Casamentos enervam-me.
Tenham um bom sábado*
sábado, 30 de junho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Bis
Pela 2ª vez acordo de madrugada para me pôr na fila do centro de saúde, chego lá e sou a primeira (já de si estranho), e ainda demoro a aperceber-me que afinal é feriado (o mesmo feriado da 1ª vez) e o centro não vai abrir. Será que vai haver uma 3ª?
Bom dia (de) S.Pedro!
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Cassano
O futebol já fez mais parte da minha vida do que nos dias que correm. Prova disso é eu estar a ouvir o jogo enquanto tento adormecer (que já não falta muito) e cada vez que ouço o nome do Cassano só me lembro disto (link).
Uma das filhas do Cassano (o touro) |
Centrum
nunca me fez nada (que me lembre), mas há dias (como hoje e provavelmente até sábado) em que preciso de fazer uma lista de tarefas (nuns dias mais pormenorizada do que noutros) para não me esquecer do que tenho para tratar. Não é que seja uma lista extensa, mas ando feita uma barata tonta, preciso de organizar as ideias. Se resulta? Bom, pelo menos poupa-me tempo e (mais) nervos.
Só fico na dúvida se será boa ou má ideia introduzir café na equação... hummmm...
Bom dia! :)
quarta-feira, 27 de junho de 2012
E como um azar nunca vem só...
... que seja este o último do set, para eu ter um fim de semana livre de azares.
tendão de aquiles esquerdo 10 - 0 Elsa
(ps - $%$# não foi o último. Mas pronto, parabéns à Espanha e já agora que ganhem o Euro!)
(ps - $%$# não foi o último. Mas pronto, parabéns à Espanha e já agora que ganhem o Euro!)
Dinheiro dá poder, quer queiramos quer não
Por motivos, preciso de entregar um certificado de habilitações ao IEFP. Ora, habilitações completas... licenciatura. Vamos lá então pedir o certificado à faculdade.
"Ah, como é a primeiro certificado que pede, é obrigatório registar o diploma"
(mentira, já tinha pedido um para entregar na inscrição do mestrado, mas esse aparentemente não conta porque tinha lá escrito que era só para esse propósito)
100 €? Para me darem um papel a dizer que tenho uma licenciatura? Se eu andasse a nadar em dinheiro, até ia nessa, mas como não posso, tive de pensar numa alternativa.
Fui à minha escola secundária para ver do certificado do 12º ano. Passei uma seca à espera, porque agora é época de matrículas. Lá entrei na secretaria:
"Ah, como é a primeiro certificado que pede, é obrigatório pedir o diploma"
(mentira, já tinha pedido um para entregar na inscrição
da faculdade, mas esse aparentemente não conta porque tinha lá escrito
que era só para esse propósito)
Foda-se, pensei imediatamente. Ainda estava em jejum, até me deu uma tontura. Lá perguntei em quanto é que isso me ia ficar, já meia a tremer.
6,50€ - seis euros e cinquenta cêntimos
Agora é chegar ao IEFP e explicar porque é que eu disse que tinha uma licenciatura quando não tenho dinheiro suficiente para o provar, pelo menos por enquanto. Quando acabar o mestrado (por este andar transforma-se em pós-graduação e já vou com sorte) quero ver quanto me pedem. Já as propinas são baratinhas e tudo...
Mais idiota ainda: do 12º vão-me "dar" um diploma, da licenciatura era só o registo. Para o que é, se calhar até tenho mais sorte só com o 12º devidamente certificado.
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Vai ser uma noite interessante
- Preciso de creme nas costas e não consigo pôr.
- Tenho calor nos pés (sou pessoa para me levantar a que horas for só para mergulhar os pés em água fria).
- Tenho o quarto super quente, porque é revestido a cortiça e armazenou o calor todo do dia.
- Ansiedade
- Tenho calor nos pés (sou pessoa para me levantar a que horas for só para mergulhar os pés em água fria).
- Tenho o quarto super quente, porque é revestido a cortiça e armazenou o calor todo do dia.
- Ansiedade
domingo, 24 de junho de 2012
Curioso...
... como uma pessoa está a sonhar com o que não deve, consegue (no sonho) ter essa noção e se sente (ainda no sonho) como se estivesse a fazer asneira (sabendo que era um sonho e não realidade). Facto é que o sonho não durou muito mais... que pena :)
sábado, 23 de junho de 2012
♥
Tanta pena de não ter podido ir a Guimarães... E pena de não ter aqui SportTV, mas isso tem solução. Ainda a zero pontos, mas não estamos a jogar mal. Não temos é grande hipótese, mas ainda assim são jogos que valem bem a pena ver. Amanhã há mais.
