Há meses e meses a mandar CV's para quase tudo e mais alguma coisa, qual é a probabilidade de, de repente, me chamarem para duas entrevistas no mesmo dia? Venham elas, mesmo que seja temporário...
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
domingo, 29 de julho de 2012
Pensamentos antes de dormir
Pois é, estes pensamentos podem ser os melhores e/ou os piores. Ou então podem ser só esquisitos.
Estava agora quase a adormecer, depois de alimentar e acomodar o Leo para dormir ao fundo da minha cama. O pensamento deve ter começado por causa disso, apesar de ser pequenino e estar comigo há pouco tempo nota-se que também tem afecto por mim.
Muitos dirão que não é afecto, que é interesse, mas isso agora não interessa nada, já me estou a desviar do assunto e não é disso que quero falar.
Ter visto o Hitch há bocado só ajudou a ter pensamentos idiotas (pior um pouco se adicionarmos TPM à equação).
Quando me deitei comecei a pensar que há-de existir por aí alguém (entenda-se alguém do género masculino) que goste de mim pelo que sou, que seja capaz de ter afecto por mim (isto sem ter somente como objectivo a parte física). Oh, que fofinho, dream on. E estava a fazer uma analogia com isto dos gatos que referi antes. Como eles são capazes de gostar de alguém, de demonstrar carinho. Veio-me à memória um episódio passado no veterinário hoje à tarde, em que estava lá uma senhora que falava muito alto e exalava um odor estranho, que tinha ido buscar a gata que tinha sido operada (estava a gata meia zonza por causa da anestesia e ela quase aos berros a abaná-la e a chamá-la de querida). E a minha vizinha, que não bate bem da cabeça (mais por estupidez que por maldade) mas tem um gato que aparentemente a adora (é um prodígio, atende telefones, aquele gato faz tudo, segundo ela). E depois a velha frase de "quanto mais me bates mais eu gosto de ti"...
Depois comecei a pensar mais a fundo sobre a questão... bom... eles não têm grande escolha, eu apanhei-o, trato-o bem, alimento-o, dou-lhe cama, brinco com ele, dou-lhe carinho... mas é basicamente meu prisioneiro, certo? se não fosse eu e fosse outra pessoa que fizesse o mesmo... era igual, não era? ia gostar dessa pessoa também... nos humanos não é assim tão linear... não seria qualquer um que me apanhasse, que me obrigasse e viver na casa dele, me alimentasse, etc etc, e lá por isso tornar-se amor, pois não?
Ao que o pensamento termina com a seguinte conclusão: os animais (e nós??), em maior ou menor grau, sofrem de Síndrome de Estocolmo.
Uma linda história de amor ou.... Síndrome de Estocolmo?... |
ps - tive de vir escrever isto senão amanhã já não me lembrava, amanhã provavelmente vou-me arrepender :)
sábado, 28 de julho de 2012
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Quantas vidas tem um gato?
Já ouvi dizer 7, já ouvi dizer 9, mas que é mais que uma assim parece. Tão depressa ficou mal, como está a melhorar. Não podia esperar mais que isto, às 5 da manhã de repente parece que ganhou vida. Desde essa hora já comeu, já bebeu, já brincou, já foi à veterinária e agora dorme no meu colo. Isto depois de várias vezes o tomar como morto, para logo verificar que ainda respirava.
Ainda não acabou, mas acho que posso arriscar dizer que valeu a pena. Valeu a pena arriscar. Valeu a pena, desta vez, não ser capaz de tomar uma decisão difícil.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Decisão
Decidir pela tentativa de tratamento ou de eutanásia de um animal. Não fui capaz de decidir pela eutanásia, embora não tenha esperanças de sucesso. Como aparentemente não está em sofrimento, não fui capaz de não tentar. Não fui capaz de decidir pela morte. Não sou capaz de muitas coisas. Queima-me por dentro.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Apertos
Quando uma criatura que outrora já coube na tua mão adoece, é um aperto no coração como nunca mais vais querer sentir. Está bem, é só uma constipação, já lhe deste o xarope e ela até já se pôs a fazer asneiras como de costume... mas afinal estão os 4 constipados, não era suposto teres uma preferida, sabes?
Se algum dia tiver filhos e a algum lhe der uma cólica deve-me dar um ataque qualquer, certo?
