua beleza, pela sua confusão, pelas pessoas. Tem sítios lindíssimos e é uma cidade onde se circula facilmente, quer a pé quer de metro.

Tive a sorte de ficar alojada perto do centro, portanto qualquer volta que se desse dava para ficar a conhecer bem aquela zona, não foi coisa de lá ir visitar uma vez e pronto. Passei muitas vezes pela Praça Syntagma, onde se encontra o Parlamento e o Túmulo do Soldado Desconhecido. Assisti ao render da guarda, o que tem sempre alguma piada pelas figuras que se vêem. Na altura nem conseguiria imaginar o estado da Grécia hoje em dia, nem que alguém chegasse ao desespero de se suicidar ali.

Praça Syntagma


Render da Guarda

O grego é uma língua estranhíssima, mas o inglês serve para o que for preciso. A comida é óptima, pelo menos para o meu gosto, e é sobretudo saudável. Ao contrário de outros países que visitei, aqui era difícil escolher mas porque gostava de tudo (o que é sempre um ponto extremamente positivo).

Atenas é uma cidade enorme. Enorme e bastante preenchida. Vista de um ponto alto, é uma imensidão de edifícios que até mete impressão.


A visita à Acrópole foi das poucas situações em que as obras de preparação da cidade para os Jogos Olímpicos de 2004 foram mais visíveis. Acho que não houve fotografia dali que não tivesse apanhado um ou outro andaime. Nem o Templo de Diana escapou.

Templo de Diana
 
Acrópole, pessoas e andaimes

Gostava de lá ir novamente, quando estes tempos mais difíceis tiverem sido ultrapassados.