Site oficial da Liga Mundial de Voleibol 2012 na FPV:
Site oficial da Liga Mundial de Voleibol na FIVB:
http://www.fivb.org/WorldLeague/2012
(vejam o vídeo da World League 2011, também anda a passar na SportTV e apesar de semelhante ao deste ano tem imagens fantásticas)
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Questão
Como é que ir à praia duas manhãs seguidas resulta em dores no topo da cervical, a irradiarem para o ombro esquerdo? Tenho a sensação que preciso estalar o pescoço (não vou experimentar... bom, a bem dizer já andei aqui a rodar o pescoço e estalou no sítio errado - e com alguma dor adicional - portanto vou-me deixar estar quietinha). Era uma boa desculpa para pedir uma massagem, mas estou com azar.
Sendo que amanhã é o dia inteiro, se for mesmo disso estou tramada :)
Daydreams
Não, não é sobre a vitória de Portugal (apesar de querer que ganhemos)...
São outras coisas que me assaltam a mente. Com demasiada frequência. Com demasiada intensidade. E inúteis, porque não me levam a lado nenhum (a não ser, porventura, à loucura).
São outras coisas que me assaltam a mente. Com demasiada frequência. Com demasiada intensidade. E inúteis, porque não me levam a lado nenhum (a não ser, porventura, à loucura).
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Poupanças
30 € poupados, mudei sozinha os médios do carro. E depois reparei que os níveis da água estavam no mínimo e pus mais, e que brevemente vou ter de pôr óleo. Mas enchi o depósito do limpa-vidros.
(Yey...)
terça-feira, 19 de junho de 2012
Casamento, cores, pânico
Pronto, o vestido já está. Simples, mas cai bem e adapta-se ao meu estilo (com a diferença que vou ter pernas à mostra e ter de usar salto alto, mas pronto, fica bem). O vestido é este, não dá para ver bem mas é azul escuro e mandei tirar os folhos das mangas (ainda ponderei mandar fechar um pouco o decote, mas desisti da ideia, não se vê nada demais):
Experimentei um cinturão fúchsia (fúcsia?) magenta com uma flor que ficava bem, mas quando vi o preço e me apercebi que vou ter de arranjar uns sapatos a combinar resolvi procurar uma alternativa. A grande vantagem deste vestido é que assim simples posso usá-lo on a daily basis (pffff a ver vamos).
Alguém que me ajude: preciso de sugestões de cor para sapatos e cinturão/cinto/faixa/qualquer coisa que fique bem com azul escuro.
Agradeço antecipadamente pela ajuda a uma pobre ignorante nisto das vestimentas mais arranjadinhas!
Picuinhices (geeky post)
Quando saí da vacaria, deixei um ficheiro (no computador e em papel) com o nome "Como Inserir Os Dados Dos Contrastes Leiteiros No Dairyplan A Partir De Ficheiros De Excel". Tudo ao pormenor, passinho a passinho. Eis um exemplo:
Isto porquê? Eu é que me dei ao trabalho de passar os contrastes todos (mensais) desde mil nove e trinta (vá, desde 2001-2002) para o programa de gestão da exploração, porque até dá jeito para estatísticas e sempre é mais um instrumento útil para algum planeamento no que toca às vacas. Depois do trabalho que tive, que bastante jeito me deu, também, achei por bem deixar o meu legado para que a obra fosse continuando. Verdade seja dita, também foi para a tal rapariga não arranjar nenhuma desculpa para não fazer aquilo. Caramba, é uma vez por mês, faz-se em menos de 5 minutos...
Está bem... Soube há pouco tempo que desde que de lá saí os ficheiros em excel estão lá à minha espera. Parece que só eu é que tenho paciência para estas coisas. Bom, ao menos já tenho com que me entreter quando lá for (como se de outra forma não tivesse...). É para ver que às vezes uma pessoa dá demasiada importância aos pormenores...
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Indefinições
No que toca à maneira de ser de alguém, às características mais intrínsecas de uma pessoa, que fazer quando a sensação de 'downhill' não passa, quando não está a funcionar? Tentar mudá-las? Ficar na mesma mas tentar fechar numa caixinha tudo aquilo que está a mais? Calar-se mesmo quando ainda se tem algo para dizer, por mais insignificante que possa ser? Se calhar é melhor. Uma pausa. Um interregno. Mas dos verdadeiros. Com esforço. Privação voluntária para autocontrole. Porque às tantas uma pessoa transforma-se sem querer.
E raciocínios destes servem para tanta coisa... e simultaneamente para NADA :)
(será que algum dia posso ser verdadeiramente Eu, toda Eu, sem qualquer tipo de restrições, medos, vergonhas, críticas, etc, e ser pelo menos compreendida, se não 'aceite' por alguém além de mim própria? Será que alguém, algum dia, pode verdadeiramente chegar a esse ponto? Gostava de poder continuar a pensar que sim)
domingo, 17 de junho de 2012
Watsky
Estava eu no marasmo de domingo à tarde, a pensar que tenho de ir dar (mais) uma volta com o cão, quando vi isto (link) na Ellen. Se a língua às vezes já se me enrola à velocidade normal, que seria se eu conseguisse falar tão depressa...
Bom, vou andar a coscuvilhar a obra deste menino, por curiosidade. O site oficial é aqui (link), a página de facebook aqui (link) e a lista de reprodução do YouTube que vou deixar a tocar podem vê-la (e ouvi-la) aqui (link).