Iberian Wolf Recovery Center / Grupo Lobo
Interrompe-se o período de inactividade blogosférica para partilhar esta campanha internacional, cujo objectivo é angariar fundos para a compra de terrenos onde está localizado o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, em Mafra (Gradil). Pretende-se assim evitar o despejo, depois de 25 anos de trabalho e luta pela sobrevivência da espécie na Península Ibérica.
Podem saber mais no site da campanha (link), e podem também visitar a página do Grupo Lobo (link).
Mesmo que não possam contribuir financeiramente, contribuam ao divulgar esta campanha. Deixo-vos o vídeo:
Mesmo que não possam contribuir financeiramente, contribuam ao divulgar esta campanha. Deixo-vos o vídeo:
terça-feira, 24 de julho de 2012
Já percebi isto da silly season, felizmente não é geral, mas ainda assim... por isso é que prefiro remeter-me à minha falta de inspiração e mandar uma ou outra postinha quando calha.
Infelizmente, apetece-me cada vez mais uma boa sangria. Infelizmente porque é o facto de ser uma bebida alcoólica e não o facto de o sabor ser agradável que cada vez me dá mais vontade. Isso deve querer dizer alguma coisa...
domingo, 22 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
Friday night
Ontem resolvi ir espairecer um bocadinho. Tinha combinado ir beber café a Cascais, pus-me a caminho a seguir ao jantar.
Começou bem: no espaço de 5 Km, apanhei não uma, não duas, mas sim três operações stop. Na segunda mandaram-me encostar. Deviam andar à procura de algo específico, já que demorei coisa de 45 segundos e nem me pediram o comprovativo de seguro nem o do pagamento do selo.
Não sei o que se passava (se é que se passava alguma coisa de especial), mas acabámos por ir parar ao Bar do Guincho, já que Cascais estava intransitável, cheia de carros, turistas e três pessoas claramente ébrias à beira da estrada, a atrapalhar mais ainda a travessia pelo centro.
Soube bem, um cappucino, dois dedos de conversa e risota e ainda vi um meteoro (ridículo, mas pedi um desejo à estrela cadente, tentar não custa). Venham mais momentos destes ツ
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Encontro imediato
Já faz mais de um ano, tinha eu ficado com esta criaturinha há apenas uns dias, quando aconteceu. Como era hábito, levantei-me às 6h30, WC, cozinha, preparar o biberão para a gata, enfiá-la na sua caixa de sapatos com uma mantinha, vestir o fato-macaco, calçar galochas, e ala para a vacaria.
Tudo corria normalmente. Passei a manhã a inserir dados no computador, à volta das fichas antigas, máquina de calcular sempre a postos, a seca do costume. Acho até não foi preciso descer para ajudar em nada, portanto já devia estar naquele estado quase hipnótico e automatizado do qual só um café duplo me salvaria.
Era um domingo, agora que penso nisso, porque o chefe não estava e a rapariga estava de folga. Era já de tarde, estava só eu e a outra funcionária, o marido dela ocupado na ordenha. Nasceram gémeos. A funcionária chamou-me para ajudar, que estava sozinha. (Quando nasce um vitelo tem de se tirar o vitelo do parque para uma casota individual, para depois lhe dar colostro por sonda. A mãe também muda de parque, para ser ordenhada.)
Eu, contentíssima por sair daquele escritório, desci as escadas para, mais uma vez, meter as mãos na massa, ou melhor, nos vitelos. Cliquem aqui para terem uma ideia de como é o sítio. A funcionária ficou cá fora, com o carrinho de mão, para depois os levar. Passei entre as primeiras grades e saltei as outras, que os vitelos estava na parte da terra/palha. Com algum cuidado vi onde estava a mãe, que estava preocupada com os filhotes, e percebi que não me ia causar problemas. É só ir falando com ela. Para facilitar fui ao filhote que estava mais longe, era malhado de castanho. Chego-me ao pé dele, vejo que está tudo bem, começo a pegar nele....
...
...
...
Eis senão quando vem uma vaca lançada em defesa do vitelo. Apanhada de surpresa, só tive tempo de esticar a mão para a frente, como se por acaso eu fosse capaz de parar assim uma investida de uma vaca em fúria... claro está que levei com a vaca em cima. Por sorte, que podia ter sido um grande azar, não estava longe das grades. A vaca lançou-me contra elas, deu-me mais duas ou três marradas até que os guinchos (sim, guinchos) da funcionária a distraíram e eu consegui escapar-me por entre as grades. Não me lembro do que pensei na altura. Surpreendentemente, até nem fiquei muito suja, porque ao passar as grades fui parar ao corredor que normalmente está cheio de... hum... bosta.
E pronto, lá passou o susto, fui-me lavar, não tinha nada partido, não me doía nada assim de especial, fui enfiar-me no escritório a chorar, agora que ninguém me estava a ver, para me recompor do susto. Ainda bem que não estava sozinha, mas ainda melhor não estar lá mais ninguém...
Os minutos passavam, ainda tive de dar biberão à gata, com algum custo, visto que agora que estava a arrefecer é que me começavam a aparecer as dores... e o pulso esquerdo a inchar.... fechei tudo, já não tinha o mínimo de espírito para papelada, e fui para lá para baixo respirar um bocado de ar puro. Isso e ver o número da vaca.
A filha da funcionária entretanto chegou do trabalho, acenei enquanto passava de carro, e veio a funcionária meter conversa comigo. Claro está que se apercebeu que eu estava à rasca, disse-me para pôr gelo e perguntou se não queria que a filha dela me levasse ao centro de saúde. Aceitei, que já estava a ver que aquilo não passava só com ibuprofeno...
E aí começou outra odisseia. Deixei a gata em casa e fui com ela para o centro de saúde, que não tinha serviço de RX porque era domingo. Solução: hospital de VF Xira. O namorado dela juntou-se a nós, foi ele a conduzir. Simpático, tal como ela. Mas um louco a conduzir. Pensei que nos íamos despistar a meio caminho aí umas 3 vezes. Dei por mim a pensar porque raio não tinha ficado quieta. Chegada ao hospital, quase duas horas na sala de espera, numa figura miserável. Fato-macaco, um saco de gelo no braço enrolado com um trapo de uma t-shirt velha, meias e chinelos de meter o dedo, porque ainda tinha conseguido tirar as galochas. E o cheiro devia ser "interessante", porque não tinha ninguém sentado ao pé de mim. Entretanto chegou um forcado que me passou à frente, com uma lesão num ombro. Compreende-se... fiz o maldito RX, que por mais jeitoso que fosse o técnico bem me custou porque tive de endireitar bem o braço e a mão. Não estava nada partido, o ortopedista ligou-me o braço quase até ao cotovelo, com direito a algodão por dentro e tudo, e disse-me para tomar analgésicos e não usar a mão durante uns tempos. Isto tudo com piadas sobre a causa da lesão, claro.
Era a minha mão esquerda, caramba... lá me fui embora, cheguei a casa já de noite, estafada, com dores. Ainda tratei da gata, mas já não tive pachorra para comer. Lavei-me sumariamente como pude e fui-me deitar. Não preguei olho nessa noite, com dores no braço. Tinha-me esquecido dos comprimidos no escritório, e tinha lá deixado o carro... 10-15 minutos a pé no meio da escuridão não era propriamente o que me apetecia... lá para as 4 e tal levantei-me e fiz um raid pela casa, à procura de uma qualquer substância que me pudesse amainar as dores. Lá encontrei um Voltaren 25 mg, coisa fraca, mas tinha de servir. Ainda demorou a fazer efeito, mas ajudou.
Adormeci eram já quase 7h, acordei quase às 10h. Bom, tenho de ir ao escritório... Pus-me a caminho, encontrei o pai do chefinho logo a seguir, o que veio a calhar porque me deu boleia. Toda, mas toda a gente achou por bem fazer piadinhas. Pior, vim a saber que já estavam todos avisados que aquela vaca era manhosa. Todos, menos eu. Obrigada, eternamente agradecida.
Tempos depois deste acontecimento, estava eu na manga com a rapariga, ela ia inseminar umas vacas. Uma das quais... Txaraaam, essa mesma. Conseguiu falhar a minha perna por milímetros ao dar um valente coice na manga. Portanto, das duas uma: ou tinha alguma coisa contra mim pessoalmente (às vezes dá-me para a paranóia) ou era mesmo má rês (literalmente). De qualquer modo, serviu de exemplo. Sempre alerta, sempre um plano de fuga.
Resumindo e concluindo: a única lesão com que fiquei foi porque... estiquei a mão. Esperta, né?