Bacalhau?
O bom de ter muitas flores no jardim é que atraem muita fauna:
Já se vêem poucas destas por aqui. Tão grandes (comparando a uma de tamanho normal, claro) que lhes consigo ouvir o bater das asas. E deixou-me aproximar até bem perto, devia estar com fominha. As asas pareciam uma pintura (e são, no fundo são uma pintura da Natureza).
Pois, o que é que o título tem a ver com borboletas? Não sei se é pela forma como voa, se pela forma das asas, sempre que penso nisto cada vez menos faz sentido, mas eu sempre chamei a estas borboletas... bacalhaus (eu sei... eu sei...) :D
sábado, 16 de junho de 2012
Problemas relacionais
O meu tendão de Aquiles esquerdo chateou-se comigo de vez, vou recorrer a um terapeuta para tentar uma reconciliação. A culpa? A culpa é do Thor, o destruidor de roseiras. Na verdade... é minha, não resisti a uma corrida com ele.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Lateralidade
Por lateralidade refiro-me à predominância de um lado do corpo sobre o outro. O mais comum é falar-se de destros e canhotos na escrita, mas a lateralidade nota-se a vários níveis: olhos, ouvidos, mãos, pés. Há pessoas puramente destras, outras puramente canhotas, muita gente algures no meio (lateralidade cruzada, a um ou mais níveis) e uns poucos verdadeiramente ambidestros.
Sou canhota desde sempre, mas isso não me faz sentir especialmente diferente da maioria destra. Ser canhota num mundo destro só faz com que se acentue a minha tendência para o desastre (sou um bocado trapalhona às vezes). Não é coisa que se note muito, mas há pormenores do dia-a-dia que nos fazem diferença, não necessariamente de modo negativo ou limitante. A maior parte das coisas está, naturalmente, preparada para a maioria destra: a escrita, tesouras, algumas facas, portas, etc. Nada a que não nos consigamos adaptar, mas acentua-nos a diferença. Quando se olha para duas pessoas a escrever, topa-se logo qual é a canhota, por exemplo. Antigamente ser canhoto era tramado, mas nos dias que correm acho que ninguém repara. Não consigo resistir a achar piada quando topo que alguém é canhoto, parece que partilho um laço com tal pessoa, mas isso deve ter a ver com uma característica humana inata e inconsciente, a de se identificar com alguém. Acontece com raças, com religiões, com marcas de carros, com nomes, é natural que aconteça entre canhotos também. Não é por aí que se é melhor ou pior, é instintivo.
Pelo que me apercebo, sou canhota pura, ou seja, favoreço sempre o lado esquerdo: escrevo com a esquerda, chuto com a esquerda, o meu olho director é o esquerdo, utilizo mais o ouvido esquerdo, inconscientemente. Agora que falo nisso, querem um teste simples para saberem qual é o vosso olho director, ou dominante? Aprendi isto quando o F. me estava a ensinar a usar a arma de Airsoft. Peguem num papel qualquer, numa folha A4, num envelope, o que tiverem mais à mão. Façam um buraco no meio, do tamanho de uma moeda de 50 cêntimos (mais ou menos, não é suposto ser rigoroso). Peguem no papel com as duas mãos, estiquem os braços e, com os dois olhos abertos, apontem o buraco a um objecto qualquer, mais ou menos longe. Depois de terem o objecto centrado, fechem um olho, depois o outro. Vão ver que numa das vezes o objecto mantém-se dentro do buraco. noutra desaparece. Assim conseguem perceber que, apesar de fazerem a mira com os dois olhos abertos, um dos olhos é que manda. Mas vamos a algumas estatísticas e factos curiosos, mais ou menos estudados cientificamente:
Pertenço a uma minoria, portanto. |
Pertenço a uma minoria de uma minoria, já que não sou um génio. |
Sou tão mais minoritária ainda que não lhe vejo a cor. |
Sou a vergonha da classe dos canhotos, nem para alcoólica dou. |
Apesar de serem os dois destros, a minha mãe tem ali algumas canhotices. |
Vou prestar mais atenção às gatas cá de casa. |
Nem por isso, odeio mais aquelas cadeiras com apoio para escrever, tinha de me virar toda. |
Estímulos ainda vá, agora jogos? Então para os de tiros, por mais que eu queira, não tenho destreza nenhuma. |
32 anos é tarde para ter filhos? |
Esqueci-me de perguntar aos meus colegas da altura se já tinham atingido a puberdade, portanto não sei. Mas tive o sinal mais claro da chegada à puberdade no dia em que fiz 13 anos. Bela prenda... |
Sempre engraçado saber... |
Lá chegaremos. Depois conto. |
Mais algumas:
- Destros de mão: 88.2%
- Destros de pé: 81.0%
- Destros de visão: 71.1%
- Destros de audição:59.1%
- Mesma mão e pé: 84%
- Mesmo ouvido e olho: 61.8%
Fala-se ainda que os canhotos terão maiores capacidades visuais/espaciais, que há uma concentração de canhotos maior do que seria de esperar em profissões ligadas à matemática, música, arquitectura, ou ao desporto, ou maior tendência para alguns distúrbios mentais e algumas doenças. Enfim, nada mais que estudos (uns mais científicos que outros) e estatísticas que valem o que valem. Ainda por cima são estudos normalmente americanos, não são à escala global. Também, com tanta coisa mais importante para estudar, é natural. Mas eu acho curioso :)
Ainda podia falar mais sobre o tema, mas acho que por hoje já chega. Deixo-vos com alguns canhotos famosos:
- Bill Clinton e Barack Obama;
- Príncipes Carlos e William;
- Isaac Newton, Marie Curie, Benjamin Franklin;
- Michelangelo, Leonardo da Vinci;
- Alexandre, o Grande, Carlos Magno e Júlio César;
- Jimi Hendrix, Kurt Cobain, Paul McCartney;
- Robert deNiro, Charlie Chaplin, Nicole Kidman;
- Aqui na blogosfera, só me ocorre o Troll of the North, acusem-se! :)
Pensar duas vezes
Pior, pensar duas vezes (que nunca são só duas) sobre a atitude recorrente de pensar duas vezes (que nunca são só duas) sobre tudo. Confuso?