Notas finais: Os vitelos ficaram bem. Nenhum animal foi maltratado durante os acontecimentos relatados. Nenhum animal, excepto eu. ツ
Biopost #5 - Biodiversidade
Andei a explorar sobre a biodiversidade. É algo que me desperta o interesse (e preocupação) há alguns anos. Tanta informação por trás deste conceito, e tão importante para o futuro. Espero sinceramente que o bom-senso consiga competir de alguma maneira com a ganância, e que consiga um dia controlá-la.
Podem ler sobre o assunto no site da FAO, gosto especialmente das pastas Components e Cross-sectoral issues. Aqui ficam alguns excertos:
"According to The State of the Worlds Animal Genetic Resources for Food and Agriculture (2007), 20 percent of documented livestock breeds are at risk of extincton: 1500 of 7600 breeds around the globe may be lost forever in the near future."
"Presently, only about 30 crops provide 95% of human food energy needs, four of which (rice, wheat, maize and potato) are responsible for more than 60% of our energy intake. Due to the dependency on this relatively small number of crops for global food security, it will be crutial to maintain a high genetic diversity within these crops to deal with increasing environmental stress and to provide farmers and researchers with opportunities to breed for crops that can be cultivated under unfavourable conditions, such as drought, salinity, flooding, poor soils and extreme temperatures."
E se qualquer dia acontece alguma coisa, ou com o passar do tempo a uniformização a que se vai assistindo se basear em espécies cada vez menos adaptadas ao ambiente envolvente? E que graça tem a uniformização (a tender para o extremo), seja do que for?
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Solidão e comida
Apeteceu-me comer hambúrguer no pão ao almoço.
Lembrei-me dos meses em que estive na vacaria, fazia a vida toda sozinha, fora uma ou outra visita que de vez em quando aparecia, fora quando ia com o chefinho e com a namorada - agora casados - para a casa deles.
Acontecia - mais frequentemente do que desejaria - não me apetecer fazer nada para comer, ou melhor, apetecer-me comer algo rápido. Mesmo passando muito tempo no escritório, levantava-me cedo e sempre fazia qualquer coisa que me cansava (algo de que sinto muito a falta). Quando chegava a casa para o almoço, mesmo tendo à volta de 3 horas de pausa, apetecia-me era despachar a parte obrigatória da refeição e alapar-me no sofá a ver um filme ou sair para ir beber um café, caso os níveis de sono estivessem críticos. Resultado: muitas vezes a refeição era a despachar. Ainda por cima estando sozinha, podia fazer tudo aquilo que me apetecesse e/ou que normalmente ninguém mais em casa comia.
Nos piores dias comia hambúrguer no pão, com queijo, cebola frita (quando tinha mais paciência), um ovo estrelado, ketchup e maionese, devidamente acompanhado de batatas fritas. Felizmente não fazia isto muito frequentemente, porque o nível de exercício já não compensava o excesso de calorias. No dia em que levei com o estupor da vaca, então, passei o resto do dia em jejum, sem vontade nenhuma de me mexer. Mas comia melhor do que pensei que fosse comer, mesmo estando sozinha. Fazia sopa, fazia saladas, couscous de toda a maneira e feitio, feijoada, guacamole... só comia era mesmo o que me apetecia, não necessariamente tudo o que precisava... proteína animal, por exemplo.
Não me importava nada de ir viver para uma cidade pequena como aquela. Já tinha os meus hábitos, já conhecia algumas pessoas, não me fechava em casa.... agora sinto que regredi, mas enfim, talvez em breve haja algum avanço.
Lembrei-me dos meses em que estive na vacaria, fazia a vida toda sozinha, fora uma ou outra visita que de vez em quando aparecia, fora quando ia com o chefinho e com a namorada - agora casados - para a casa deles.
Acontecia - mais frequentemente do que desejaria - não me apetecer fazer nada para comer, ou melhor, apetecer-me comer algo rápido. Mesmo passando muito tempo no escritório, levantava-me cedo e sempre fazia qualquer coisa que me cansava (algo de que sinto muito a falta). Quando chegava a casa para o almoço, mesmo tendo à volta de 3 horas de pausa, apetecia-me era despachar a parte obrigatória da refeição e alapar-me no sofá a ver um filme ou sair para ir beber um café, caso os níveis de sono estivessem críticos. Resultado: muitas vezes a refeição era a despachar. Ainda por cima estando sozinha, podia fazer tudo aquilo que me apetecesse e/ou que normalmente ninguém mais em casa comia.