Depois tomar uma decisão sem querer pensar demasiado, porque se tem noção de que o que foi escrito acima é um pouco esquizofrénico, e não se quer ir por esse caminho. E depois chegar à conclusão que, na maior parte das vezes, acontece o que tiver que acontecer e é tudo um jogo de probabilidades: as de correr bem, as de correr mal e as de correr nem bem nem mal nem antes pelo contrário. Normalmente pende sempre para um dos lados. Amanhã quando acordar, e nos próximos tempos, espero que fique ali algures no meio, em equilíbrio, sem voltar para me assombrar.
Pensa, mas não exageres. Vai por mim, pensar demasiado faz mossa.
"Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço"
Pois... fazer algo sem pensar porque se pensa demasiado. Que lindo (e tão pouco insano...)
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Apetites
Estava eu na voltinha habitual pelos canais da TV, fui parar, como costume, ao Food Network. Estava a começar o Diners, Drive-Ins and Dives, com o Guy Fiery, e o convidado especial é nem mais nem menos que o Kid Rock.
Perfeito :)
Não me importava nada de ir passar um verão ao Sul dos EUA... fazia já as malas...
Boa noite ;)
Praia
Amanhã, se os senhores da Meteorologia não se tiverem enganado e se correr tudo como previsto, vou exibir a minha transparência para a praia (será mais refugiar-me numa zona da praia semi-abandonada, destapando-me só quando tiver de ser e mantendo a 'transparência' debaixo de água o mais possível, mas neste momento ainda parece seguro empregar o termo 'exibir').
Parece mentira, vivo a 20-30 minutos da praia e há anos que não aproveito. Sinto-me como uma criança :)
O mundo é pequeno
Estão a ver a teoria dos seis graus de separação? Curioso como às vezes conseguem ser bem menos, completamente por acaso e por vários "caminhos".
terça-feira, 12 de junho de 2012
Sim?
Todos nós precisamos de uma certa dose de loucura. Uns mais que outros, uns muito mais que outros. Depois há alguém que consegue lidar com essa loucura. Às vezes custa distingui-lo no meio da multidão, outras vezes topa-se à légua. O pior: conseguir captar-lhe o interesse e mantê-lo.
Se...
os "ses" perseguem-me. Cansam-me. Toldam-me o juízo. E eu sei disso. Mas às vezes é demasiado tentador :)
Por enquanto deixo-me sonhar acordada. E depois castigo-me. E depois volto a fazer o mesmo. Até ficar satisfeita, ou até desistir.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Analogias
Carregar com mais força (bem até ao fundo) nos botões do comando da TV quando a box está lenta é como falar muito alto com um estrangeiro, como se ele percebesse melhor português assim...
Eerie night
Fazer o percurso Ericeira-casa tarde da noite, num carro com os médios fundidos, recorrendo apenas a máximos e 4 piscas, com nevoeiro e chuviscos pelo meio, depois de uma tarde passada a limpar... hum... cócó. Mas soube bem, pelo bem dos animais.
domingo, 10 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Jardim Botânico de Lisboa
Tem entrada livre até ao fim do mês, e é sempre um bom passeio, apesar da necessidade urgente de recuperação.
Porque a companhia deve ser mútua
Isto, meus senhores, não se faz. Porque ter um animal não engloba apenas dar-lhe comida e levá-lo ao veterinário.
Infelizmente, cada vez mais se vêem cenários destes, já para não falar das atrocidades a que muitos animais são sujeitos. Mas não é das atrocidades maiores que falo hoje, oportunidades não faltarão para isso.
Tanto cães como gatos são animais sociais. Também eles gostam (e precisam!) de espaço e companhia. Os cães, pelas suas características específicas, ainda mais que os gatos.