Nos piores dias comia hambúrguer no pão, com queijo, cebola frita (quando tinha mais paciência), um ovo estrelado, ketchup e maionese, devidamente acompanhado de batatas fritas. Felizmente não fazia isto muito frequentemente, porque o nível de exercício já não compensava o excesso de calorias. No dia em que levei com o estupor da vaca, então, passei o resto do dia em jejum, sem vontade nenhuma de me mexer. Mas comia melhor do que pensei que fosse comer, mesmo estando sozinha. Fazia sopa, fazia saladas, couscous de toda a maneira e feitio, feijoada, guacamole... só comia era mesmo o que me apetecia, não necessariamente tudo o que precisava... proteína animal, por exemplo.
Não me importava nada de ir viver para uma cidade pequena como aquela. Já tinha os meus hábitos, já conhecia algumas pessoas, não me fechava em casa.... agora sinto que regredi, mas enfim, talvez em breve haja algum avanço.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Hearts A Mess
Podia ouvir isto vezes sem conta, enquanto não adormeço, no escuro, nestas noites mais quentes.
♥ it
Automobilistas,
quando quiserem agradecer o facto de vos ter cedido a passagem, basta um aceno com a mão, escusam de me espetar com os máximos e dizer obrigado através da janela entreaberta. Agradeço o gesto, mas...
terça-feira, 17 de julho de 2012
Deita cá para fora
A necessidade de atenção não é desculpa para tudo. Na parte que me toca, já não é desculpa para nada. É abuso, e esse abuso continuado já estragou muita coisa, já chega.
Ahhh...
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Chamada internacional
Ena pá, ligaram-me dos Estates! Para o telemóvel!
Era engano, uma senhora claramente açoriana que queria falar com a Paula...
Oops...
Era engano, uma senhora claramente açoriana que queria falar com a Paula...
Oops...
domingo, 15 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
Meet < insert name here >
Voltar a dar biberão, ajudar nas necessidades, dormir pouco tempo seguido, vê-lo a tentar mamar, a 'tocar piano', a ronronar, aturar a ciumeira das outras, ter os braços todos esfarrapados... aceitam-se sugestões para nomes, é macho.
E se...
... eu fosse parar à Islândia? Ou a outro lado qualquer, fora daqui? Confesso que não tenho espírito aventureiro, nunca me senti confortável com a ideia de ir trabalhar para fora do país. Já estive mais longe, acho que se tivesse uma oportunidade com condições......
Festival do Pão - Mafra (de 13 a 15 de Julho)
Ontem fui dar uma voltinha a Mafra, para espreitar o Festival do Pão. O festival está a ter lugar no Jardim do Cerco, que é mesmo ao lado do convento.
Chegámos lá pouco antes das 7, hora a que supostamente começava o festival. Consegui arranjar lugar bem perto, começou bem. Quando saímos do carro, vimos uma banda tocar em frente ao convento. Boa, pensei eu, bela recepção. Vinha aí a banda. Vimos também um rancho folclórico no início do corredor que dava acesso ao jardim, e umas pessoas com ar de serem importantes. Pelo comportamento das pessoas à volta, topei logo qual deles era o presidente da Câmara. Chegámos mesmo a tempo, que a banda vem tocar para o presidente, à laia de sessão de abertura do festival. Depois da banda foi o rancho, e depois seguimos caminho, qual comitiva da Câmara, em direcção ao portão do Jardim. De repente, um estrondo. Dois. Três. Olho para o lado, vejo bombeiros. Foguetes... mas ali a menos de 5 metros de distância, não estão bem a ver o ruído. Depois de uma sessão de foguetório de inauguração, deu-se um jeito de ultrapassar a malta da Câmara que, com tanto cumprimento para um lado e para o outro, começava a empatar o caminho.
Doces, queijos, produtos hortícolas, pão (claro...), jogos para as crianças, tasquinhas com artesanato e petiscos vários, música. Muito bom. Pena o tempo começar a fechar. Com uma tempestade em formação, às 22h (como previsto) começou o espectáculo com o Sebastião Antunes (viola e voz) e o João Ramos (violino), aos quais se juntou, pouco depois, o José Barros (braguesa). Pena que com a chuvinha que se foi tornando mais intensa tiveram de encurtar um pouco a coisa. O rapaz do som bem tentou, mas como o palco não era coberto teve de ser. Mas proporcionaram-nos um bom bocado de música tradicional portuguesa.