"Adoptar um animal significa, em primeiro lugar e reiterando, adoptar uma responsabilidade para com um ser vivo que necessita de cuidados básicos essenciais à sua sobrevivência. Antes de tomar uma decisão, reflicta se:
- Possui instalações adequadas à permanência de um animal;
- Possui estabilidade financeira para providenciar ao animal cuidados médicos e alimentação;
- Possui tempo para prestar os cuidados mínimos de afecto e exercício físico ao animal;
- Possui a noção exacta que um animal irá crescer e que, passado algum tempo, assumirá um estado de adulto, alterando assim o seu comportamento."
Muito precisa ainda de ser feito pelo bem-estar animal. Como em tudo, se começarmos pela educação (efectiva e eficaz), o processo torna-se mais célere. É essa pelo menos a minha esperança. Se todos fizermos um pouco, nem que seja regermo-nos por bons princípios e tentar divulgá-los, já conta.
Será que quem abandona um animal seria capaz de abandonar uma criança com a mesma facilidade? O princípio, a meu ver, é o mesmo: o abandono de um ser vivo, indefeso quanto a perigos e ambientes a que não está habituado.
Não se é pior pessoa por escolher não ter um animal, mas a partir do momento em que se assume essa responsabilidade, há que a honrar. Caso deixem de existir condições para manter o animal, há associações que podem ajudar.
Está na altura de sermos também os melhores amigos deles.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Planos matinais v.2.0.
A bola ficou a descansar, para evitar acidentes.
O percurso foi: Parede - McDonald's de Cascais para um sundae de caramelo - Parede
Soube maravilhosamente bem, apesar de na volta as pernas já se queixarem um bocado e do Sol estar a queimar.
Porquê anular a queima calórica com um gelado? Foi mais forte que nós, ainda por cima algures no meio do caminho vimos isto:
Isto não se faz...
Demos com a 4ª edição da Exposição Internacional de Escultura. Esta 'obra' é do Peter Gilbert, que a denominou de Perna de Pau XXL, em inglês Wooden Leg XXL.(porque é que isto me faz rir?)
A exposição vai estar no Passeio Marítimo do Estoril até dia 13 de Junho, para quem quiser ir passear à beira-mar.
Dei por mim a pensar como raio é que não ponho as patas na praia, na água, há tanto tempo. Houve ali alturas que parecia que estava de férias, cheirinho a mar, calor, cheiro a protector solar... ahhh que saudades. Numa próxima caminhada a ver se levo o fato-de-banho e na volta, para refrescar, atiro-me à água.
Planos matinais
Siga uma caminhada com a A.L. no paredão. A bola vai connosco, para o caso de apetecer dar uns toques (ou, com a minha sorte, provocar um acidente na marginal, ou perder a bola na água. Se calhar deixo a bola sossegada...).
Foto de Tó Cortez, retirada daqui (link) |
Bom feriado!
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Equívocos
Este tem dedicatória. Só não posso dizer a quem, mas se a pessoa em questão chegar a ler isto, pode ser que perceba.
Más interpretações vão acontecendo, umas aqui, outras ali, umas menos importantes, outras mais marcantes. Por vezes olhamos para trás e sentimos alívio, por outras arrependimento, ou um misto dos dois.
Deste equívoco, ainda não estou longe o suficiente para perceber bem qual o sentimento que fica, mas ainda bem que alguma coisa se salvou.
Quanto mais não seja, que haja à-vontade para conversar normalmente ou para nos rirmos um bocado.
Tem sido uma honra :)
terça-feira, 5 de junho de 2012
Embirrâncias à parte
Por vezes, sem existir algum motivo válido (ou pelo menos do qual eu me orgulhe), embirro com alguém, às vezes sem sequer conhecer a pessoa. Seja por juízos prévios e sem fundamento, seja por algum comentário do qual não gostei, seja por uma pontinha de ciúme, seja porque já sei de antemão que a pessoa não presta mesmo, seja por intuição.
Sinto-me estúpida por embirrar com alguém assim (mesmo que sejam poucas as pessoas que me provocam este sentimento), mas acho que acontece a todos. O importante é ter a noção de que é um sentimento muitas vezes sem fundamento e tentar manter o animalzinho cá dentro, que insulta essa pessoa só por respirar, sob controle.
Mesmo tendo este animalzinho cá dentro, foram muitas as vezes que genuinamente tive momentos em que admirei essas pessoas por algum motivo. Coisas tão simples como um sentido de humor bem afinado (e refinado) ou atitudes altruístas que não se esperavam do que se conhece dessa pessoa. E por momentos abre-se ali uma janela que pode dar azo ao fim da embirrância, ou pelo menos sempre relaxa o ambiente.
Nos meses em que estive na vacaria acontecia-me isso com uma rapariga que lá estava. Éramos incompatíveis a nível de feitio, nem digo que ela fosse má pessoa, mas tinha-lhe um pó... e ela a mim, era um facto, mas eu tinha mais motivos que ela, e válidos (eheh). Mesmo assim, havia momentos em que calhava estarmos as duas no escritório e, passados aqueles momentos de silêncio (com os quais estávamos orgulhosamente bastante à vontade), ou uma ou outra comentava qualquer coisa com piada e dali saíam umas boas e genuínas gargalhadas. Ou então nas vezes em que até demonstrou ter algum carinho ou preocupação com um ou outro vitelo ou vaca, é bom ver que afinal não era de todo brutinha (mais psicologicamente que fisicamente). Dali não saiu nem vai sair uma bela amizade, há demasiada incompatibilidade. Mas pelo menos há um concordar em discordar. Não se pode gostar de toda a gente, mas pelo menos pode encontrar-se um ou mais motivos para não se gerar um sentimento muito negativo.
A minha última embirrância, confesso, é por alguém com quem nem troquei uma palavra. Não conheço mais do que aquilo que escreve, seja no blogue ou em comentários. Mas teve uma saída brilhante, tenho de reconhecer que foi brilhante e que gostei. Pode ser que isto me passe. Gostava que me passasse, não gosto de não gostar :)
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Despertares
Agora que acabei de escrever o título não consigo deixar de me lembrar do filme, mas este post não vem a propósito disso.
Quanto a acordar de manhã, especialmente se temos horários a cumprir, cada um com a sua "mania". Quanto a mim, normalmente acordo por volta da mesma hora (perto das 7-8, depende da luz), com ou sem despertador. Se puder dormir mais, sigo dormindo. Pelo sim pelo não, como tenho por vezes o sono bastante pesado ou não descanso como devia, recorro ao despertador sempre que necessário.
A minha relação com despertadores, ao longo dos anos, tem sido complicada. Não pode ser muito violento, senão acordo irritada, desligo o despertador como puder e volto a dormir como se nada fosse. Se for rádio, ou música calminha, bem pode tocar que eu continuo a dormir. Cheguei a ter um daqueles mais clássicos, de campainha, mas por pouco tempo, que aquilo é de levar um santo à loucura:
Aconselhável apenas a quem não precisar de despertador e a quem não se importe com o tic-tic-tic constante |
O que repousa agora na minha mesa de cabeceira está desligado. É aquela questão do rádio (que já nem apanha bem porque uma das gatas roeu o fio da antena) vs buzzer. Isso e cada vez que falta a luz a preguiça que me dá para o acertar, era coisa de ficar uns dias a piscar, o que se torna um pouco desagradável quando acordo durante a noite. É um destes:
Hoje em dia, à falta de um melhor acordar (consigo imaginar umas quantas maneiras de acordar muito mais agradáveis), tenho o meu fiel companheiro, que para pouco mais serve do que para me dar música:
Mesmo assim, consigo dar um toque de insanidade à coisa. O alarme está com esta música (link), com a particularidade de ter a repetição de 2 em 2 minutos. Mais que isso e é o fim da picada. Menos que isso e era melhor ir direita ao Júlio de Matos. De dois em dois minutos consigo ficar com a sensação que carrego no botão para adiar muitas vezes e se a coisa for bem feita levo cerca de 15-20 minutos no máximo para me levantar. Apanhei esta mania quando estava numa casa que não era a minha, sozinha, numa exploração agro-pecuária, quando tinha de estar na vacaria às 7 da manhã, fato de macaco vestido, galochas calçadas. Não deixava era tocar mais que duas-três vezes, que aí tinha o sono bem mais pesado...
Bom dia e boa semana!
domingo, 3 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
Ingredientes de sonho #3
Couscous/Cuscuz Bulgur
Hoje trago estes dois produtos de trigo que, apesar de ligeiramente diferentes, podem ser utilizados de forma semelhante. O couscous é tipico do norte de África: Marrocos, Tunísia, Líbia e Argélia, enquanto o bulgur é mais utilizado no lado europeu: Grécia, Turquia, Arménia (o Brasil também se tornou grande utilizador de bulgur, chamam-no de triguilho ou trigo de quibe).
Enquanto o couscous é formado por pequenos grânulos de sêmola de trigo, o bulgur não é mais do que trigo partido, e por isso tende a ter uma preparação mais demorada. Tanto um como outro permitem uma infinidade de combinações, tanto quentes como frias. São uma boa base para se lhes juntar bacon, legumes, fiambre ou queijo aos cubos, miolo de camarão, ananás, frutos secos, enfim, tudo aquilo de que gostarmos. Também se adapta a todo o tipo de temperos que apreciarmos, o que ainda aumenta mais o potencial destes ingredientes.
Costumo preparar o couscous à parte, medindo a quantidade que desejo, pondo num recipiente, junto-lhe sal, um pouco de alho em pó e orégãos, um fio de azeite e igual medida de água a ferver, deixando repousar até a absorver totalmente. Depois, com um garfo, vou raspando o couscous do recipiente, para ficar soltinho. Em quente costumo fazer com bacon e cogumelos (por vezes também courgette) que preparo numa frigideira, aos quais junto o couscous e ananás caramelizado (feito à parte). Em frio costumo juntar ao couscous já preparado beterraba, tomate, ervas aromáticas e raspa de limão, queijo ralado, cenoura ralada e por vezes maçã aos cubos, temperando como uma salada, ou, quando me está a apetecer abusar, com um pouco de maionese. Gosto muito também de tabbouleh (link), mas ainda não fiz cá em casa. Fica para quando me decidir a fazer hummus (link) e baba ghanoush (link), que também adoro.