Ainda alarvei um pão com torresmos e bebi um copázio de sangria. Um dia não são dias. O festival dura até domingo, para quem quiser lá ir. O trio volta a dar espectáculo no domingo, penso que pelas 18h30. Deixo aqui algumas fotos:
Foguetes mesmo ali. A postura da criança diz tudo. Ia tendo um ataque cardíaco. |
Porquinhos de barro a... para que servirá aquilo? Mas a porca com os filhotes estava muito bem feita, pena ser um cinzeiro. |
Mármore de Pêro Pinheiro. Os porcos estavam giros, agora Jesus estava com um olho para cada lado... Just sayin'... |
Pintura em azulejo |
No jardim há gaiolas gigantes com pássaros diversos. Muito giro, bem tratados e limpos. |
Sebastião Antunes (direita), João Ramos (esquerda) e José Barros (centro) |
ps - agora lembrei-me desta dos Romanças, também podia ter passado ontem.
Pré-post - Festival do Pão
Já vou fazer um post com cabeça, tronco e membros, mas tive de vir partilhar isto:
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Ontem, quando cheguei a casa à tarde, ouvi o rasgar dos céus de um F-16. Pelo menos julgo eu que era um F-16, porque não o cheguei a ver. Se fosse um dos nossos, era o único que faria um som daqueles. Bom, adiante. Gostava de o ter visto.
Hoje à noite (ontem à noite?) sonhei que estava no meu portão, tarde da noite, a ver o céu. De repente vejo umas silhuetas de aeronaves com um brilho muito desmaiado. Primeiro claramente nossas (terráqueas), mas depois começo a ver milhares de pontinhos mais pequenos, uma chuva de meteoros, pensei eu ao princípio. Não, não podia ser, moviam-se de forma deliberada, e pior, começavam a atacar as nossas aeronaves... Começo a aperceber-me da terrível realidade (pronto, estamos a ser invadidos) enquanto olho para um terreno baldio em frente da minha casa e o vejo transformado num braseiro por causa de algumas aeronaves que se tinham lá despenhado. A partir daí foi o terror. Comecei a ver alienígenas a descer à Terra, alguns a começarem a vir para os nossos lados. Solução: pegar em nós, enfiarmo-nos na cave e disfarçarmo-nos com cobertores/mantas.
Pormenor: convinha alguém desligar a luz porque senão eles apercebem-se que está ali alguém...
Acordei, enquanto ouvia o restolhar alienígena fora da porta.
Porra, tanta coisa e esquecem-se de apagar a luz... voltei a sonhar um pouco com isso, não chegámos a ser apanhados mas ouve ali mais umas cenas de terror e com silhuetas alienígenas à nossa perna. Enfim, começou tudo tão bem...
Hoje de manhã deparo-me com notícias de uma erupção solar, sobre a qual há pouca informação, uns dizem que o impacto vai ser fraco a moderado, outros que vai ser moderado a forte, tudo muito silenciado, ponho-me logo a pensar que há uma conspiração para não haver pânico geral, pois está claro.
Era giro ver uma aurora boreal nestas latitudes, era era, desde que fosse só isso. Suportamente a erupção está aí a chegar agora. Beware ツ
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Inspira.... Expira...
a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude, a paciência é uma virtude....
...
...
...
... pronto, já estou melhor. Ou era isto ou mandar um FODA-SE bem grande, e não quis ser mal educada.
Bom fim de semana*
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Gino-Canesten
Sempre bom estar a começar a refeição, ligar a tv para fazer um zapping e dar com o anúncio do Gino-Canesten. Melhor ainda, nem 20 segundos depois fico a conhecer o Gino-Canesfresh Calm, num anúncio bastante curto, como se de uma réplica do outro se tratasse.