Pôr a leitura em dia
Com isto tudo, tenho imensa coisa para ler no mundo da blogosfera, já estive a dar uma olhadela mas depois do almoço ponho tudo em dia.
Tunísia
Acalmados os ânimos, vou partilhar convosco uma das minhas memórias mais bonitas, que teve lugar na Tunísia. Não me lembro do ano, tenho de começar a apontar nas fotografias esse tipo de dados, já que o meu cérebro não colabora. Devia rondar os 17-18 anos, também não vem muito ao caso. Há muitos detalhes da viagem dos quais também não me lembro bem, portanto isto hoje é curto.
Sei que fomos de Portugal num avião da TunisAir cujo nome tinha lá pelo meio a palavra Kacem. A coisa prometia, portanto.
Já no destino, juntámo-nos a mais umas pessoas que vieram do Porto e conhecemos o nosso guia, muito simpático mas não me lembro do nome. Lembro-me que falava português, que era vaidoso como tudo e que se vestia à arabesco mas com estilo, todo o pormenor muito bem planeado. Além do guia do grupo conhecemos também o nosso condutor, visto que íamos numa caravana de 4x4 para todo o lado. Também não me lembro do nome mas era um bastante familiar (de repente só me ocorrem Abdul e Jafar - o do aladin - mas acho que era algo parecido com Mahmud). Era mais calado, mais tímido, só falava francês, mas lá lhe demos a volta e a meio da viagem já estávamos todos à vontade.
Lembro-me do cuidado que o guia tinha em avisar-nos sempre que chegávamos a qualquer lado dos sítios onde podíamos beber sem que dez minutos depois não tivéssemos de ir a correr à casa de banho. Penso que em toda a viagem me escapei de grandes dores de barriga, já não posso dizer o mesmo do meu pai, que fez o "Mahmud" ultrapassar os limites de velocidade a caminho do hotel a pedinchar em francês porque tinha mesmo mesmo MESMO de ir à casa-de-banho ASAP. O "Mahmud", assim como o resto das pessoas no carro, ria-se, claro. Foi antes de chegarmos a este hotel:
Claro que o meu pai zarpou a alta velocidade lá para dentro ainda nós estávamos a sair do carro. É para aprender a beber só água mineral engarrafada. Houve uma parte da viagem em que o guia nos levou lá a um amigo para beber limonada, dizia ele que era a melhor e que era feita com água engarrafada. Foi um bom negócio para todos, porque de facto era capaz de ser a melhor limonada que alguma vez provei, e FRESCA (que a Tunísia é coisa para ser no meio do deserto).
Em Matmata ficámos num hotel com uma construção típica da região, onde as habitações são 'esculpidas', para não dizer 'escavadas', a partir do ambiente envolvente. De facto é do tipo de construção onde se estava melhor, era mais fresquinho e menos pretensioso que os hotéis todos xpto.
O hotel |
Uma das voltinhas na região |
Também em Matmata fomos visitar o local onde decorreram algumas das filmagens do Star Wars. No filme estaríamos então no planeta Tatooine, onde o Luke passou a sua infância com os tios.
O local das filmagens |
O Luke infelizmente não se encontrava lá, tinha ido caçar uns guardas imperiais |
Podia estar um calor infernal, mas tínhamos sempre algo com que nos refrescar, apesar de andarmos sempre dum lado para o outro:
Também andámos a ver ruínas romanas, em Cartago, andámos pelas ruas mais comerciais, onde era obrigatório regatear, apesar de eu não apreciar, vimos mercados mais tradicionais. Trouxe pouca coisa, apesar de as coisas lá serem relativamente baratas. Trouxe incenso, trouxe uns frasquinhos de perfume em vidro trabalhado para a minha mãe, lindos de morrer, e baratos, sendo que já os vi cá à venda em algumas daquelas bancas que tem 1001 coisas do género, com pulseiras e tal, e custavam o triplo, trouxe um penduricalho contra o mau olhado, uma espécie de olho azul, que andou séculos pendurado no retrovisor do carro, não por ser contra o mau olhado mas porque eu gostava mesmo daquilo, era bonito. Cheguei a ver cá à venda mas eram muito mais feios. Ainda o tenho, mas está reformado. Eram zonas bonitas, mas algumas muito turísticas.
Um belo dia, em Tunis, resolvemos pegar em nós e dar uma voltinha sem o guia. Levámos só o essencial, por segurança, e lá fomos nós. Foi engraçado, nada do outro mundo, mas resolvemos voltar para trás quando chegámos a um mercado tradicional e... bom, digamos que com aquele calor, ver carne pendurada às moscas e com uma cor (e o cheiro, senhores, o cheiro) duvidosa... ficou gravada na minha memória a imagem de uma mão de vaca pendurada, meia esbranquiçada/amarelada, com as pontas das unhas enegrecidas.
Tunis |
O calor era, por regra, infernal, mas até se aguentava bem, porque era seco. Lembro-me de uma altura, lá no meio de umas ruínas, calhaus e mais calhaus até onde a vista alcança, perguntei que temperatura estaria ao guia, ele olha para o relógio todo armadilhado que tinha e diz-me que estão 49 graus... surpreendentemente, não me lembro de ter apanhado nenhum escaldão, e oh se sou susceptível...
Quanto à comida, não tenho do que me queixar. Não comi muita carne, porque também não sou muito disso, mas comi muito couscous, de todas as maneiras e feitios. Comi bem, sempre. Nunca houve lado nenhum em que não gostasse da maior parte das coisas que me apresentavam. Foi lá que pela primeira vez vi azeite a servir de entrada, com pão. E que bom que era. Há muito olival para aquelas bandas, e bom azeite.
Mas chegamos à parte que aqui me trouxe, a melhor parte desta viagem, sem qualquer margem para dúvidas. Ksar Ghilane, um oásis no meio do deserto do Sahara (não será no meio, mas parece). E é o típico oásis que nós imaginamos. Palmeiras, água no meio e uma imensidão de areia à volta. Ainda levou bastante até lá chegarmos, lembro-me de pensar que se TODOS os 4x4 por algum motivo se avariassem ali estávamos bem arranjados. A meio caminho havia uma espécie de posto de apoio, com água e outras coisas, e tinha também lá estes amigos:
Raposas-do-deserto, ou fenecos |
Não sei porque lá estavam, não sei o que lhes iam fazer, fiquei um bocado apreensiva, mas elas estavam sossegadas e pareciam bem tratadas, e as pessoas dali não tinham mau ar...
Fizemos algumas paragens para esticar as pernas, e aproveitámos para guardar um pouco da areia do deserto para trazer como recordação. A areia do deserto é tão fininha, e varia de cor de local para local. Ainda tenho ali os frascos numa prateleira, juntamente com calhaus e conchas de outras viagens.
Chegando ao oásis, foi um deslumbramento do princípio ao fim. Fomos ver as nossas tendas, pousar as coisas, tomar um banho e trocar de roupa, para depois nos juntarmos todos para uma festa à noite. Foi lindo, uma fogueira no meio, tudo divertido, os guias e os condutores todos animados, puseram-se a dançar uns com os outros (que isso de dançar homens com mulheres lá não se usa). Foi bonito. Ainda fui à piscina dar uma de foquinha, até a piscina era linda, com água até à borda, com uma cor verde (em vez do tradicional azul) fantástica. No fim da noite, estávamos nós no bar, um dos guias perguntou ao meu grupo (éramos 6 ou 7 ou 8, já não me lembro) se não queríamos ir ver uma coisa bonita. Ninguém percebeu muito bem o quê, mas seguimo-lo. Quando começamos a segui-lo para trás de umas dunas, sem vermos um boi à frente, já estávamos preparados para lutar pela nossa vida. Até que passadas as últimas palmeiras, dei com o céu estrelado mais fascinante que alguma vez vi até agora. Sentámo-nos todos no topo de uma duna a contemplar o céu. Até hoje, sempre que me lembro disto emociono-me. Já não me lembro se ele contou alguma história, eu também de francês não pesco muito. Lembro-me de enterrar as mãos na areia e de sentir as camadas inferiores ainda quentes. Era lua nova, o que facilitou ainda mais a vista. A escuridão do deserto também. Passado um bom bocado lá fomos dormir, mas eu e o meu pai levantámo-nos cedo para ver se dávamos com aquele sítio para ver o nascer do sol. Lá fomos nós, eu ainda fui com a camisola do pijama, que mal abria os olhos. Dei por mim a reparar que no caminho havia imensos trilhos de bichos rastejantes, pelo que na noite anterior não estávamos sozinhos, deviam estar milhares de bichos à nossa volta, mas tudo bem, aproveitei muito melhor assim, sem estar com a preocupação em manter-me viva no meio de cobras e escorpiões. Bom, para dizer a verdade só vi grilos e escaravelhos... mas não interessa. O nascer do sol não foi tão interessante como o céu estrelado, mas foi uma visão bonita de qualquer modo, a imensidão de areia à nossa volta. Estava muita poeira no horizonte, pelo que o brilho do sol estava perfeitamente suportável para olhar directamente, pelo menos até certa altura. Ksar Ghilane é um must-see se forem um dia à Tunísia. Parece que também há boas praias, mas essas não me calharam na rifa. Quem sabe se um dia lá voltar... Podem ver mais fotos aqui (cliquem nas fotos e vejam a galeria toda) ou aqui (link), mas deixo-vos algumas minhas de Ksar Ghilane para terminar:
o acampamento |
a toca de um ser rastejante, como o grilo aqui à esquerda, e os trilhos característicos |
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