Nada contra, mas gostava de saber o que passa na cabeça de algumas pessoas na mesma situação, nomeadamente do género masculino ツ
2º Festival do Pão - Mafra
Gostava de saber o programa todo, até agora só sei que o Sebastião Antunes (Quadrilha) vai actuar dia 13 às 22h30. De qualquer modo, aqui fica o cartaz:
"Seeds of freedom"
Este post é demasiado importante para ser partilhado apenas ali na barra lateral. Recomendo vivamente:
quarta-feira, 11 de julho de 2012
uh-oh
Suspeito haver gatos bébés atrás da minha capoeira... Há que investigar...
update - verdade, 3 :S
update - verdade, 3 :S
Memórias supérfluas
às vezes sinto que não me lembro de nada do que dei nas aulas. Fico com a sensação de que saí dali sem capacidades nenhumas. Em parte, não estou muito longe da verdade, aprende-se muito mais com as mãos na merda massa. Depois há momentos como um de há pouco, em que recebo uma mensagem a perguntarem-me se para determinado exame tínhamos de saber as fases de desenvolvimento do milho. Ora pois claro que sim, talvez não todas, mas a 'mais importante' ficou-me na memória. O milho para silagem é colhido quando o grão se encontra na fase cerosa, com 30-33% de matéria seca, vê-se com a unha.
E então? Para que é que isso me serve? E todos os pormenores de maneio numa exploração agro-pecuária? Ah pois, isso já é um tema muito nebuloso... Economia e gestão então, tá quieto...
Não acabes a tese, não...
Hobby
Sendo que as ocupações habituais têm demonstrado uma tendência para não avançar (algumas quiçá até regredir) e pelo bem da sanidade mental que me resta, resolvi sair da minha zona de conforto culinária e passar a confeccionar refeições para as quais ainda não tinha tido a paciência, jeito ou vontade. Assim sempre evoluo em alguma coisa, e pode ser que me dê 'ânimo' para o resto... E compenso as minhas 'misérias' com comida mas sem engordar, que cozinhar tira-me a fome ツ
No outro dia foi o rolo de carne, hoje vai ser gaspacho. Veremos.
Próximo passo: sobremesas, mas em pequeníssima escala.
terça-feira, 10 de julho de 2012
Será grave?
Apetece-me comer molho tártaro às colheres (de café). Ou manteiga de amendoim. Queijo fresco, curado, amanteigado. Presunto, paio, morcela assada. Pão alentejano e azeitonas. Apetece-me ter uma crise de vesícula, portanto.
Mas o jantar será... almôndegas. Tudo a ver.
Humpf.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
Meat Loaf
Not the singer, the recipe.
Finalmente a coisa correu bem, bom sabor, boa textura. Tenho é de apontar em algum lado, antes que me esqueça. Inventar é bom, especialmente quando corre bem ツ
Sunday Moods #17
Please swallow your pride
If I have things you need to borrow
For no one can fill those of your wishes
That you don't let show
sábado, 7 de julho de 2012
Forças Armadas
Porquê tanta gente nas Forças Armadas? Antes que me batam, e para começar, restrinjo a questão um pouco mais: porquê tanto militar atrás de secretárias? A alternativa a reduzir o pessoal seria substituir parte dos militares por civis, já que fazem ambos parte da Função Pública (com esta quase que me mandam já para a fogueira). Não falo de graça, passei lá muito tempo, tenho uma boa ideia do 'gasto'. Sendo justa, as Forças Armadas são apenas parte do problema. Não entendo é como é que para funções sem ser de chefia (que ainda lhes dou essa de borla, a das chefias - mesmo as mais 'baixas' - terem de ser militares), e com competências igualmente adequadas mas vencimentos mais baixos, os funcionários públicos civis não estão em primazia nas áreas administrativas das Forças Armadas (que a bem ver ocupam uma boa fatia das mesmas). E isto é apenas um dos muitos pontos que sempre me fizeram alguma comichão, e que cada vez mais me fazem sentido. Nem falo de gastos supérfluos, que sempre existiram mas que certamente não estarão limitados às Forças Armadas.
O emagrecimento da despesa não pode passar apenas pela redução de pessoal, mas para a coisa ser bem feita é preciso confiar nas pessoas. Cada vez menos confio no brio profissional, no sentido de justiça de quem governa. Não pode ser feito tudo de uma vez, é certo. Não percebo grande coisa de gestão, de política, de economia. Mas sempre que vejo alguém ficar com algum poder na mão, começo a vê-los a puxar a brasa à sua sardinha. Faz parte de ser humano, suponho. Mas continuo a achar que o país merecia um pouco mais de altruísmo e profissionalismo, já que tem de haver tanto sacrifício.
Pronto, já me calei.
*suspiro*
é preciso paciência para este(s) animal(ais)...
Pensando bem, depois de tudo não há criança que eu não ature.
(ai credo que ela está a comparar crianças com animais)
Pensando bem, depois de tudo não há criança que eu não ature.
(ai credo que ela está a comparar crianças com animais)
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Dar sangue
Dar sangue foi coisa que nunca me custou (confesso até que gosto, mas isso são outras histórias). Também já há muitos anos faço parte da base de dados de (potenciais) dadores de medula óssea. Nem cheguei a fazer uso da isenção de taxas moderadoras a que tinha direito (pensando bem, acho que fiz, uma vez).
Da primeira vez que dei sangue, ainda no secundário, estava um bocado nervosa. E acho que foi mais pelo nervoso que a caminho de casa tive de parar num centro comercial para ir molhar a cara, que estava um bocado tonta. Ou isso ou porque fui a pé e era uma subida um bocado íngreme, devia ter ido por outro caminho. Até nos dão lanche e tudo, às vezes quase que me obrigavam a encher a barriga de bolachas e sumos e leite e tudo o mais que lá houvesse, até me sentia um bocado mal. Das últimas vezes dei sangue foi no IPO, em Lisboa, por motivos pessoais. Depois tive de fazer um intervalo por causa de uma tatuagem, e, com muita pena minha, nos últimos 3 anos o meu nível de ferro/hemoglobina no sangue insiste em manter-se uns pontinhos abaixo do intervalo considerado recomendado, pelo que não me tem sido permitido doar sangue.
Dar sangue não faz de alguém um herói. Também não acho que seja propriamente um dever, cada um terá as suas razões para dar ou não dar. Mas quando vejo nas notícias que as reservas de sangue estão a diminuir cada vez mais, quero pensar que não é por já não haver direito a isenções de taxas ou por causa do custo de deslocação até ao posto de recolha que isto acontece... A dádiva, no meu entender, não devia visar um retorno além da sensação de poder ajudar alguém que precisa. E há tantos postos móveis e locais de recolha que em qualquer altura, a caminho de alguma coisa, se pode aproveitar para dar sangue (bom, pelo menos nas zonas urbanas).
Também ouvi há tempos alguns rumores de que por vezes o sangue recolhido acaba por ser desperdiçado por mau armazenamento e coisas do estilo, não sei se teriam algum fundo de verdade, mas são acontecimentos que não me cabe a mim fiscalizar. A mim cabe-me esperar que haja fiscalização e que depois de doar sangue os procedimentos subsequentes sejam correctos.
Há outra coisa que ainda não percebi muito bem, a utilidade prática das associações de dadores de sangue, mas sobre isso hei-de investigar para ter uma opinião mais fundamentada.
Estava na hora...
... de começar a desenterrar a cabeça da areia. Pouco a pouco, vou subindo os degraus de volta. Ainda falta um bom bocado. Hoje consegui resolver mais uma das minhas neuroses. Ou começar a resolver, pelo menos. Às vezes parece que os primeiros passos são os mais complicados de dar.
Mudando de assunto, hoje também reparei que um bocadinho de rímel consegue fazer diferença. Ou então é mesmo só do estado de espírito.
Dedinhos, preparem-se, têm muito que escrever, há uma tese à vossa espera. só falta a colaboração simultânea do cérebro...
quarta-feira, 4 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
Mercearia Criativa
Ando há séculos para ir à Mercearia Creativa, alguém já lá foi? Tem um óptimo aspecto, sempre que me deparo com novidades babo-me :)
"Uma mercearia tradicional, mas inovadora, na qual pode encontrar produtos portugueses de que nós gostamos."
"Dos produtos confeccionados por pequenos produtores nacionais, aos mais conceituados fornecedores de pão, queijos, enchidos, frutas e verduras biológicas, bolachas, doces, chocolates, conservas e semi-conservas, gelados artesanais e vinhos, tudo pode encontrar num ambiente acolhedor, tradicional, com um tratamento personalizado que lhe dará todas as informações que pretende e ajudará a encontrar aquilo tão especial que procura."
Av. Guerra Junqueiro, 4 A
1000-167 Lisboa
Email: merceariacriativa@gmail.com
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